terça-feira, 6 de março de 2012

Concessão é uma forma de privataria?

Por Pedro Estevam Serrano, na CartaCapital:

Retorno à minha coluna no pós-carnaval, logo no inicio de fato do ano. Procurarei contribuir semanalmente, e não mais quinzenalmente. Reinicio com um artigo extenso. Sei que artigos extensos não são lidos, mas creio que o tema exige mais reflexão que a síntese como qualidade jornalística aconselha.

A oposição acusa o governo Dilma Rousseff de uma grande contradição: os discursos do PT e da presidenta sempre se pautaram por críticas às chamadas privatizações ocorridas no governo FHC, mas agora, em especial no caso dos aeroportos, o governo federal também se utilizaria do modelo privatizante, como que reconhecendo a privatização como uma medida econômica necessária e imprescindível ao desenvolvimento de nossa infraestrutura.

Lições de um processo em andamento

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A aprovação pela Assembleia Legislativa do Ceará, em outubro de 2010, de um “Projeto de Indicação” recomendando ao governador a criação do Conselho Estadual de Comunicação Social (CECS), apesar de não acolhida detonou uma onda de reações em torno das políticas de comunicação no país. A primeira, foi a homogênea repulsa que a recomendação recebeu por parte da grande mídia regional e nacional. Por outro lado, a iniciativa recolocou na pauta pública um tema fundamental, isto é, a criação dos CECS.

Demóstenes detona sonho presidencial

Por Altamiro Borges

Saiu hoje na coluna de Ilimar Franco, no jornal O Globo:

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O baixo astral tomou conta do DEM diante da revelação de que Carlinhos Cachoeira, que explora bingos e máquinas caça-níqueis, deu uma cozinha de presente de casamento para o líder do partido no Senado, Demóstenes Torres (GO). A imagem do partido sai arranhada, sobretudo diante do discurso em defesa da ética adotado por seus dirigentes. Demóstenes tem articulado para disputar a presidência em 2014, quando pretende se apresentar como linha dura.

Mídia abana indisciplina militar

Por Altamiro Borges

Quando das greves da PM que agitaram alguns estados, todos os jornalões publicaram vários editoriais raivosos condenando a “insubordinação militar” e exigindo uma postura mais dura do governo contra os grevistas. Agora, estranhamente, nenhum jornal condenou abertamente as provocações de alguns oficiais da reserva, também chamados de milicos de pijama, contra o governo Dilma Rousseff.

Dilma cogita golpear leis trabalhistas

Por Altamiro Borges

No último domingo (4), o Estadão noticiou que o governo Dilma Rousseff cogita promover mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre as regressões aventadas, seriam criados os contratos por trabalho eventual e por hora trabalhada. Segundo o próprio jornal, inimigo declarado dos direitos trabalhistas, as alterações atenderiam às demandas das entidades empresariais.

As “novidades” na telinha da Globo

Por Altamiro Borges

Numa festança hollywoodiana, realizada ontem na luxuosa casa de show Via Funchal, em São Paulo, a TV Globo lançou sua grade de programação para 2012. Segundo Portal Imprensa, o evento durou cinco horas e contou com boa parte do elenco das estrelas globais. “A festa teve ares de superprodução”, mas não apresentou grandes novidades.

O advogado do demo Demóstenes Torres

Por Altamiro Borges

O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, ficou mais sujo do que pau de galinheiro com as provas da Polícia Federal sobre a sua ligação com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Mas ele não deve estar lá muito preocupado. Afinal, como disse ao jornal O Popular, o caso já foi abafado pela mídia seletiva. “Só há repercussão em Goiás... Fora disso, a coisa já está superada”, comemora o demo.

Merkel, o protecionismo e a hipocrisia

Por Altamiro Borges

A chanceler Angela Merkel gosta de posar de durona neoliberal, uma nova versão da “dama de ferro” Margareth Thatcher – que o digam os gregos e outros povos europeus espezinhados pela Alemanha na atual crise econômica. Na visita ao seu país da presidenta Dilma Rousseff, ela respondeu com ironia às críticas do governo brasileiro à guerra cambial desencadeada pelas potências capitalistas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Zero Hora é condenado por cafetinagem

Do sempre vigilante blog Cloaca News:

O tabloide gaúcho Zero Hora, principal braço impresso da organização mafiomidiática RBS [afiliada da Rede Globo], foi condenado judicialmente a indenizar, por dano moral, uma senhora aposentada que mora com o pai, um senhor de idade avançada, no município de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O valor da indenização foi fixado em R$ 5 mil.

Mídia tem saudades de Bóris Yeltsin

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Em 2007, quando faleceu o personagem algo bufão que presidiu a Rússia na transição para o capitalismo, Bóris Yeltsin, a Folha Online concedeu-lhe um necrológio no mínimo complacente. E certamente distinto do tom com o qual a mídia, de um modo geral, marca a cobertura das eleições atuais que deram a Vladimir Putin um 3º mandato, sem necessidade de passar pelo 2º turno.

Fifa, vagabundos e a soberania nacional

Editorial do sítio Vermelho:

As descabidas e inaceitáveis declarações do secretario geral da Fifa, Jérôme Valcke, sobre o andamento das obras para a Copa do Mundo no Brasil estão recebendo as justas respostas de membros do governo brasileiro. As palavras de baixo calão do francês refletem um grande preconceito e desrespeito para com nosso país.

O bicheiro, o senador e a Veja

Por Luis Nassif, em seu blog:

A revelação das relações entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira reabre as feridas da Operação Satiagraha e do grampo falso plantado pela revista Veja para reavivar a CPI do Grampo e matar as investigações.

Cadê a indústria que tava aqui?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Serra pode ser criticado por muitos motivos. Mas num ponto é preciso concordar com ele: o Brasil está num proceso de desindustrialização. Logo no início do governo Dilma, publiquei aqui um modesto artigo que tocava nesse ponto – lembrando os alertas lançados por dois importantes economistas: Delfim Neto e Marcio Pochmann.

Por que a Veja é a mais cara do mundo?

Por Pierre Lucena, no blog Acerto de Contas:

Recentemente escrevi um texto falando do equivocado modelo de negócios que estaria sendo utilizado pelas publicações no Brasil para suas edições nos tablets.

A Veja atualmente cobra US$ 4,99 por cada revista no Ipad, a Isto é e a Época cobram US$ 3,99 e a Carta Capital ainda distribui gratuitamente e não definiu o valor da cobrança, que deve iniciar ainda este mês.

Mas eis que esta semana olho a capa da Veja, que vem com o seguinte título: Por que o Brasil tem o iPhone mais caro do mundo?

BBB proíbe livros de brothers e sisters

Por Altamiro Borges

O UOL publicou uma curiosa notícia na sexta-feira (2):

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Produção censura os livros dos participantes

O que Serra fará em dois anos?

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

José Serra assumiu que será candidato à Prefeitura de São Paulo. Tradução: caso seja eleito, o paulistano terá mais dois anos com Serra como prefeito.

O que ele conseguirá fazer nestes 730 dias antes de abandonar o cargo para candidatar-se à Presidência da República?

Tenho lá minhas sugestões:

O contracheque do presidente da OAB

Por José Dirceu, em seu blog:

Como bem diz Elio Gaspari, colunista de O Globo e da Folha de São Paulo, é dura a vida de Ophir Cavalcante, presidente da Ordem dos Advogados (OAB). Para refrescar a memória, Ophir foi um dos mentores da marchinha contra a corrupção realizada dia 7 de setembro, em Brasília (que reuniu perto de 30 pessoas). E é o porta-voz de inúmeras denúncias em nome de uma suposta moralidade na gestão pública. Bateu duro em Antonio Palocci, nas obras da hidrelétrica de Belo Monte, nos passaportes diplomáticos, entre tantos outros assuntos.

Privataria tucana e silêncio indecente

A saúde pública e a campanha da CNBB

Por Altamiro Borges

Pela segunda vez em sua história – a primeira foi em 1984 –, a Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terá como eixo a questão da saúde pública. A iniciativa é bastante oportuna e positiva, já que o governo e o parlamento discutem mecanismos para ampliar os investimentos públicos nesta área que aflige tanto o povo brasileiro.

O Copom e os juros asfixiantes

Por Altamiro Borges

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central volta a se reunir para discutir a taxa básica de juros. O próprio “deus-mercado”, meio zangado, já dá como certa uma nova redução da Selic – de 10,5 para 10 pontos percentuais. Mas nem esta tímida queda deverá reverter os preocupantes sinais de desaquecimento da economia brasileira.