sábado, 12 de janeiro de 2013
Autoritário é não regular a mídia
Por Cadu Amaral, em seu blog:
Sempre quando se fala em regulamentação dos meios de comunicação logo os defensores da “imprensa livre” se insurgem com bravatas alegando ataque à liberdade de expressão. A expressão no Brasil nunca foi realmente livre. Enquanto prevalecerem os monopólios e os oligopólios, não.
Sempre quando se fala em regulamentação dos meios de comunicação logo os defensores da “imprensa livre” se insurgem com bravatas alegando ataque à liberdade de expressão. A expressão no Brasil nunca foi realmente livre. Enquanto prevalecerem os monopólios e os oligopólios, não.
Alvaro Dias não vai se explicar?
Por: Helena Stephanowitz, na Rede Brasil Atual:
Agora a casa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) caiu, e com um empurrãozinho da própria revista Veja (sem querer). O tucano é um dos que mais usa palanque para exigir transparência do governo e de seus adversários. Mas, quando o assunto são suas próprias contas, ele não demonstra ter os cuidados que tanto cobra.
Agora a casa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) caiu, e com um empurrãozinho da própria revista Veja (sem querer). O tucano é um dos que mais usa palanque para exigir transparência do governo e de seus adversários. Mas, quando o assunto são suas próprias contas, ele não demonstra ter os cuidados que tanto cobra.
Energia e os desafios de Dilma
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Há um elemento na conjuntura política que não constitui segredo, mas não é claramente explicitado: a relação dos empresários com a presidente Dilma Rousseff crispou-se nos últimos tempos e eles procuram, ora em Aécio Neves, do PSDB, ora em Eduardo Campos, do PSB, o candidato que seja ao mesmo tempo confiável e competitivo para concorrer com ela em 2014. Embora o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tenha afastado enfaticamente ontem o risco de desabastecimento ou racionamento, os problemas que o país enfrenta no setor jogam água no moinho político, elevando a indisposição dos empresários com a presidente.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Venezuela rechaça patifaria de Jabor
Por Altamiro Borges
No Jornal da Globo de ontem à noite, o "calunista" Arnaldo Jabor voltou a destilar seu ódio teatral contra o governo da Venezuela. Acusou Hugo Chávez de ser um "Mussolini tropical" e disse que com a sua morte se instalará de vez uma "ditadura radical" no país vizinho. De forma irresponsável e criminosa, ele garantiu que "a milícia boliviarana tem 50 mil soldados prontos para a guerra" e outros "60 mil expedicionários cubanos armados" para derrotar a oposição. Num total desrespeito ao povo venezuelano e à democracia, disse ainda que Chávez se sustenta graças à "ignorância popular" e à "distribuição de porções de esmola".
Ofensiva patronal contra a CLT
Em 5 de dezembro, no 7º Encontro Nacional da Indústria em Brasília, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), máxima entidade empresarial do setor, entregou à presidente Dilma Roussef, acompanhada por seis ministros, uma cartilha com 101 propostas para “modernizar as relações de trabalho”, isto é para diminuir o Custo Brasil” flexibilizando e liquidando direitos trabalhistas.
Canal Cidadania e TV comunitária
Por Claudia de Abreu, no Observatório do Direito à Comunicação:
Após muita expectativa das entidades que participam das emissoras comunitárias no Brasil, finalmente saiu a regulamentação do Canal da Cidadania, uma emissora em sinal aberto, que poderá ser captada por todas as TVs com o processo de digitalização. O Ministério das Comunicações publicou no dia 18 de dezembro a portaria nº 489/12, regulamentando o Canal da Cidadania, previsto no decreto que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital (5820/2006).
Após muita expectativa das entidades que participam das emissoras comunitárias no Brasil, finalmente saiu a regulamentação do Canal da Cidadania, uma emissora em sinal aberto, que poderá ser captada por todas as TVs com o processo de digitalização. O Ministério das Comunicações publicou no dia 18 de dezembro a portaria nº 489/12, regulamentando o Canal da Cidadania, previsto no decreto que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital (5820/2006).
Uma semana para não esquecer
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
O jornalismo praticado pelo dispositivo conservador tem cada vez mais o prazo de validade de um pote de iogurte vencido. A 'grave denúncia' da noite azeda no contato com o oxigênio da manhã.
A manchete garrafal e assertiva da hora desaba ao primeiro sopro dos fatos. Como um frango desossado da Sadia, não se sustenta sem os ganchos de uma desconcertante indiferença à realidade.
O jornalismo praticado pelo dispositivo conservador tem cada vez mais o prazo de validade de um pote de iogurte vencido. A 'grave denúncia' da noite azeda no contato com o oxigênio da manhã.
A manchete garrafal e assertiva da hora desaba ao primeiro sopro dos fatos. Como um frango desossado da Sadia, não se sustenta sem os ganchos de uma desconcertante indiferença à realidade.
Telefônica (Vivo) saqueia o Brasil
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Depois de pegar emprestados bilhões de reais a juros subsidiados com o BNDES nos últimos anos, a Telefônica Brasil (Vivo) aprovou, ontem, o pagamento de um bilhão, seiscentos e cinquenta milhões de reais em dividendos, relativos apenas ao lucro auferido nos três primeiros trimestres de 2012. Setenta e quatro por cento dessa quantia, ou o equivalente a quase 500 milhões de euros, vai direto para a matriz, na Espanha.
Cantanhêde expõe Folha ao ridículo
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Otavinho Frias, dono da Folha de São Paulo, deve estar refletindo sobre o custo que a partidarização que impôs ao seu jornal vai cobrando à sua credibilidade. Para usar um jargão jornalístico, ao ter em seu time de colunistas uma militante política como Eliane Cantanhêde, a Folha acaba de colher uma volumosa “barriga” (notícia falsa publicada em destaque).
Gurgel confessa a ausência de provas
Por José Dirceu, em seu blog:
As declarações do procurador-geral da República na edição de hoje da Folha de S.Paulo deixam claro, mais uma vez, que nunca houve provas contra mim na Ação Penal 470, julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
Vitória histórica dos venezuelanos
Editorial do sítio Vermelho:
O dia 10 de janeiro de 2013, pelas dimensões do que aconteceu em Caracas ontem, já entrou para a História da Venezuela e da América Latina como uma das datas mais importantes do processo revolucionário anti-imperialista bolivariano e das lutas democráticas, patrióticas e populares em curso em toda a região.
O dia 10 de janeiro de 2013, pelas dimensões do que aconteceu em Caracas ontem, já entrou para a História da Venezuela e da América Latina como uma das datas mais importantes do processo revolucionário anti-imperialista bolivariano e das lutas democráticas, patrióticas e populares em curso em toda a região.
Silas Malafaia fala demais
Por Valdemar Figueredo Filho, na revista Fórum:
Às vezes, acerta. Mas, no volume com que se pronuncia, desconfio que não consiga se lembrar de quando falou demais. Ainda que ninguém tenha perguntado, ele, exaltado, emite suas opiniões, que mais parecem vereditos. É verdade que fala em nome dele mesmo; porém, fica parecendo que acredita piamente que é o grande formador de opinião do rebanho evangélico no Brasil.
Liberdade de expressão de oligopólios
Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:
O debate sobre a necessidade de democratização da comunicação no Brasil tem sido feito há muito tempo. Movimentos sociais, parlamentares e organizações da sociedade civil defendem a criação de um marco regulatório para o mercado midiático brasileiro, para que se amplie o acesso de diferentes vozes aos meios de comunicação em massa.
As águas roubadas no Sertão
Por Danielle Pereira, no sítio do MST:
O ano de 2012 que, logo no início, já brindou a Paraíba com a pior seca das últimas 4 décadas, viu, em seu desfecho, o anúncio oficial de um outro fim: o das obras do Perímetro Irrigado das Várzeas de Sousa (Pivas). Distante cerca de 400 quilômetros da praiana capital João Pessoa, o projeto de irrigação capta, conduz e distribui as águas dos açudes Coremas-Mãe d’Água para 4.390 hectares de propriedades agrícolas encravadas em pleno Sertão, entre os municípios de Sousa e Aparecida. No entanto, o anunciado do término das obras no fim do ano passado não resolveu o problema apontado. A falta de água tem sido uma constante na vida dos agricultores. E não pela seca.
O ano de 2012 que, logo no início, já brindou a Paraíba com a pior seca das últimas 4 décadas, viu, em seu desfecho, o anúncio oficial de um outro fim: o das obras do Perímetro Irrigado das Várzeas de Sousa (Pivas). Distante cerca de 400 quilômetros da praiana capital João Pessoa, o projeto de irrigação capta, conduz e distribui as águas dos açudes Coremas-Mãe d’Água para 4.390 hectares de propriedades agrícolas encravadas em pleno Sertão, entre os municípios de Sousa e Aparecida. No entanto, o anunciado do término das obras no fim do ano passado não resolveu o problema apontado. A falta de água tem sido uma constante na vida dos agricultores. E não pela seca.
A imprensa no escuro
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Há uma diferença fundamental entre os “apagões” de energia acontecidos na década passada e as oscilações ocorridas na rede no último trimestre: em 2001, o Brasil enfrentava as consequências da falta de investimentos em usinas e redes de distribuição; em 2013, o prolongamento do período de seca em algumas regiões obriga a colocar usinas térmicas em operação, o que pode reduzir os efeitos da política de redução de tarifas.
Cracolândia e as idéias exóticas
Por Mauricio Antonio Ribeiro Lopes, na revista CartaCapital:
Janeiro é um mês fértil em ideias exóticas no governo estadual para a Cracolândia. Há um ano, a desastrada e desastrosa operação militar, substituindo jalecos e aventais por fardas e tonfas, distribuiu violência em doses cínicas e protagonizou a infamante procissão dos crackeiros que a Justiça paulista, em ação do Ministério Público, logo proibiu.
Janeiro é um mês fértil em ideias exóticas no governo estadual para a Cracolândia. Há um ano, a desastrada e desastrosa operação militar, substituindo jalecos e aventais por fardas e tonfas, distribuiu violência em doses cínicas e protagonizou a infamante procissão dos crackeiros que a Justiça paulista, em ação do Ministério Público, logo proibiu.
Venezuela: longe da mídia “técnica”
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
“Vampiros! Miseráveis!”, esbraveja o homem de meia-idade que aparece na TV em mangas de camisa e com um boné vermelho. Não é um manifestante na rua. Trata-se de um dos mais importantes líderes do chavismo. Ele fala em rede nacional. Os “vampiros” são os líderes da oposição. E o homem que fala alto na TV é Jorge Rodriguez, ex-alcaide (espécie de governador) de Caracas.
“Vampiros! Miseráveis!”, esbraveja o homem de meia-idade que aparece na TV em mangas de camisa e com um boné vermelho. Não é um manifestante na rua. Trata-se de um dos mais importantes líderes do chavismo. Ele fala em rede nacional. Os “vampiros” são os líderes da oposição. E o homem que fala alto na TV é Jorge Rodriguez, ex-alcaide (espécie de governador) de Caracas.
Mercado de capitais e jogo da notícia
Por Luis Nassif, em seu blog:
O mercado de capitais é aquele em que se aplicam as regras mais severas visando resguardar a isonomia das informações. Em países modernos, pune-se o uso de informações privilegiadas, a disseminação de informações falsas e todos os fatos que possam provocar manipulação de cotações.
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