sexta-feira, 19 de abril de 2013

A vocação autodestrutiva do PSDB

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

A divisão do PSDB na capital paulista, na maior cidade do país, depois de uma derrota histórica para o PT - que elegeu prefeito Fernando Haddad -, só comprova a falta de liderança e a vocação autodestrutiva do tucanato. Pego em flagrante impondo uma derrota humilhante aos serristas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) faz de conta que não é com ele.

A maturidade política dos venezuelanos

Por Caio Teixeira, no blog Crítica da espécie:

As farsas vão caindo na República Bolivariana. Resta em pé a comprovação da maturidade política do povo e de suas sólidas instituições democráticas. A Venezuela é um pais sério com uma Constituição feita por uma constituinte eleita exclusivamente para este fim e que se dissolveu logo após a promulgação, como os demais poderes. De Chávez, presidente com apenas um ano de mandato, ao último parlamentar, todos encerraram seus mandatos oriundos da velha ordem jurídica, para submeter-se ao voto do povo diante da nova ordem. Passar a ideia de que a Venezuela é uma republiqueta sem lei controlada por um ditador, como criminosamente pinta a mídia golpista internacional e seus colunistas amestrados, é um crime contra a verdade, contra a democracia e contra o jornalismo.

Eduardo Campos engolirá Aécio?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A candidatura de Eduardo Campos está se tornando um fato político curiosíssimo. Pra começar, é cercada de névoas ideológicas, partidárias, políticas… Já está ficando claro que Campos caminha para a oposição. Ele mesmo parece não fazer mais questão de ocultar o fato. Seus encontros, públicos e secretos (e depois vazados), tem sido sempre com os elementos mais radicais da oposição ao governo federal: Roberto Freire, José Serra, Jarbas Vasconcelos. No entanto, ainda não se tem certeza de maneira absoluta sobre sua candidatura, como há em relação à Dilma e Aécio.

Síria, Irã e as manipulações da CNN

Por Antônio Mello, em seu blog:

A ex-repórter da CNN Âmbar Lyon revelou que durante seu trabalho para o canal recebeu ordens para enviar notícias falsas e excluir outras que não favoreciam o objetivo do governo dos EUA de criar uma opinião pública favorável a uma agressão ao Irã e à Síria.

Lyon afirmou ainda que os principais meios de comunicação dos Estados Unidos intencionalmente trabalham para criar uma propaganda contra o Irã para angariar o apoio da opinião pública a uma invasão militar.

Achou normal o ato de Gerald Thomas?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Tempos atrás uma jornalista levou, sem autorização, um bebê de uma maternidade para provar que o local não tinha segurança. Justificou-se que aquilo era uma reportagem. Não, não era. Era sequestro. Lembro-me dessa história quando li a justificativa do diretor de teatro Gerald Thomas para a cena que protagonizou enfiando a mão sob o vestido de Nicola Bahls sem permissão. "A mulher não é um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal", escreveu em sua defesa. Justificou-se que era um alerta à hipocrisia da sociedade, uma performance intimidatória. Não, não era. Era violência.

O balaio de gatos dos partidos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Enquanto, em Brasília, o rolo compressor da base aliada do governo federal aprova na Câmara projeto para dificultar a criação de novos partidos, em São Paulo, o PSDB velho de guerra promove novas cenas explícitas de disputa fratricida entre serristas e alckmistas, desta vez pela direção do diretório municipal.

O falso debate sobre a PEC 37

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate em torno da PEC 37 ocorre num momento especialmente instrutivo para quem se preocupa com a preservação das instituições democráticas.

A PEC, nós sabemos, pretende garantir exclusividade às forças policiais no trabalho de investigação criminal.

A chance de desmascarar a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na noite de quarta-feira (17), o Jornal Nacional começou personalizando as três vítimas fatais do suposto ataque terrorista em Boston, nos Estados Unidos. Deu-lhes nome, história e rostos. A reportagem de cerca de seis minutos gastou mais tempo do que levaria para relatar apenas os fatos.

Lá pelo fim do telejornal, em trinta e sete segundos, o âncora Willian Bonner recitou a seguinte nota sobre quase o triplo de mortes que ocorreram no atentado em solo norte-americano:

Fux vai matar no peito?

Editorial do sítio Carta Maior:

“Sr. Presidente, a colocação topográfica dos embargos de declaração no capítulo de recurso torna absolutamente inequívoca a natureza jurídica desse meio de impugnação. De sorte, que a própria lei estabelece que a interrupção dos embargos de declaração interrompe o prazo para a interposição de qualquer recurso, inclusive dos embargos de declaração”. Luiz Fux, junho de 2006

O Supremo Tribunal Federal resolveu duplicar o prazo para os recursos dos réus na AP 470, conhecida como “mensalão”.

Sem pressão não sai a reforma política

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Ao permitir o desmembramento do chamado “mensalão mineiro” protagonizado pelo ex-governador Eduardo Azeredo, do PSDB, o Supremo Tribunal Federal (STF) possibilitou que réus sem foro privilegiado pudessem ser julgados em primeira instância. Tal entendimento foi desprezado quando se julgou o chamado “mensalão do PT”.

Dia do Índio: Levanta nação originária

Por Elaine Tavares, no sítio da Adital:

Os povos indígenas do Brasil estão de pé. No dia do índio e em todos os dias. Enfrentaram a ocupação de seu território, a escravidão, a servidão, o extermínio, o saque de suas riquezas, e seguem resistindo. Diz a história que não foram poucos aqueles, que nos primeiros tempos da invasão, se deixaram morrer. Preferiram o horizonte de sua mítica "terra sem males" que viver num mundo no qual lhes obrigavam a ter uma fé estranha e a trabalhar obrigado para gente que nem conheciam. Outros fugiram para longe do litoral, abandonando suas raízes, mas nem assim escaparam. A sanha bandeirante adentrou o território e iniciou uma caçada sem precedentes. Tinham a força das armas de fogo. Os poucos que sobreviveram à "pacificação" foram jogados em reservas, sem direitos, tutelados como crianças ou como animais.

Alckmin e a maioridade penal

Por José Nabuco Filho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Não há ardil político mais primário que o de criar um fato para ocultar uma crise de popularidade. E, para isso, não existe melhor estratégia que a demagogia. A ação de um demagogo não se baseia nas reais necessidades da população e sim em seus mesquinhos interesses para a manutenção de seu poder. O demagogo - chamado de “adulador do povo” por Aristóteles - explora os sentimentos do eleitorado, seus anseios mais primitivos.

Venezuela e a democracia dos outros

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Vamos aceitar o fato de que a vitória de Nicolas Maduro sobre Henrique Capriles, domingo, na Venezuela, foi muito apertada. É preciso recordar as evidentes fraudes na Flórida, em favor de Bush, em 2000, e a decisão da Suprema Corte confirmando a sua espúria vitória – sem a devida recontagem dos votos. O governo norte-americano agora se nega a reconhecer o resultado do pleito na Venezuela e anuncia “consultas” com a OEA e a União Européia, enquanto exige a recontagem estrita dos sufrágios.

Latifúndios pagam 0,04% dos impostos

Por Sarah Fernandes, na Rede Brasil Atual:

Com tributações desatualizadas e reduzidas, os latifúndios pagaram em 2011 apenas 0,04% de todos os impostos arrecadados pela União (governo federal, estados e municípios), segundo cálculo do Dieese publicado na cartilha 10 Ideias para uma Tributação mais Justa, lançada este mês, em São Paulo. O Dieese ainda não tem os dados fechados de 2012, mas já sabe que, em relação à arrecadação federal (R$ 992 bilhões), os grande proprietários arcaram com menos de 0,07%.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O poder do capital financeiro

Editorial do sítio Vermelho:

Mais uma vez, o capital financeiro, as forças conservadoras e a mídia privada conseguiram fazer prevalecer a sua pressão. Pela primeira vez em quase dois anos, o Banco Central reajustou os juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, elevando-a para 7,5% ao ano. A decisão ignorou o clamor nacional em sentido oposto, precisamente o de seguir com a política de redução dos juros.

Violência crescente contra jornalistas

Do sítio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):

O assassinato do repórter-fotográfico Walgney Assis Carvalho, ocorrido no dia 14 de abril, em Coronel Fabriciano, na região do Vale do Aço (MG) evidencia, mais uma vez, que o Estado não pode ficar inerte diante deste cenário de crescente impunidade e violência contra os profissionais de Jornalismo no Brasil. A Fenaj, o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e a sociedade exigem dos governos federal e estadual de Minas, do Congresso Nacional e do Judiciário rápidas e eficientes medidas para que a política do terror e do medo não sobrepujem a esperança de um futuro melhor para o Brasil.

Um Feliciano piorado em Minas Gerais

Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Enquanto o Congresso Nacional é submetido a um constrangimento diário desde a eleição do deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), pastor evangélico de discurso homofóbico e racista, para o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, um caso semelhante na forma, mas muito mais grave no conteúdo, permanece escondido na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Em 1º de fevereiro, o tucano Carlos Mosconi assumiu pela quarta vez consecutiva a presidência da Comissão de Saúde do Parlamento mineiro. Médico de formação, Mosconi é idealizador da MG Sul Transplantes, ONG que servia de central clandestina de receptação e distribuição de órgãos humanos em Poços de Caldas, no sul do estado. Segundo uma investigação da Polícia Federal, Mosconi chegou a encomendar um rim para o amigo de um prefeito da cidade mineira de Campanha.

Serra será candidato de Campos em SP?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Seis meses atrás, escrevi: os tucanos querem transformar Eduardo Campos (fortalecido nas eleições municipais de 2012) em linha auxiliar do PSDB; mas é mais fácil os tucanos virarem linha auxiliar do neto de Arraes.

O quadro começa a se delinear…

A alta dos juros em poucas palavras

Por Igor Felippe

O governo Dilma cedeu à pressão dos bancos, da mídia e do PSDB e aumentou os juros.

Em mais uma disputa política, governo se acovardou e optou por atender os interesses do grande capital internacional.

O aumento dos juros pode sacrificar o crescimento neste ano, prejudicando a indústria e a classe trabalhadora.

Qual o jogo da oposição venezuelana?

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

O roteiro que está sendo seguido por Henrique Capriles, candidato derrotado nas eleições de domingo, deve ser observado com atenção. Além de revelar a natureza da direita local, os fatos em curso ajudam a compreender o pacote de iniciativas que já vem sendo incentivado contra governos de esquerda na América Latina.