sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Veja endeusa assassinos de Amarildo

Por Antônio David, no blog Viomundo:

"Todo policial do Bope sai do quartel com seu saquinho plástico. Serve para pôr na cabeça do marginal, apertando bem na base, que fica amarrada no pescoço. O sujeito sufoca, vomita e desmaia. É meio nojento, mas eficaz". Do livro Elite da Tropa, de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel.

Na terça-feira passada, 1º de outubro, a Polícia Civil do RJ entregou ao Ministério Público inquérito pedindo o indiciamento de dez policiais militares que atuavam na UPP da Rocinha.

Classes e luta de classes: o início

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Se há algo de positivo na propaganda sobre a nova classe média, ela consiste em haver despertado muita gente para o fato de que as classes sociais existem. O longo descenso da luta de classes no Brasil, desde meados dos anos 1980, e as novas formas que ela assumiu, levaram muitos a supor que as classes haviam deixado de ser os atores principais da sociedade. E fez com que esquecessem que a sociedade se move e se transforma, fundamentalmente, em virtude da luta entre elas.

Serra voltou e Aécio sumiu

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Até outro dia, Dilma Rousseff tinha liderança folgada nas pesquisas e poderia ganhar já no primeiro turno, Aécio Neves era o candidato do PSDB escalado para perder e Marina Silva estava sem partido para entrar no jogo.

De repente, com a inesperada jogada de Marina de se oferecer ao PSB de Eduardo Campos para acabar com a "polarização PT-PSDB", a mais agitada semana da pré-campanha presidencial chega ao fim com o quadro sucessório absolutamente em aberto. Com as definições no campo da oposição adiadas para 2014, nem se sabe ainda quem serão os candidatos de oposição a Dilma.

Marina, Campos e o efeito Serra

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Marina Silva tem o porte de uma dama inglesa dos tempos vitorianos, saída de uma página de Henry James ou de John Galsworthy. Assim sempre me pareceu colher na voz, nos gestos, no passo, um toque aristocrático absolutamente natural, a contrariar a origem pobre, para não dizer plebeia. Coisas da vida que a mim não surpreendem.

Caiado abre o verbo contra Campos

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Sensacional a entrevista de Natuza Nery e Márcio Falcão com o “ruralista histórico” Ronaldo Caiado, ex-quase-futuro Ministro de Eduardo Campos.

Caiado, que está se sentindo traído e abandonado por toda a parte – leia aqui como ele diz que os médicos, ao aceitarem um acordo para que os colegas estrangeiros possam trabalhar, também o apunhalaram – abriu o bico e entregou o assédio de Eduardo Campos, que agora o nega.

Um bela entrevista com Lula

Estadão ataca faixas de ônibus em SP

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pense em uma antiga e mastodôntica empresa familiar que se confunde com os piores erros que se cometeu no país e na cidade em que está sediada e você estará pensando no jornal O Estado de São Paulo. O que essa empresa causa em São Paulo não difere do que outras da mesma natureza causam no resto do país, de forma que este texto tem interesse nacional.

Péssima notícia para os trabalhadores

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

O Brasil retornou à condição nada honrosa de campeão mundial dos juros altos depois que o Comitê de Política Econômica do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic para 9,5% ao ano na noite da última quarta-feira, 9. Em termos reais, ou seja, depois de descontada a inflação, a taxa básica é de 3,5%, a maior do planeta.

O jeito manso de Eduardo Campos

Por Renato Rovai, em seu blog:

O programa partidário do PSB acaba de apresentar ao país em rede nacional de rádio e TV, Eduardo Campos. Ele que foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo de Lula, que se elegeu governador de Pernambuco em 2006 com o apoio de Lula e cujo partido apoiou o governo Dilma até o mês passado simplesmente fez de conta que isso não existiu na sua trajetória.

"Príncipe da Privataria" em Brasília

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na terça feira (15/10), o jornalista Palmério Dória lança seu mais novo livro, O Príncipe da Privataria (Geração Editorial, R$ 39,90), em Brasília (DF). A obra consiste em uma grande reportagem de 400 páginas, 36 capítulos e 20 anos de apuração sobre as polêmicas em torno da compra da reeleição de Fernando Henrique Cardoso (FHC). A atividade acontece no Sindicato dos Bancários (SHCS 314/315, Bloco A, Asa Sul), a partir das 19 horas.

Robin Hood tinha razão

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

"A desigualdade mata”, afirmou o epidemiologista britânico Richard Wilkinson ao constatar que nas regiões menos igualitárias os índices de mortalidade são mais altos.

Os pesquisadores Frans de Waal e sua colega Sarah Brosnan, ao testar macacos-prego, verificaram que eles se zangavam ao ver um companheiro receber uma recompensa melhor. Sarah entregava um seixo a um dos animais e, em seguida, estendia a mão para que o macaco o devolvesse em troca de um pedaço de pepino. Os dois macacos aceitaram a troca 25 vezes consecutivas.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Chutando para todos os lados

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A terça-feira (8/10) registra as escaramuças entre os neurônios da imprensa para desvendar o significado da aliança política entre a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. A fundadora da frustrada Rede Sustentabilidade encontra no Partido Socialista Brasileiro uma sigla com nome tradicional para amarrar seu projeto político que se pretende inovador.

Serra chega tarde com suas críticas

Por José Dirceu, em seu blog:

O sempre presidenciável tucano José Serra chegou tarde com essas suas críticas ao troca-troca de partidos das últimas semanas, classificado por ele como “mercado partidário”. Em palestra na federação das associações comerciais do Rio Grande do Sul, ontem, em Porto Alegre, ele afirmou que “tempo de TV no Brasil e verba do fundo partidário viraram mercadoria”. Errou feio, ainda, ao acusar o governo Dilma Rousseff de “cúmplice” da prática.

Os abusos de poder na USP

Por Jorge Luiz Souto Maior, no sítio Carta Maior:

Em junho deste ano, em meio às manifestações populares que marcaram uma mudança no país sobretudo no que se refere à relevância dos direitos sociais, cerca de 100 trabalhadores terceirizados da USP ficaram sem receber salários por vários dias. O salário de maio foi pago apenas no dia 17 de junho, sendo que isto se deu apenas em decorrência de greve realizada entre os dias 10 e 14 do mesmo mês, que provocou, inclusive, a intervenção da administração da Universidade para que a situação fosse resolvida. A solução, ademais, foi parcial porque outros benefícios, também em atraso, não foram imediatamente acertados.

O enigma black bloc

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O movimento black bloc adquiriu uma magnitude tal no Rio de Janeiro que não nos resta outra saída senão procurar compreendê-lo. A repressão não adiantará muito, porque se se trata realmente de uma tendência com apoio popular, qualquer violência do Estado apenas servirá para legitimá-la ainda mais e fazê-la crescer. Quando uma revolta recebe apoio popular, como está acontecendo, ela se torna bíblica.

Unir o povo contra frente de oposições

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Editorial do sítio Vermelho:

A mídia golpista, centro dirigente das forças da oposição neoliberal e conservadora, está em plena campanha para que se forme um cenário pré-eleitoral de “frente de oposições”. O objetivo explícito é, custe o que custar, derrotar a presidenta Dilma Rousseff e assim interromper o ciclo político progressista aberto com a eleição de Lula em 2002.

FHC, sujeito oculto

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A entrada de Fernando Henrique Cardoso no debate sobre a ação penal 470 apenas confirma com pompa e circunstância aquilo que sempre se soube.

O julgamento de réus que integravam o governo Lula, agora em sua etapa final, é um processo politizado, que mobiliza interesses que nada têm a ver com o distanciamento e frieza que se espera numa decisão com base nos fundamentos do Direito.

A crise entre Marina e Eduardo Campos

Aroeira
Do blog Diário do Centro do Mundo:

Casamentos de conveniência dão problemas rapidamente. Marina e Eduardo Campos, por exemplo. Nem bem os rojões que marcaram as núpcias políticas entre os dois deixaram de varrer os céus as desavenças já estão aí, tonitruantes como a voz de Fred Flintstone. Simplesmente nenhum dos dois quer servir de escada para o outro. Quer dizer: ambos querem ser candidatos à presidente, não a vice.

Soninha para presidente. É piada!?

Por Altamiro Borges

O blogueiro Josias de Souza, da Folha, publicou nesta semana uma notinha divertida sobre os dilemas do PPS: “Após tomar distância de Aécio Neves (PSDB), se oferecer a Eduardo Campos (PSB), flertar com José Serra (PSDB) e ser refugado por Marina Silva (Rede), o partido rediscute todas as alternativas anteriores e mais uma: a escolha de uma opção presidencial própria. Uma ala do PPS passou a defender o lançamento da candidatura de Soninha Francine, ex-vereadora e candidata da sigla à prefeitura de São Paulo”.

"Deus-mercado" festeja alta dos juros

Por Altamiro Borges

Pela quinta vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (9) elevar a taxa básica de juros. A Selic subiu meio ponto, pulando de 9% para 9,5% ao ano. A absurda decisão foi tomada no mesmo dia em que o próprio IBGE anunciou que a inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou abaixo de 6%, o que desmente o discurso terrorista da mídia e dos banqueiros sobre a explosão inflacionária para justificar a alta dos juros. Mesmo assim, o Banco Central se dobrou novamente à pressão da ditadura do capital financeiro. Um crime contra a nação!