Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A ironia incompreendida de Antônio Prata, na Folha, diz muito sobre o Brasil, hoje. Como observou Suzana Singer, com a sutileza necessária, “tempos estranhos estes em que a imprensa tem que ser explícita sobre o que é real e o que é ficção.”
As ironias são um recurso sofisticado da crítica social, mas só podem ser compreendidas numa sociedade em que os fatos estão bem estabelecidos e o leitor não tem dificuldade para entender a intenção real do autor.
A ironia incompreendida de Antônio Prata, na Folha, diz muito sobre o Brasil, hoje. Como observou Suzana Singer, com a sutileza necessária, “tempos estranhos estes em que a imprensa tem que ser explícita sobre o que é real e o que é ficção.”
As ironias são um recurso sofisticado da crítica social, mas só podem ser compreendidas numa sociedade em que os fatos estão bem estabelecidos e o leitor não tem dificuldade para entender a intenção real do autor.