sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cai castelo de cartas de Barbosa

Por Breno Altman

As palavras finais do presidente da corte suprema, depois da decisão que absolveu os réus da AP 470 do crime de quadrilha, soaram como a lástima venenosa de um homem derrotado, inerte diante do fracasso que começa a lhe bater à porta. A arrogância do ministro Barbosa, abatida provisoriamente pelo colegiado do STF, aninhou-se em ataque incomum à democracia e ao governo.

A quarentena dos juízes no palanque

Por Dalmo de Abreu Dallari, no Jornal do Brasil:

Os juízes exercem atividade política em dois sentidos: por serem integrantes do aparato do poder do Estado, que é uma sociedade política, e por aplicarem normas de direito, que são necessariamente jurídico-políticas. Com esta observação inicio um capítulo de meu livro O poder dos juízes, capítulo intitulado Assumir a politicidade, no qual procuro demonstrar a necessidade e conveniência de assumir a politicidade implícita no desempenho das funções jurisdicionais. Além desse aspecto mais amplo da politicidade, acrescento mais adiante que o juiz é cidadão, exerce o direito de votar, o que, obviamente, implica uma escolha política.

Mídia e Barbosa são derrotados

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com o resultado de 6 a 5 a favor dos réus no final do julgamento dos embargos infringentes, que derrubou a condenação por crime de formação de quadrilha e deixou os ex-dirigentes petistas José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares fora do regime fechado de prisão, os "black blogs" da grande mídia e o presidente do STF, Joaquim Barbosa, além dos quatro ministros que o seguiram nos votos vencidos, acabaram sendo os grandes derrotados no último capítulo da novela do processo do mensalão.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cadê a crise dos urubulinos?

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Por Rodrigo Vianna e Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

Há, sem dúvida, muitos problemas na economia brasileira: dependência excessiva de produtos primários, indústria estagnada e, principalmente, juros extorsivos – impostos pela chantagem dos grupos financeiros (associados à velha mídia corporativa). Ainda assim, o Brasil mostra força. Em meio à crise mundial, seguimos crescendo. Em 2013, nossa economia cresceu 2,3%, atrás apenas da Coréia do Sul e da China.

A oportuna lição de Barroso no STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O ministro Luiz Roberto Barroso deu uma aula de justiça, ontem.

Desde o início da ação penal 470 nós ouvimos a tese de que o país precisava de um julgamento exemplar. O argumento é que estávamos diante de uma denúncia histórica, cujo resultado teria um grande efeito simbólico.

Barroso disse:

STF tem um presidente sem compostura

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O presidente do Supremo Tribunal Federal é eleito pelos ministros da Corte.

Ele representa a vontade da Corte, muitíssimo mais do que a sua própria.

E, por isso, é o primeiro a dever respeito para com as decisões da maioria de seus pares.

O que Joaquim Barbosa fez, entretanto, hoje, ao ter de proclamar o resultado da votação dos embargos infringentes sobre o crime de formação de quadrilha foi do mais profundo desrespeito aos demais ministros.

OAB desmente "regalias" na Papuda

Do blog de José Dirceu:

Com base em supostos depoimentos, em diz-que-diz, em ouvi dizer, a imprensa vem noticiando que os réus petistas condenados na AP 470 têm recebido “regalias”. Esses supostos privilégios existem somente em relatos de reportagens e até agora não foi apontado qualquer outro indício mostrando sua existência. Pelo contrário.

STF rejeita formação de quadrilha

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 5, que não houve do crime de formação de quadrilha para a prática do chamado “mensalão”, durante o julgamento dos embargos infringentes da ação penal 470, nesta quinta (27). A decisão reforma o entendimento manifestado pela corte em 2012, quando o tribunal contava com composição diversa: ao invés dos ministros Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, votaram Cezar Peluso e Ayres Britto.

Copom e juros: Mais do mesmo veneno

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

Capitulando à pressão das forças conservadores, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu na noite desta quarta-feira, 26, aumentar em 0,25% a taxa básica de juros, Selic, fixada agora em 10,75%. Foi a oitava elevação consecutiva desde que as autoridades resolveram mudar o viés da política monetária, em abril do ano passado, consolidando a posição do Brasil como campeão mundial dos juros altos.

O STF e os crimes da sua politização

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Não existe maior prazer ao verdadeiramente intelectual do que o de desvendar de forma simples enigmas aparentemente complexos. Foi o sentido do voto do Ministro Luis Roberto Barroso ontem, no STF (Supremo Tribunal Federal). Didaticamente, desnudou a enorme politização em que o STF se meteu no julgamento da AP 470.

Brasil e o jornalismo dos advérbios

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A economia brasileira foi a terceira do mundo em crescimento no ano de 2013, ficando atrás apenas de China e Coreia do Sul, respectivamente. Apesar disso os “especialistas” da imprensa grande irão propagar os “mas”, os “entretanto”, os “todavia”, os “contudo” e os “veja bem”. Para fazer você pensar que o país vai desmoronar se Dilma for reeleita.

Joaquim Barbosa morreu pela boca

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O escritor argentino Ricardo Piglia, num de seus ensaios, propõe uma tese segundo a qual um conto oferece sempre duas histórias. Uma delas acontece num descampado aberto, à vista do leitor, e o talento do artista consiste em esconder a segunda história nos interstícios da primeira.

Agora sabemos que não são apenas escritores que sabem ocultar uma história secreta nas entrelinhas de uma narrativa clássica. O ministro Luís Roberto Barroso nos mostrou que um jurista astuto (no bom sentido) também possui esse dom.

Renúncia de Azeredo e o futuro do PSDB

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Abandonado pelo partido que ajudou a fundar e presidiu, Eduardo Azeredo fez o que restava para tentar escapar de punições pelo “mensalão” do PSDB em Minas Gerais, ao renunciar ao mandato de deputado na quarta-feira 19. O PSDB busca manter distância do caso, mas tem razões de sobra para comemorar a decisão. Sobretudo o presidente do partido, senador Aécio Neves. O processo contra Azeredo é uma dupla ameaça. Atrapalha o sonho presidencial de Aécio e a disputa pelo governo de Minas, terra do senador e do segundo maior eleitorado do País, sob comando dos tucanos desde 2003.

A decisão do STF e os incoerentes

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não poderia haver prova maior da hipocrisia surreal que se estabeleceu neste país a partir do julgamento da Ação Penal 470 (vulgo mensalão) do que a reação da mídia e de parte dos ministros do STF ao perderem a última etapa de um jogo que ganharam de lavada em 2012 ao conseguirem condenar a penas duríssimas os condenados pelo julgamento daquela ação.

FHC e tucanos 'mentem' sobre o Real


Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) rebateu hoje os pronunciamentos de algumas das principais lideranças do PSDB feitos ontem (25) em sessão solene no Senado para comemorar 20 anos do Plano Real. “Eles têm contado uma história que não corresponde à realidade documentada nas estatísticas do Banco Central, do Ministério da Fazenda, do IBGE, do Ipea, do Dieese, da Fundação Getúlio Vargas. Existem estatísticas, não adianta brigar com números”, disse Berzoini, ex-ministro da Previdência e do Trabalho do ex-presidente Luiz Inácio Lula, entre 2003 e 2005. "Fernando Henrique mais uma vez mentiu, assim como os tucanos, nesse ato do Senado."

A Copa do Mundo e o terror

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo federal anunciou, em reunião da qual participaram representantes da área de logística e segurança dos 32 países envolvidos, que o Brasil vai investir mais de um bilhão de reais, e mobilizará 170.000 homens das polícias, do exército e de segurança privada durante a realização do evento, nas diversas cidades-sede, de 12 de junho a 13 de julho deste ano.

A Ucrânia será anexada pela OTAN?

Por Pepe Escobar

Qualquer um que acredite em um profundo enamoramento de Washington pela “democracia” na Ucrânia deve acessar o eBay, onde as Armas de Destruição em Massa (ADM) de Saddam Hussein foram encontradas e estão à venda pela melhor oferta.

Ou prestar atenção às “non-denial denials” (afirmações suspeitas) da administração Obama, que jura diariamente não haver uma “guerra por procuração” ou uma Guerra Fria revisitada na Ucrânia.

Quando jornais e revistas eram reis

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Jornalista que não pensa digitalmente é jornalista morto”, disse outro dia a um jovem jornalista. Antes de vir para Londres, minha convicção, compartilhada com os jornalistas com os quais eu trabalhava, era uma divisão de atenções: “um olho no papel, outro na internet”. É uma frase obsoleta, hoje. Mais adequado, agora, em minha opinião, seria: “Um olho no papel, dois na internet”. A Era Digital está aí. Como tudo, tem vantagens e desvantagens, tira e dá, e pessoalmente acho que o saldo é amplamente favorável, dado o caráter tenebroso que a mídia corporativa tomou nos últimos anos.

PAC-2: O que não é destaque na mídia

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Bolsonaro: derrota do milico homofóbico

pigimprensagolpista.blogspiot.com.br
Por Altamiro Borges

Num votação tensa e apertada - dez votos a oito -, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal elegeu nesta quarta-feira (26) o deputado Assis do Couto (PT-PR) para a sua presidência. Com isso, afastou o risco da instância ser tomada por um dos mais notórios direitistas do parlamento, o ex-militar Jair Bolsonaro (PP-RJ). Famoso por suas posições homofóbicas e contrárias aos direitos humanos e pela defesa histérica da ditadura e de suas torturas e assassinatos, o deputado disputou a vaga com uma candidatura avulsa e teve o apoio do ex-presidente da comissão, o também reacionário Marco Feliciano (PSC), e da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.