sábado, 3 de maio de 2014

Em guerra contra a Nestlé

Por Marina Almeida, no site da Agência Pública:

Da varanda do apartamento onde mora, Alzira Maria Fernandes olha para o Parque das Águas, em São Lourenço (MG), com tristeza. “Só acha bonito quem não viu como era antes. Eu frequentava muito ali. Era uma maravilha. Agora a Nestlé está acabando com tudo.” A principal preocupação da aposentada não está nos jardins planejados nem na mata nativa que o espaço, de 430 mil metros quadrados, abriga, mas no que ele esconde em seu subsolo: nove fontes de raras águas minerais e gasosas, com propriedades medicinais, que começaram a se formar há algumas dezenas ou centenas de anos.

Mídia monopolizada afeta a economia

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Já há amplos estudos sobre a falta de democratização dos meios de comunicação de massa, sobretudo a televisão, na influência política. A mídia influiu na sustentação da ditadura e nos resultados das eleições após a redemocratização. Mesmo que desde 2002 não consiga decidir quem sai vitorioso nas eleições presidenciais, a mídia conservadora e neoliberal tem sido decisiva para levar as eleições ao segundo turno. Tem sido fundamental também para eleger um parlamento de maioria conservadora, que impede reformas populares e conserva os privilégios de quem detém o poder econômico, incluindo aí os donos da própria mídia.

PT esboça reação. Será eficaz?

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Há alguns anos os blogueiros de esquerda abriram espaço na internet para três movimentos sociais que consideram politicamente importantes e que militavam por:

1. Universalização da banda larga, com acesso gratuito em espaços públicos;

2. Democratização da mídia, que inclui regulamentação das concessões eletrônicas, apoio às rádios comunitárias, financiamento para os sem voz e combate à propriedade cruzada, dado que nossa mídia corporativa é controlada majoritariamente por homens brancos ricos e conservadores;

3. Neutralidade na rede, para evitar que o conteúdo do site de O Globo ande mais rápido que o do Escrevinhador.

Bolívia, ontem; Haiti, hoje

Por Marco Piva

Não é do desconhecimento de ninguém que o mundo vive atualmente uma onda que busca no conservadorismo mais arcaico a solução de todos os problemas econômicos e sociais. O xenofobismo, para dar um exemplo, renasce na Europa com uma força impressionante e não será surpresa se, no rastro dessa pólvora, até mesmo o nazifascismo reaparecer. No livro “Os inimigos íntimos da democracia” (Companhia das Letras, 2012), o filósofo húngaro Tzvetan Todorov alerta que “o discurso democrático (...) vem sendo corroído pela proliferação dos populismos de diversos matizes ideológicos”.

Porque tudo isso é política

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
 

Silvio Berlusconi dispensa apresentações e a respeito da lamentável figura direi apenas que começa para ele a prestação de serviço a doentes de Alzheimer. Trata-se de cumprir a pena cominada com sentença definitiva no processo por fraude fiscal. Outras condenações virão inexoravelmente, e bem mais pesadas, inclusive por compra de votos para derrubar o governo de Romano Prodi em 2008.

Agora é Dilma versus Globo!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Rui Falcão falava no comício do PT , quando anunciou os dois compromissos prioritários do Partido: a reforma política, com plebiscito e Constituinte Exclusiva; e a Ley de Medios.

Aí, a plateia, em coro, bem alto, gritou:

“A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”.

Ética e o vídeo de Dirceu na prisão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

O episódio do vídeo de Dirceu na prisão oferece uma excelente reflexão sobre os limites da mídia.

Melhor: sobre a falta de limite.

Na Inglaterra, quando se soube que um tabloide de Murdoch invadira a caixa postal do celular de uma garotinha sequestrada (e morta) a questão dos limites irrompeu fulminantemente.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mídia tucana abafa crise da água em SP

Por Altamiro Borges

O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira atingiu nesta sexta-feira (2) o patamar mais baixo da sua história (10,4%). Com exceção da “área técnica” do governo tucano, os especialistas do setor garantem que será inevitável o colapso da água no estado mais rico da federação. Em vários bairros da capital e municípios da Grande São Paulo, o “rodízio” – nome fantasia do racionamento – já é uma realidade. Mesmo assim, Geraldo Alckmin, maior responsável pela tragédia, posa de “picolé de chuchu” e a mídia amiga – que suga bilhões em anúncios publicitários dos cofres públicos – tenta abafar o caso. O assunto não é manchete dos jornalões e nem motivo de criticas hidrófobos dos comentaristas da tevê.

Pochmann e o mito da 'nova classe média'

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

O economista Márcio Pochmann, professor titular da Unicamp, avalia que a classe trabalhadora brasileira expandiu no último período e pode comemorar a situação da economia neste 1º de maio. “O Brasil vive uma situação muito diferente do quadro internacional, que discute perdas, desemprego e declínio”, afirma.

Paulinho e Aécio: Começou a baixaria!

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O que já se podia imaginar aconteceu, na tarde desta quinta-feira, durante as comemorações de 1º de Maio promovidas pela Força Sindical, em São Paulo: ao lado do presidenciável tucano Aécio Neves, Paulo Pereira da Silva, deputado federal e presidente do partido SDD, mais conhecido por Paulinho da Força, mandou ver: "Temos uma corrupção desenfreada. O governo que deveria dar exemplo está atolado na corrupção. É o governo que, se investigar a fundo o caso da Petrobras, quem vai parar na Papuda é ela". Em seguida, pediu ao público que mandasse uma banana para a presidente.

Democracia na rede, marco para nação

Por Manuela D´Ávila, no site Vermelho:

Conforme o Ibope, no ano passado, o Brasil atingiu a marca de R$105 milhões de internautas. A sanção do Marco Civil da Internet significa a regulação responsável por assegurar as liberdades civis e seus princípios na rede: privacidade, neutralidade e a preservação de direitos constitucionais. Sem esses princípios, não há democracia. Ou seja, a aprovação do Marco Civil é uma grande conquista.

Globo e a certeza da impunidade

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

Trecho de uma reportagem publicada pelo Globo na edição de quinta-feira (1/5) esclarece como os operadores de crimes financeiros se sentem seguros e confortáveis em suas atividades. A personagem principal da história é a doleira Nelma Kodama, considerada responsável por uma das quatro maiores centrais de movimentação ilegal de moeda estrangeira no Brasil.

PT prevê disputa eleitoral mais dura

Por Marco Weissheimer, no site Sul-21:

O Encontro Nacional de Tática Eleitoral, que o PT realiza neste final de semana em São Paulo, debaterá e votará o texto de tática e estratégia eleitoral para a campanha deste ano e também definirá as diretrizes gerais para o programa de governo. A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são presenças confirmadas na abertura do evento. Participarão do encontro 800 delegados eleitos no Processo de Eleição Direta (PED) de 2013, dirigentes nacionais do partido e outras lideranças petistas.

Todo mundo é branco na Copa da Globo

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

Estreou na noite de 23 de abril a campanha da Rede Globo para a Copa do Mundo. Com o tema “Somos um só”, a emissora dá um show no que diz respeito a transformar o Brasil num país branco. Você até verá negros no vídeo, porém, são corpos constrangidos e quase fora de enquadramento. Será que para a referida emissora a negritude brasileira deve ser envergonhada e ficar fora da tela?

As violações à liberdade de expressão

Por Marcela Belchior, no site da Adital:

Censura não institucionalizada mata oito defensores de direitos humanos e quatro comunicadores no Brasil em 2013. Produzido pela organização Artigo 19, que trabalha pela liberdade de expressão e informação, o relatório "Violações à Liberdade de Expressão”, lista crimes e infrações como essas, registradas em todo o país contra comunicadores e defensores de direitos humanos no ano passado.

A prisão de Genoino no 1 de Maio

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A prisão de José Genoíno é um novo sinal político. Só durante a ditadura os militantes do movimento operário eram presos no 1 de maio. Depois disso, a data era respeitada. Havia um compromisso tácito, um respeito por aqueles milhões de brasileiros que ajudaram a transformar o país numa democracia.

As provocações nos atos do 1º de Maio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O 1º de maio de 2014 teve um episódio inédito nas mega comemorações do Dia do Trabalhador que as centrais sindicais promovem anualmente em São Paulo. Neste ano, políticos petistas foram vaiados em ato da Central Única dos Trabalhadores, que apoia o governo Dilma e tem ligações históricas com o PT.

Eleições e a Lei da Mídia Democrática

Por Jonas Valente, no Observatório do Direito à Comunicação:

Entre os dias 25 e 27, mais de 80 representantes de organizações da sociedade civil de todo o país se reuniram na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), para a plenária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Criado em 1991, o Fórum é o principal espaço de congregação de sindicatos, movimentos sociais e coletivos que lutam por uma outra mídia no país.

Ampliar conquistas; impedir retrocessos

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Num mundo que segue abalado, há mais de sete anos, pelos efeitos da grande crise do capitalismo, os trabalhadores de todos os continentes celebram o 1º de Maio reforçando suas jornadas em defesa de seus direitos, contra o desemprego, o arrocho salarial e o corte de direitos sociais.

1º de Maio: a encruzilhada brasileira

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

O jogral do Brasil aos cacos esforça-se por convencer a sociedade de que seus pés tateiam o precipício no qual o PT transformou tudo aquilo que um dia já foi uma economia de fundamentos sólidos, um país de vida aprazível.

Narra-se o Brasil abanando leques para os donos da casa-grande.

Dá-se a isso o nome de jornalismo; o resto é ideologia.