sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Os riscos da vitimização de Marina

Por Cláudio Gonzalez, no site da Fundação Mauricio Grabois:

A campanha midiática que busca transformar Marina Silva em vítima dos “ataques” do PT pode dar certo se Dilma e seu arco de apoiadores errar a mão, exagerar na dose e partir para ataques pessoais transformando a adversária em vítima real. Mas também pode dar errado se o eleitor perceber que este discurso de vitimização não encontra respaldo na realidade.

Neste caso, ao invés de vítima, Marina pode acabar sendo vista como uma pessoa despreparada e sem forças para enfrentar adversidades.

Um Datafolha péssimo para Marina

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Muitos não entenderam quando, na última terça-feira (16), este Blog publicou post intitulado Ibope: ótimo para Dilma, bom para Aécio e péssimo para Marina. Isso ocorreu porque poucos entendem que pesquisa não se lê literalmente, mas pelas tendências ao longo do tempo.

O fato, porém, é um só: o Datafolha “amarelou” e publicou uma pesquisa basicamente igual à do Ibope – de 3 dias antes –, mas sem “mexidas” nas famigeradas “margens de erro” que há meses vêm turvando as pesquisas sobre a eleição presidencial.

Dois pesos, duas campanhas

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A crônica da campanha de 2014 já registra um momento patético em que se procura impedir que a população possa debater com liberdade a mais polêmica e, do ponto de vista de muitas pessoas, a mais nociva proposta surgida na campanha presidencial. Estou falando da independência do Banco Central, que se tornou a principal bandeira de política de Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas. Com apoio de uma lei do regime militar, Marina pede que a propaganda adversária seja censurada. Quer retirar a propaganda do ar e quer direito de resposta.

Onda Marina arrefeceu, mas não morreu

Por Renato Rovai, em seu blog:

As últimas pesquisas CNT, Datafolha e Ibope mesmo com algumas diferenças apontam para uma recuperação da candidatura da presidenta Dilma e uma pequena queda de Marina no primeiro turno. Em todas elas há um empate técnico entre ambas no segundo turno, mas com se mantendo na frente.

Tucana foge de CPI da crise da água

Do blog de Zé Dirceu:

É aquele negócio que a gente registra aqui sempre: para não falar sobre as medidas e obras preventivas que não adotaram, nem fizeram, levando o sistema Cantareira a praticamente secar, os tucanos fogem de qualquer risco de falar de racionamento, como o diabo foge da cruz. Quem fugiu, agora, foi a presidente da Sabesp, Dilma Penna.

A "escolha de sofia"do PSDB

Por Antônio Mello, em seu blog:

Com o cada vez mais evidente fiasco da candidatura Aécio, tucanos que têm algo mais na cabeça além do cenário imediato da eleição começam a botar na mesa duas alternativas:

- apoiar Marina, em troca de cargos numa possível futura administração, já que programas são semelhantes;

Aécio como linha auxiliar de Marina

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Há um racha no PSDB sobre a estratégia de campanha.

Aécio acha que deve continuar atacando Marina. Menos do que fará contra Dilma, mas, ainda assim, está convicto de que precisa criticar Marina - por uma razão óbvia e ululante: ela é sua principal adversária quanto ao objetivo de ir para um segundo turno.

FHC e o tucanato paulista insistem na mesma tecla que vêm batendo desde a morte de Eduardo Campos: preservar Marina para facilitar a aproximação com o PSDB.

A real polarização na sociedade

Por Wladimir Pomar, no site da Adital:

Há certa tendência em considerar que a polarização PT-PSDB, que se tornou evidente nas eleições de 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, foi apenas uma polarização pelo domínio partidário da máquina do Estado. Tal visão prevalece tanto na esquerda da esquerda quanto na chamada "terceira via”. E se reflete nas propostas de estatização completa, pela esquerda da esquerda, e nas propostas de uma "nova política”, que crie uma "união” de todo o país, pela "terceira via”.

STF pode flexibilizar leis trabalhistas

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

A Consolidação das Leis do trabalho (CLT) é sempre motivo de debate entre diversos setores da sociedade. Em época de eleição, promessas de “modernização” dos direitos trabalhistas arrancam suspiros de empresários em todo o país. Mas, a maior ameaça a esses direitos neste momento está em outra casa: o Supremo Tribunal Federal.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Para entender a decadência da Globo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Não vou arriscar análises sobre imagem de apresentador A ou B. Como telespectador eventual do Jornal Nacional (nenhum desprezo, apenas o fato que meu eletroeletrônico diário é o computador) sempre admirei a imagem e a postura firme e sóbria de Fátima Bernardes e a discreta informalidade de Patrícia Poeta, especialmente na campanha da Copa. Quando não avança além das chinelas, o próprio William Bonner, é um senhor apresentador.

Marina e os direitos trabalhistas

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina desmente Marina, mais uma vez.

Um dia depois de ter dito a pequenos empresários que iria “atualizar” as leis trabalhistas, ela investiu contra as próprias declarações.

Disse que os direitos dos trabalhadores são “sagrados”.

FHC desesperado: “Eu apelo mesmo”!

Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC, um dos políticos mais rejeitados da história do país – rifado até por Aécio Neves nos seus programas de televisão –, está desesperado. Pelo jeito, ele também já antevê o fim melancólico do PSDB – como previram nestes dias o filósofo tucano José Arthur Gianotti e o deputado Walter Feldman, o ex-tucano que abandonou o ninho e hoje dirige a campanha de Marina Silva. Nesta semana, num jantar oferecido pelo empresário João Doria Jr., aquele mesmo do movimento golpista “Cansei”, FHC radicalizou seu discurso e confessou: “Estamos aqui para apelar. E eu apelo mesmo”. Vale conferir o relato de Mônica Bergamo, publicado na Folha desta quarta-feira (17):

ONU elogia redução da fome. Mídia omite!

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira (16), a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o relatório “O estado da insegurança alimentar no mundo” e deu uma notícia alvissareira para os brasileiros. Nos últimos dez anos, o país reduziu em 50% o número de pessoas que passam fome no país. A mídia, porém, não deu manchete para esta relevante informação. Na sua “posição oposicionista” – como já orientou Judith Brito, ex-presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha – ela preferiu dar apenas algumas notinhas escondidas. As manchetes e os comentários na rádio e televisão poderiam ajudar a campanha da presidenta Dilma. E isto é que os barões da mídia menos desejam nesta reta final das eleições.

O controverso dono do apê de Marina

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

Agora a Marina Silva vai chorar como nunca.

Vai falar que é mentira, boato, baixaria.

Vai convocar milhares de coxinhas para rebaterem as supostas inverdades.

Vai querer censurar os blogs.

ONU e mídia: Como esconder a realidade

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Brasil, Venezuela, Chile, Cuba e México são os países da América Latina que venceram a fome estrutural. Essa informação consta de um relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que registra os avanços na luta global contra a insegurança alimentar. Cerca de 805 milhões de pessoas ainda têm que lutar por comida no dia a dia em todo o mundo, e a maioria delas se concentra em regiões afetadas por conflitos ou por condições climáticas adversas. O relatório completo, com 57 páginas em inglês, pode ser obtido no site da entidade (ver aqui).

Os ataques aos direitos trabalhistas

Por Samantha Maia, na revista CartaCapital:

O auxiliar de limpeza Anderson Baptista, pai de três filhos com idades entre 6 e 15 anos, não quer mais fazer parte de uma empresa terceirizada, condição de 12 milhões de trabalhadores formais no Brasil, o equivalente a 25% do total. Uma decisão tomada há três anos, quando foi contratado diretamente pela administração de um edifício comercial em São Paulo. Antes, passou por três empresas terceirizadas, além de frigoríficos e construtoras. “Prefiro fazer bico a voltar para esse mercado”, afirma. Hoje ganha 1.080 reais (270 reais acima do salário mínimo), mais 400 reais em benefícios e horas extras por plantões aos sábados. Em 2007, exerceu a mesma função em uma terceirizada. Recebia um salário mínimo e um vale-cesta de 90 reais, sem possibilidade de fazer horas extras. Sempre havia serviço além do contratado e o pagamento às vezes atrasava. “Não vale a pena. Além de pagarem mal, demitem a todo momento.” O novo emprego permitiu-lhe pagar um curso de cabeleireiro para a esposa, dona de casa e disposta a montar um negócio próprio. Ele pensa em concluir os estudos, interrompidos no ensino médio, e estudar inglês e alemão.

Dicas para uma vida sem água em SP

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Minha mãe disse que, quando acabar a água do sistema Cantareira, que abastece a região onde moro aqui em São Paulo, posso ir tomar banho e lavar roupa na casa dela, suprida pelo sistema Guarapiranga.

A pergunta não foi um cutucão político, pois ela não acompanha muito os debates da vida pública. Creio que teve motivação mais prosaica. Pois, dessa forma, pode ver mais o filho que anda tão ocupado que não tem mais tempo para comer as coxinhas e as empadinhas que ela faz.

#MarinaCensura e a "nova política"

http://mudamais.com/
Por Dandara Lima, no site da UJS:

O portal Muda Mais saiu do ar ontem (16) com a decisão do ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que atende a ação apresentada pela coligação de Marina Silva (PSB/Rede, ex-verde, ex-petista, ex-ambientalista e etc), alegando que o site “transgride a proibição conferida pela legislação” da propaganda eleitoral na internet. A coligação de Marina alega que o Muda Mais e o site de Dilma são alimentados pela mesma equipe e com conteúdo semelhante.

Marina quer mexer também na CLT

Do blog de Zé Dirceu:

A candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva, tenta se fazer de vítima e faz de tudo para despolitizar a campanha na TV e em suas atividades no dia a dia. Mas, ao mesmo tempo, ela reafirma pontos de seu programa que justificam a crítica do PT ao caráter antipopular, antinacional e antisocial de seu programa.

Programa na TV não mudou as pesquisas

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Convencionou-se dizer que a campanha eleitoral só começa mesmo depois da estreia dos programas dos candidatos no rádio e na televisão. Por isso mesmo, os partidos investem a maior parte dos seus recursos no pagamento dos marqueteiros de grife responsáveis pela produção destes caríssimos instrumentos de campanha, como se eles fossem decisivos para definir os vencedores nas urnas.