sábado, 15 de novembro de 2014

Petrolão é xeque-mate de Dilma

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Aconteceu uma coisa interessante, que fará os coxinhas surtarem.

O chamado “petrolão”, ao atingir as principais empreiteiras do país e chamuscar todos os partidos, em especial os núcleos representados no Congresso, resultará no fortalecimento de Dilma Rousseff.

A tentativa da “Republica do Paraná”, de orientar politicamente as investigações, fornecendo vazamentos seletivos à imprensa de oposição, acabou surtindo efeito contrário.

Imagem do líder do Banana´s Party

Por Renato Rovai, em seu blog:



O blog recebeu ontem uma mensagem criptografada com uma foto realizada na capital da Coxinholândia de um sujeito que seria, segundo nossa fonte, o líder do Banana´s Party. O autor da imagem pediu condição de anonimato. Ele teme que a turma liderada pelo senhor de barba branca e olhos esbugalhados possa buscar alguma retaliação. “Fiquei sabendo que eles têm feito serenata uniformizados contra aqueles que consideram seus inimigos. Fico imaginando essa turma e esse senhor cantando na janela da minha casa, seria a minha desmoralização total”, disse o anônimo. O compreensivo blogueiro entendeu sua angustia e resolveu que seria justo manter preservado o nome do autor da façanha.


Mídia: volta ao debate?

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Embora com excessivo cuidado e timidez, a presidenta Dilma Rousseff finalmente falou publicamente, e um pouco mais objetivamente, sobre proposta de regulação dos meios de comunicação, que, capciosamente, foi adotada como “fantasma” da censura à imprensa. Assim o debate foi interditado.

Palanque de Aécio e FHC vai desabar

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A estratégia de Aécio, FHC, Aloisio Nunes Ferreira, Carlos Sampaio e derivados é clara: apostar no clima de beligerância contra o governo da presidenta Dilma e contra o PT como se a campanha eleitoral não tivesse acabado.

Congresso Nacional, retrato desfocado

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Congresso que saiu das urnas em 5 de outubro – e será empossado em 1º de fevereiro – terá, como já se demonstrou, perfil mais conservador que o atual. Uma das bancadas que cresceram, e se mostra organizada, é a dos ruralistas, com 153 deputados. A sindical caiu de 90 para 51, enquanto a empresarial tem quatro vezes mais (217). Mas o desequilíbrio não está apenas na correlação de forças. A diferença entre a composição da sociedade brasileira e sua representação legislativa é gritante em todos os recortes de comparação entre os eleitos e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Um caso é o da representação feminina: elas são 51% da população, mas o número de deputadas eleitas soma 10% do total, com ligeiro crescimento em relação à atual legislatura (9%).

Cardozo e os “delegados do Aécio”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Com a velocidade, o vigor e a autoridade que lhe são peculiares (reparem que não quantifiquei cada um destes traços), o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, resolveu agir.

12 horas depois que o país tomou conhecimento de que os delegados federais da Operação Lava-Jato participavam, no Facebook, de animadas e desbocadas tertúlias sobre a investigação que conduzem, atividade na qual, até em nota oficial, merecem o aplauso do douto Ministério Público da União, seção paranaense.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Universidade: violência contra a mulher

Por Virgínia Barros

As mulheres já são maioria nas universidades brasileiras. Combater o machismo no ambiente acadêmico, contudo, segue sendo um desafio. As notícias de violência contra as estudantes dentro das instituições de ensino têm se multiplicado.

A USP, por exemplo, maior instituição pública do país, tem sido espaço de muitas denúncias. Em setembro deste ano, uma estudante da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) denunciou uma tentativa de estupro. Ela vinha recebendo bilhetinhos anônimos e foi abordada com violência no estacionamento por um homem que não conseguiu identificar.

A PF e o vazamento ilegal para Veja

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A 48 horas do 2º turno da eleição presidencial deste ano, confirmou-se denúncia feita por este Blog no dia 26 de setembro: o perfil da revista Veja no Facebook divulgou dados sigilosos de investigação da operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que negociou “delação premiada” com o doleiro Alberto Yousseff.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A volta da "República do Galeão"?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em reportagem publicada no Estado de S. Paulo, Julia Duailibi revela que delegados encarregados da investigação da Operação Lava Jato utilizaram-se de redes sociais para fazer campanha a favor de Aécio Neves e ofender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

Marta Suplicy e suas razões íntimas

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

A bola da vez das teorias conspiratórias é a saída de Marta Suplicy do Ministério da Cultura.

Falta pouco para alguém aparecer dizendo que, na carta de exoneração endereçada a Dilma, a frase “desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho" foi obra dos Illuminati.

De onde vêm os factoides da mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Não há nada mais interessante nos jornais de quinta-feira (13/11) do que a reportagem do Estado de S.Paulo revelando que os delegados federais responsáveis pela Operação Lava-Jato compunham uma espécie de comitê informal do candidato Aécio Neves à Presidência da República enquanto vazavam seletivamente para a imprensa dados do inquérito. A repórter Julia Duailibi teve acesso a perfis restritos do Facebook, nos quais autoridades da Superintendência da Polícia Federal do Paraná agem como os mais fanáticos ativistas da polarização política que marcou a campanha eleitoral.

"Contra a direita e por direitos"

Foto: Robson Fernandjes / Fotos Públicas
Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Capitaneado pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) de Guilherme Boulos, um ato com a participação de outros movimentos sociais reuniu nesta terça-feira milhares de pessoas, embaixo de chuva, para marchar pelas ruas da cidade. A manifestação passou pelos Jardins, um dos bairros mais ricos da cidade e reuniu, embaixo de chuva, pelo menos dez mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar. Além de discursos políticos, o ato teve momentos bem-humorados, como o baile de forró "contra o preconceito aos nordestinos" na frente do Hotel Renaissance, que tem uma das diárias mais caras da capital paulista.

Novos atos contra crise da água em SP

Por Leonado Ferreira, no jornal Brasil de Fato:

Acusado de ser responsável pelo agravamento da crise hídrica em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) é cobrado pela falta de transparência na condução do problema. Na última quarta-feira (5), uma manifestação organizada por movimentos sociais fechou a Avenida Paulista, região central da capital para cobrar ações efetivas.

Marcha reúne 15 mil pessoas em SP

Por Mariana Serafini, no site Vermelho:

Os movimentos sociais e os partidos de esquerda “pintaram de vermelho” a Avenida Paulista novamente. Apesar da chuva que dificultou o percurso em diversas regiões da cidade, mais de 15 mil pessoas participaram de uma manifestação em defesa da Reforma Política democrática na tarde desta quinta-feira (13) na capital paulista.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Mauricismo X Bolivarianismo

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Tive a antevisão dessa ofensiva tempos atrás, no início dos anos 2000, quando assisti os mauricinhos abandonarem suas trincheiras na Vila Olímpia, bairro coxinha por excelência, e invadirem a Vila Madalena, tradicional bairro boêmio e alternativo de São Paulo. Naquele momento, pressenti e temi que algum dia eles quisessem ir além e decidissem tomar o poder. A ideia de uma revolução mauricinha me deu calafrios. Pronunciei mentalmente um “no pasarán” apaziguador e fui afogar as mágoas tomando umas cervejas no Empanadas. Mais de dez anos depois, porém, para meu desgosto, a profecia se cumpriu.

A suíte de Dilma no Qatar é notícia?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Gostaria de ouvir a opinião da ombudsman.

É notícia que a família real do Qatar ofereça a Dilma, convidada especial, uma suíte que a Folha calcula que custe 30 mil reais a diária?

Ou é apenas uma forma dissimulada de agredir Dilma?

A internet e os pilares da estupidez

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Está em curso, há anos, nas "redes sociais" insidiosa campanha de agressão à democracia e crescentes ataques às instituições.

Quem cala, consente. Os governos do PT têm feito, em todo esse período, cara de paisagem. Nem mesmo quando diretamente insultados, ou caluniados, os dirigentes do partido tomaram qualquer providência contra quem os atacava, ou atacava as instituições, esquecendo-se de que, ao se omitirem, a primeira vítima foi a democracia. Nisso, sejamos francos, foram precedidos por todos os governos anteriores, que chegaram ao poder depois da redemocratização do país.

Eduardo Cunha, o queridinho da mídia

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A imprensa tradicional já tem seu candidato a presidente da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A constatação se dá pelo tratamento VIP de blindagem dado a ele. Diferente de outros políticos, nada de esmiuçar as polêmicas em sua biografia, nem os processos a que responde, nem as investigações em que seu nome é citado, nem as origens e trajetória de sua carreira política. Sequer informam um perfil realista do deputado.

Mais direitos, menos desigualdades

Por Vagner Freitas

“Não fui eleita para tirar direito de trabalhador ou adotar medida ‘antipopular’”. Essas frases foram repetidas várias vezes pela presidenta Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral deste ano e estimularam os movimentos social e sindical - que defendem o projeto democrático e popular que ela representa -, a ocuparem as ruas e as redes sociais para garantir a sua vitória.

Eduardo Cunha e a mídia democrática

Por Sônia Corrêa

Circula nos corredores da Câmara que Eduardo Cunha (PMDB/RJ) é o mais atuante “lobista” entre os congressistas. Cunha foi presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), que controla as verbas destinadas à construção de casas populares, durante o governo Garotinho e foi acusado de favorecer a empreiteira vencedora de concorrências consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE).