quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Regulação da mídia agita o Uruguai

Por Altamiro Borges

O segundo turno das eleições presidenciais no Uruguai, em 30 de novembro, agita a população do país vizinho. Todas as pesquisas apontam para a vitória de Tabaré Vázquez, candidato da aliança governista Frente Ampla, do atual presidente Pepe Mujica. Concorrendo pelas forças de direita, o jovem oligarca Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional. No embate programático entre os dois candidatos vários temas polêmicos, com destaque para a discussão sobre a regulação da mídia. Logo após a folgada vantagem no primeiro turno, Tabaré Vázquez prometeu acelerar a sanção do projeto de lei que tramita no parlamento sobre o tema. Já o direitista, apoiado pelos barões da mídia, garante que arquivará o projeto.

Venezuela investe na mídia alternativa


Por Altamiro Borges

O presidente Nicolás Maduro anunciou nesta semana que o governo venezuelano deverá investir 3,6 bilhões de bolívares (cerca de 1,32 bilhão de reais) no sistema público de comunicação com o intento de ampliar a liberdade de expressão e a pluralidade informativa. A verba prevista para o próximo ano contemplará 14 canais de tevê, uma rede global por satélite (a Telesur), quatro jornais diários e dezenas de rádios públicas. O projeto também prevê transferir parte dos recursos diretamente para mais de 500 emissoras comunitárias de rádio e televisão.

"Petrolão" do PSDB será investigado?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Agora que fomos informados de que “o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras,” conforme ensinam três procuradores do Ministério Público, convém fazer uma pergunta sempre necessária: onde foi parar o petrolão-PSDB?

Petrobras e o noticiário condicionado

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de terça-feira (18/11) abrem uma perspectiva mais ampla para o caso de desvio de recursos da Petrobras, mas ainda se prendem aos fatos mais recentes. Alguns jornalistas começam timidamente a questionar as escolhas dos editores, fazendo chegar ao observador sinais de algum mal-estar nas redações por conta do direcionamento do noticiário, e percebe-se que o controle do viés informativo começa a ficar difícil.

Lula desafia os sindicalistas

Barão promove festa de fim de ano

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:




O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove, no dia 9 de dezembro, a sua tradicional festa para marcar o encerramento do calendário de atividades anuais. Todos estão convidados para a confraternização no Café dos Bancários (Rua São Bento, 413), no centro de São Paulo, a partir das 18 horas.

O negro e o racismo na mídia

Por Francisco Fernandes Ladeira, no site do FNDC:

Em 20 de novembro comemoramos o Dia da Consciência Negra. A escolha da data não foi por acaso. Remete à morte do líder negro Zumbi dos Palmares, ocorrida em 1695. Conforme é do conhecimento de todos, os negros foram arrancados de suas terras na África e escravizados durante mais de três séculos e meio no Brasil. Após a abolição da escravatura, os negros libertos não receberam qualquer tipo de assistência estatal, transformando-se em verdadeiros párias da sociedade brasileira. 

Dois passos à frente, um passo atrás

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:

Não há dúvidas de que, tanto por erros do PT e do governo Dilma, quanto pela ação cotidiana e massiva da máquina de propaganda da grande burguesia, setores populares e médios da população foram arrastados ao antipetismo e à oposição a Dilma. Em termos políticos gerais, pode-se dizer que houve deslocamentos de parte considerável da centro-esquerda e do centro para a direita. E que a direita decidiu radicalizar sua oposição, apelando para o reacionarismo escrachado.

Quem são os bandidos do ato golpista

Por Laura Capriglione, em seu blog:

Acostumados a se esgueirar pela noite, sempre em bandos, em busca de homossexuais e negros andando desacompanhados (para cobrir de porradas, quem sabe matar), predadores neonazistas agora deram para exibir sua truculência à luz do dia.

Como participantes das manifestações que a direita paulistana vem promovendo para disseminar seus ideais golpistas, esses órfãos de Hitler parecem ter encontrado uma turma disposta a acolhê-los e legitimá-los, como se fossem apenas mais alguns entre os opositores do governo da presidente Dilma Rousseff, do PT, recém-eleita.

Eduardo Cunha vira heroi da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eduardo Cunha, candidato à presidência da Câmara, descobriu uma coisa aos 56 anos: basta ser contra o governo para virar um herói da mídia.

Cunha concede entrevistas, nestes últimos tempos, como se fosse um supercraque da Champions League.

Ele é um personagem ubíquo em jornais, revistas e sites das grandes empresas jornalísticas.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

“Silas Malafaia foi para o saco”

Por Altamiro Borges

O milionário “pastor” Silas Malafaia pegou os vícios do cambaleante Aécio Neves. Derrotado nas eleições, ele posa de vitorioso e arrota valentia. Segundo Felipe Patury, na sua coluna de fofocas da “Época”, ele está endiabrado e garante: “Não daremos mole nos direitos humanos”. Animado com o crescimento da bancada fundamentalista, que pulou de 74 para 85 deputados, ele já anuncia que dará prioridade às comissões de Direitos Humanos e de Seguridade Social e Família da Câmara Federal. “Com essa bancada, a causa gay foi para o saco”, esbraveja o desbocado religioso.

Sônia Braga processa a Globo

Por Altamiro Borges

A mídia funciona como a máfia. Mesmo disputando mercados na venda dos seus entorpecentes, as famiglias se protegem. A "Veja" cometeu um crime escancarado, tentando interferir no resultado das eleições. A presidenta Dilma utilizou até o último programa do seu horário eleitoral para criticar a tentativa golpista. O restante da mídia, porém, fez silêncio e blindou a famiglia Civita. Já na semana passada, uma notinha de Keila Jimenez, na Folha, informou que a atriz Sônia Braga está processando a TV Globo pelo não pagamento dos direitos autorais na retransmissão da novela “Dancin’ Days”. A notícia, porém, simplesmente sumiu dos jornalões, das revistonas e das emissoras de rádio e tevê.

Se Dilma quer paz, que faça a guerra

Por Breno Altman, em seu blog:

A oposição mudou sua estratégia.

Das eleições findadas em 26 de outubro, extraiu a conclusão de que deveria passar imediatamente à ofensiva.

Nada de acumular progressivamente forças, como em pleitos anteriores. A nova orientação é cristalina: acuar e sabotar o governo desde o primeiro momento.

Câmara homenageia os 30 anos do MST

Por Mayrá Lima, no site do MST:

Nesta segunda-feira (17), a Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou uma sessão solene para homenagear os 30 anos do MST.

A iniciativa, proposta pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), comemorou o aniversário do Movimento e apresentou para a Casa a unidade dos diversos movimentos de luta pela terra, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).

Golpe sem impeachment está em curso

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O processo de impeachment exige aprovação de 2/3 do Congresso. Já a rejeição das contas impede a diplomação. A decisão fica com o Judiciário. Este é o golpe paraguaio.

Já entrou em operação o golpe sem impeachment, articulado pelo Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Antonio Dias Toffoli em conluio com seu colega Gilmar Mendes. O desfecho será daqui a algumas semanas.

As etapas do golpe são as seguintes:

A rica campanha de Eduardo Cunha

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Corre nos corredores da Câmara dos Deputados a lenda de que o líder do PMDB, Eduardo Cunha, do Rio, prestou ajuda financeira a algumas dezenas de colegas na recente eleição. A montagem de uma bancada própria seria um dos motores da ambição dele de assumir a Presidência da Casa no início da próxima legislatura, em fevereiro. A lenda pode ser só fofoca de rivais do peemedebista. Mas uma coisa é certa. Cunha tem uma incrível capacidade de arrecadar fundos em eleições.

Faltam canalhas no Brasil?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Amigo leitor: se você, como eu, preza a lógica, tente ajudar-me a entender a proeminência do doleiro Alberto Youssef nesta história das fraudes.

Afinal, era um sujeito que tem uma biografia “invejável”, que a Folha resume em um curto parágrafo:

FHC, o engavetador da corrupção

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Andam dizendo que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não só não têm mérito pelo STF da era petista ter interrompido sua prática histórica de sepultar processos contra políticos importantes como também por hoje estarmos vendo donos de empreiteiras indo ver o sol nascer quadrado.

A tese desses caras-de-pau é a de que como Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União etc. são “órgãos de Estado” eles atuariam independentemente dos desejos do presidente, de forma que Dilma estaria enganando a sociedade ao dizer que investigações como a da Operação Lava-Jato só são possíveis porque ela, presidente da República, deu liberdade para investigarem.

Os desafios do governo Dilma

Editorial do site Vermelho:

Reunida no último fim de semana (14 a 16) em São Paulo, a direção nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) emitiu uma clara mensagem sobre o quadro político nacional e adotou resoluções que contemplam tarefas que se propõe realizar no curto e médio prazos.

O PCdoB, que participou ativamente da vitoriosa jornada da campanha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff, reafirma o engajamento pelo êxito do novo governo.

México "sangra por todos os poros"

viCman/Rebelión
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

O México foi o primeiro país da América Latina a assinar um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos (o Nafta, do qual também participa o Canadá). Foi em 1994, no mesmo ano em que explodiam a primeira crise neoliberal no continente na sua própria economia e a rebelião de Chiapas. Eram os sinais das consequências do caminho que o México escolhia. Mas nada impediu que o país seguisse adiante – incluídas fraudes eleitorais – nessa aliança subordinada com os Estados Unidos, que ao mesmo tempo distanciava ainda mais o México dos outros países da América Latina.