terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O dilema econômico de Dilma

Por Luis Fernando Vitagliano, no site Brasil Debate:

O Brasil já teve o Plano de Metas do governo JK, e os Planos Nacionais de Desenvolvimento (PND I e II) dos governos militares. De certo modo, o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) dos governos Lula e Dilma enquadra-se nesta tradição de gerar desenvolvimento econômico a partir da atuação do Estado. E nos permite retomar uma discussão que hoje não se faz nem na academia nem na imprensa, mas que faz parte do ciclo de governos do PT: a questão do planejamento econômico.

Ano agitado pela democratização da mídia

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

2015 promete ser um ano agitado para os que lutam pela democratização da comunicação. Além da nomeação de Ricardo Berzoini para o Ministério das Comunicações, assumindo a árdua missão de promover o debate público em torno da regulação econômica da mídia, os movimentos mobilizam-se para a construção de uma agenda de debates e atividades que envolve temas como direito à comunicação e Internet livre. Confira:

Dez empresas decidem o que você consome

Do site Repórter Brasil:

Talvez passe despercebido àqueles que vão ao supermercado que um conjunto pequeno de grandes transnacionais concentra a maior parte das marcas compradas pelos brasileiros. Dez grandes companhias – entre elas Unilever, Nestlé, Procter & Gamble, Kraft e Coca-Cola – abocanham de 60% a 70% das compras de uma família e tornam o Brasil um dos países com maior nível de concentração no mundo. O que sobra do mercado é disputado por cerca de 500 empresas menores, regionais.

Ali Kamel e a guerra dos livros didáticos

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A cartelização dos grupos de mídia foi o passo inicial do pacto de 2005, que teve como grande mentor o finado Roberto Civita, da Editora Abril, baseado no modelo Rupert Murdoch – o australiano que se mudou para os Estados Unidos e definiu uma estratégia pesada de sobrevivência, que acabou servindo de modelo para grupos de mídia inescrupulosos.

Rumo a uma nova Santa Cruzada?

Josetxo Ezcurra
Por Manlio Dinucci, no site Outras Palavras:

Movem-se e disparam como verdadeiros comandos. Nada de rajadas, para não desperdiçar munição. Apenas um ou dois disparos em cada vítima, como o policial já ferido e liquidado no chão, com um só tiro, pelo assassino que passa a seu lado, volta ao carro e, antes de subir, recolhe com toda calma um tênis – que poderia servir de prova, por meio de análise do DNA.

Dilma, Lula e o chororô dos colunistas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O jornalismo político no Brasil, definitivamente, está precisando de um analista.

Os mais ilustres comentaristas da grande imprensa, um após outro, dedicam-se a analisar supostas emoções, muito menos que os fatos.

Dias atrás, Merval Pereira disse que Dilma, segundo seus informantes, teria chorado por sentir-se “abandonada” por Lula.

Agora, é Ricardo Noblat quem coloca Lula distante e apreensivo, porque Dilma – a mesma que disse Merval estava chorando sem Lula – não o ouve e consulta.

As tragédias e mortes que dão audiência

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Mantive, durante anos, na sala do meu escritório uma capa da revista Time retratando centenas de corpos espalhados no chão de Ruanda, vítimas do genocídio perpetrado pela maioria hutu contra a minoria tutsi em 1994. Nela, pessoas procuram por parentes e aves procuram por almoço.

O título era algo como “Este é o início dos últimos dias, o apocalipse'' – talvez uma tentativa de chamar a atenção dos Estados Unidos e Europa para o massacre através de um elemento simbólico que está no alicerce de sua fundação: o julgamento final do Novo Testamento.

Os desafios das (tele) comunicações

Editorial do site do Instituto Telecom:

Não há dúvidas de que a agenda dos próximos quatro anos do governo Dilma terá dois principais temas no setor de (tele) comunicações: a regulação da mídia e a universalização da banda larga. As declarações do novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e da presidenta Dilma, ainda durante a campanha, reforçam essa tese.

A França e a falsificação histórica

Paco Catalán Carrión/Rebelión
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Antes de completar uma semana, a justa indignação diante do assassinato dos profissionais da revista Charlie Hebdo pode transformar-se num espetáculo inesquecível de falsificação histórica.

Submetidos a um longo passado de segregação, preconceito e violência, os 6 milhões de franceses que seguem a religião muçulmana agora são apresentados como a principal ameaça à segurança e ao progresso de seu país. Saudadas como reivindicações legítimas por várias décadas, suas aspirações a uma vida menos desigual, sem exclusão, passaram a ser vistas como inconvenientes e perigosas.

Ricardo Berzoini na linha de tiro

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Entre uma no cravo e outra na ferradura, Dilma Rousseff escolheu Ricardo Berzoini para o Ministério das Comunicações. Ao assumir o cargo, o novo ministro afirmou que uma de suas prioridades será debater novas regras para os meios de comunicação frutos de concessão pública, tevê e rádio basicamente. É uma mudança de postura do governo em relação ao primeiro mandato. Ao assumir em 2011, a presidenta empossou no cargo Paulo Bernardo. Ambos, presidenta e ministro, irmanaram-se na falta absoluta de vontade de levar o tema adiante e o resultado foi o engavetamento de uma proposta elaborada no fim do segundo mandato de Lula por Franklin Martins.

Monopólio ou oligopólio da mídia?

Por Venício A. de Lima e Bráulio Santos Rabelo de Araújo, no Observatório da Imprensa:

Constituição, Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

(...)

§ 5º – Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.


Desde outubro de 2010 tramitam no Supremo Tribunal Federal as Ações Diretas de Inconstitucionalidade por Omissão nos 9, 10 e 11 que pedem seja declarada a omissão inconstitucional do Congresso Nacional em legislar, dentre outros, sobre o § 5º do artigo 220 da Constituição Federal (CF88), mais de vinte e seis anos (hoje) após sua promulgação.

Juca de volta à Cultura. E aí?

Por Theófilo Rodrigues, no blog O Cafezinho:

“A cultura não pode ser dependente do departamento de marketing das grandes corporações”. Com esta frase Juca Ferreira marcou seu discurso de posse como ministro da cultura em cerimônia que acaba de ocorrer no Teatro Funarte Plínio Marcos.

Carrascos e censores na marcha de Paris

Por Vinicius Gomes, na revista Fórum:

Na esteira do assassinato de 12 pessoas na última quarta-feira (7) em Paris, entre elas dois policiais franceses e dez funcionários da publicação semanal satírica Charlie Hebdo, as ruas de diversas cidades francesas foram tomadas por quase 4 milhões de pessoas nesse domingo (11) que marcharam em solidariedade às vítimas e suas famílias e contra o terrorismo e pela defesa da liberdade de expressão. Em Paris, a manifestação contou com a presença de dezenas de líderes mundiais andando de braços cruzados em nome desses valores. Visualize aqui um rápido “quem-é-quem” de alguns dos que participaram.

TV Globo esconde o tucano Anastasia


Mais um tucano aparece na lista dos nomes citados nas investigações da Operação Lava Jato. Dessa vez, Antonio Anastasia (PSDB), atual senador e ex-governador de Minas Gerais, braço direito de Aécio Neves, ex governador de Minas Gerais, presidente do PSDB e senador, é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção organizado pelo doleiro Alberto Youssef.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O terrorismo e a hipocrisia da mídia

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Os atentados terroristas que ceifaram as vidas de jornalistas e funcionários do Charlie Hebdo, de policiais e populares numa mercearia em Paris são atos condenáveis, alvo do repúdio dos comunistas, das forças revolucionárias, autenticamente socialistas e democráticas em todo o mundo.

As manifestações espontâneas em solidariedade às vítimas são legítimas expressões de uma consciência progressista que se desenvolve a par com a liberdade, a crítica, a razão, a verdade, armas indispensáveis na luta contra as tiranias e o reacionarismo.

Marta Suplicy e as ironias da vida

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Naquela tarde de 2003, cheguei ao Teatro que a Folha de São Paulo mantém incrustado no chiquérrimo shopping de “bacanas” em Higienópolis para participar, a convite do jornal, de um seminário qualquer. À porta do Teatro, encontro Eliane Cantanhêde conversando com o psicanalista-colunista da Folha de São Paulo Contardo Caligaris.

A marcha e os idiotas da objetividade

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa internacional ecoa na segunda-feira (12/1) a grande manifestação realizada em Paris no domingo (11), contra o terrorismo que vitimou 17 pessoas na França. O núcleo do protesto, claro, é o ataque à redação do semanário satírico Charlie Hebdo e seu significado mais imediato: o valor que se deve dar à liberdade de expressão versus o direito a preservar o sagrado. No entanto, temas correlatos como as tensões no Oriente Médio, disputas políticas na Europa e até reminiscências do colonialismo do século 20 entram em pauta.

O que atormenta a alma de Marta Suplicy

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Enfim ficou claro o que está por trás da louca cavalgada de Marta Suplicy: o complexo de rejeição.

Numa entrevista ao Estadão, ela admitiu ter sido picada pela abelha da ambição quando ouviu de Lula, então presidente, que queria uma mulher para sucedê-lo.

Marta se viu com a faixa neste momento.

Um balanço do polarizado ano de 2014

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O ano de 2014 ficará marcado na história do Brasil. Não somente pelo decepcionante desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol, mas entes de tudo, no plano da luta política. 2014 consolidou uma tendência surgida após as manifestações de junho de 2013: a crescente polarização da luta política em nosso país. Ou seja, consolidou a contradição entre os anseios do povo brasileiro pelo aprofundamento da cidadania política e social e o atraso das instituições da República enquanto obstáculos ao avanço das conquistas populares.

A rotatividade no trabalho no Brasil

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:

Rotatividade no mercado de trabalho é a substituição de um empregado por outro no mesmo posto de trabalho. No Brasil, as empresas têm total liberdade para contratar e demitir a qualquer momento sem precisar apresentar nenhuma explicação ao trabalhador. Basta pagar os custos da rescisão do contrato de trabalho.