quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Taxistas acusam Globo de apoiar Uber

Por Altamiro Borges

A vida da TV Globo não está fácil. É certo que os três filhos de Roberto Marinho, que não têm nome próprio, seguem na lista da Forbes dos maiores ricaços do planeta. Mas as nuvens estão carregadas e os sinais são cada vez mais preocupantes. Queda acentuada de audiência de vários programas; queda de faturamento em publicidade; queda de crebilidade na sociedade. Para piorar, como fruto do clima de ódio e intolerância chocado pelo próprio império global, os jornalistas da emissora são agora alvos constantes de hostilidades. Na marcha fascista de domingo (16), um repórter da empresa foi xingado e empurrado. Até a comentarista Cristiana Lôbo, uma venenosa inimiga do PT, foi atacada nas redes sociais. Outro sintoma do clima tenso é a recente revolta dos taxistas contra a Rede Globo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Cunha, herói dos coxinhas, será cassado?

Por Altamiro Borges

O Ministério Público Federal deve apresentar nas próximas horas denúncia contra o lobista Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, por corrupção e lavagem de dinheiro. A notícia foi antecipada pelo jornal O Globo, que até poucos dias atrás fazia o papel de porta-voz do “peemedebista rebelde” que inferniza a vida da presidenta Dilma. Caso a informação seja confirmada, os fascistas mirins que carregaram as faixas “Somos todos Cunha” nas marchas do domingo passado ficarão órfãos, sem pai nem mãe. Coitados! Alguns deputados inclusive já se preparam para ingressar com o pedido de cassação de Eduardo Cunha, que num julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) pode até ter a sua prisão decretada caso as denúncias sejam comprovadas.

Cadê a lista das palestras de FHC?

Por Altamiro Borges

Diante da perseguição implacável da mídia udenista e da ação arbitrária da Polícia Federal, o Instituto Lula divulgou nesta terça-feira (18) a lista das empresas que contrataram palestras do ex-presidente desde 2011. Ela inclui, por exemplo, o próprio Infoglobo, grupo pertencente à famiglia Marinho - que atualmente concentra a sua artilharia pesada contra Lula para desgastar a sua imagem e abortar a sua ventilada candidatura presidencial em 2018. Caberia perguntar aos barões da mídia: por que eles não cobram do ex-presidente FHC, sempre tão vaidoso e blindado, a apresentação da lista das empresas que financiam os seus convescotes golpistas e o seu sinistro instituto?


Economia decepciona... na zona do euro!

Por Altamiro Borges

A mídia rentista insiste em criar um clima de pessimismo exagerado, quase apocalíptico, sobre a situação da economia brasileira. Os “urubólogos” de plantão batem nesta tecla diariamente por razões políticas – desgastar o governo Dilma – e econômicas – impor a sua agenda neoliberal extremada. Neste esforço, eles evitam relembrar a desgraceira no reinado de FHC e procuram descontextualizar as causas da crise, que atinge todo o sistema capitalista. Na semana passada, um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou que as principais economias europeias seguem em baixa. O crescimento do bloco no segundo trimestre deste ano gerou enorme decepção, ficando bem abaixo do esperado pelos tais analistas de mercado – os porta-vozes dos rentistas.

Carta aberta ao risonho Eduardo Jorge

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:



Caro Eduardo Jorge

Em 1998, eu votei em você para deputado federal, pelo PT. Conhecia uma de suas filhas, da USP (já tinha ido até em festas na sua casa, na Vila Mariana), e ela fez um apelo de última hora para que ajudássemos a eleger um velho militante que não tinha recursos, e dependia do “voto de opinião”.

Sobre a ação de Lula contra o Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Reproduzo aqui trecho de um artigo recente meu que falava das ações que Lula movera contra Gentili e a Veja. Volto ao tema pelo anúncio, feito hoje, de um novo processo de Lula, agora contra o Globo, por conta de um triplex que o jornal lhe atribui mesmo depois de desmentidos e mesmo sem um único documento alicerçando a afirmação.

Resposta neoliberal à crise na Inglaterra

Por Marcio Pochmann, na Revista do Brasil:

Base de lançamento mundial do receituário neoliberal, a partir da vitória eleitoral de Margaret Thatcher (1979-1990), a Inglaterra voltou a ter protagonismo com o governo de David Cameron, iniciado em 2010. Entre 1997 e 2010, contudo, o governo trabalhista de Tony Blair havia interrompido parcialmente a trajetória neoliberal com políticas de terceira via entre a tradição do conservadorismo e da social-democracia.

Rejeição para além do PT e de Dilma

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

A pesquisa desenvolvida pela professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Esther Solano, revela que as manifestações contra o governo federal vão além do ataque à presidenta Dilma e ao Partido dos Trabalhadores. Ela entrevistou pessoas que participaram dos protestos em março e abril na avenida Paulista, em São Paulo, e verificou que as criticas também atingem políticos da oposição.

Operação Zelotes pode atingir a Globo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Há cerca de uma semana, o jornal Valor Econômico divulgou que “entre o fim de agosto e início de setembro o Ministério Público Federal encaminhará à Justiça a primeira leva de denúncias baseadas nas apurações da Operação Zelotes, da Polícia Federal”.

A informação foi dada pelo procurador responsável pelo caso, Frederico Paiva. “O número de denunciados será elevado”, diz ele.

Notícia do mercado ou mercado de notícia

Por Gabriel Gallipolo, na revista CartaCapital:

Assisti o percuciente Mercado de Notícias, documentário de Jorge Furtado, que desvenda as técnicas das empresas produtoras de notícias na imprensa brasileira, por meio de depoimentos espantosamente sinceros de jornalistas dos principais veículos do jornalismo nacional.

O título desse texto deriva da peça de Ben Johnson, qual o documentário se baseia, e me remeteu a uma passagem de Machado de Assis sobre as dificuldades em compreender o que dizem os economistas:


Dilma e o 'New York Times'

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país onde a visão externa costuma ser referência para tantas pessoas, é impressionante que o editorial do New York Times sobre a situação política brasileira tenha tido uma repercussão tão pequena. Trata-se de um assunto que o jornal conhece muito bem.

Nos últimos 40 anos, ocorreram duas tentativas de afastar um presidente norte-americano do posto. Uma delas, de Richard Nixon, foi considerada exemplar. A outra, contra Bill Clinton, fracassou - e todos se felicitam pelo fato do país ter evitado um vexame.

Prendem o boneco porque temem o homem

Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Por Adalberto Monteiro, no site da Fundação Maurício Grabois:

O boneco inflável com a cara do ex-presidente Lula representa o delírio daqueles que não suportam a redução das desigualdades sociais. É o troféu de guerra de quem não aceita os outrora pobres, hoje nas universidades e em aeroportos.

Ex-presidente Lula. Ex-presidente Lula. Eles se desesperam, se descabelam porque, mesmo depois de terem despejado pela grande mídia uma tonelada de infâmias contra Lula, não conseguem arrancar o ex-presidente do coração do povo e da consciência dos que lutam por um Brasil soberano, democrático e desenvolvido.

As marchas e os cúmplices da corrupção

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                            

Eles se dizem indignados com a corrupção no Brasil. Mentira. Não se viu no último domingo uma faixa, uma bandeira ou um miserável cartaz contra o financiamento empresarial de campanhas, mãe de nove entre dez esquemas de corrupção.

Eles acusam o PT de ter inventado a corrupção no Brasil, pregam prisão, cadeia e morte para Lula e Dilma, mas são incapazes de defender a reforma política, com soberania popular através de plebiscito, e Constituinte exclusiva, única maneira de mudar radicalmente o jeito de se fazer política no país.

Dr. Moro vai prender o Bill Gates?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Lula não tinha a obrigação de mostrar quem o contratou para palestras, desde que deixou a Presidência.

Mas mostrou.

41 empresas e instituições pagaram para que Lula falasse, em 70 palestras, para seus empregados, clientes e empresários – os seus e os de suas relações.

Não consta que qualquer delas tenha ido ao Procon, decepcionada com a qualidade e a atratividade destes eventos.

Brasil: Para onde queremos ir?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Quando a névoa da crise embaralha os pontos cardeais de uma sociedade, o oportunismo pode conduzir cidadãos, governos e partidos a um sumidouro da história.

Nele todos perdem e a nação resta esfacelada.

Não raro, permanece no limbo anos a fio.

A chamada década perdida dos anos 80 foi um desses desvãos, que restringiu o PIB per capita a uma variação medíocre de 0,8%, em média, no período,

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Beto Richa e o palhaço preso no PR



Por Altamiro Borges

A PM sob o comando de Beto Richa, governador do Paraná, está fora do controle. Em 29 de abril, ela promoveu o brutal massacre dos professores em greve, que resultou em mais de 200 feridos. As cenas da barbárie repercutiram na mídia internacional, causaram a exoneração do secretário de Segurança e fizeram despencar os índices de popularidade do tucano. Já na última sexta-feira (14), a polícia voltou a abusar do seu poder. Durante um festival de teatro em Cascavel, no interior do Estado, ela prendeu o palhaço Leonides Taborda Quadra, conhecido como Tico Bonito, que satirizou o comportamento da PM - que "só protege o burguês e o Beto Richa" e "são seguranças particulares pagos pelo povo".

FHC não tem grandeza nem moral

Por Altamiro Borges

- Folha: Renúncia de Dilma seria um ‘gesto de grandeza’, diz FHC

- O Globo: FH surpreende, sugere renúncia e revolta o PT

- Estadão: FHC diz que renúncia seria um ‘gesto de grandeza’ de Dilma


FHC foi novamente manchete nos jornalões desta quarta-feira (18). Apesar de ser o presidente mais rejeitado da história recente do país e da sua total incoerência e oportunismo - cada dia fala uma coisa -, o grão-tucano segue com forte prestígio entre os barões da mídia. Desta vez, FHC bravateou que "a renúncia de Dilma seria um gesto de grandeza" e que seu governo é "ilegítimo". De conciliador, que elogiou a presidenta em recente entrevista para um jornal alemão - bem longe do Brasil -, ele voltou a vestir o figurino de político hidrófobo e golpista. Talvez tenha ficado com medo dos fascistas mirins, que ultimamente o batizaram de vários adjetivos: "traidor", "gagá", "senil" e outros impublicáveis.

Polícia de Alckmin e protesto na Paulista

Por Wevergton Brito Lima, no site Vermelho:

No último dia 7 de agosto um policial militar de 42 anos, Avenílson Pereira de Oliveira, foi executado com quatro tiros em Osasco, quando estava à paisana, em um posto de gasolina. Não se sabe o motivo do crime, pois os marginais nada levaram do posto.

Menos de uma semana depois, dez pessoas, divididas em três grupos, realizaram uma série de atentados em Osasco e Barueri, na noite de quinta-feira (13), que terminou com 18 mortos e 6 feridos. Os crimes seguiram um padrão: homens encapuzados chegavam em um carro e uma moto, perguntavam quem tinha ficha criminal e atiravam.

Governo tem dois desafios no Congresso

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Os ecos de domingo ainda estão no ar, o PSDB sobe o tom, mas o governo se concentra é na consolidação da melhora do ambiente político conseguida na semana passada. Para isso, terá que vencer, no jogo com o Congresso que recomeça hoje, dois obstáculos que estão em pauta: aprovar no Senado o último projeto do ajuste fiscal, o da reoneração das empresas, e evitar que a Câmara aprove, tal como está proposto, o projeto que aumenta a correção dos recursos do FGTS. Além de seu enorme custo fiscal, o projeto teria impacto sobre as prestações dos mutuários do Minha Casa Minha Vida e afetaria o setor de construção civil, grande gerador de empregos.

A ofensiva conservadora e as crises

Por Samuel Pinheiro Guimarães, no jornal Brasil de Fato:

1. A sociedade brasileira está diante de uma ofensiva conservadora que se aproveita de entrelaçadas crises na economia, na política, nas instituições do Estado, na imprensa e nos meios sociais para fazer avançar seus objetivos;

2. A suposta crise econômica ofereceu pretexto para implantar um programa neoliberal de acordo com o Consenso de Washington: privatização, abertura comercial e financeira, ajuste orçamentário, flexibilização do mercado de trabalho, redução do Estado, tudo com a aprovação do sistema financeiro nacional, por um Governo eleito pela esquerda;