Por Roberto Amaral, em seu blog:
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Esse, o claro paradoxo presente no editorial de primeira página da edição do último dia 13 da Folha de S. Paulo, lembrando os terríveis artigos do Correio da Manhã contra Jango, às vésperas do golpe: Dilma deve presidir uma política conservadora, executada por um representante do sistema financeiro para esse fim indicado, e nem por isso terá o apoio das forças de direita, que, apesar de tudo, lhe exigem – mediante medidas concretas de governo – o rompimento com as bases populares que a elegeram e que já escasseiam em seu apoio, inclusive nas hostes de seu partido. Essas forças (populares) condicionam o apoio ao rompimento com a política à qual o editorial, vocalizando os sentimentos dos setores mais atrasados da economia, exige que se curve a presidente.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Esse, o claro paradoxo presente no editorial de primeira página da edição do último dia 13 da Folha de S. Paulo, lembrando os terríveis artigos do Correio da Manhã contra Jango, às vésperas do golpe: Dilma deve presidir uma política conservadora, executada por um representante do sistema financeiro para esse fim indicado, e nem por isso terá o apoio das forças de direita, que, apesar de tudo, lhe exigem – mediante medidas concretas de governo – o rompimento com as bases populares que a elegeram e que já escasseiam em seu apoio, inclusive nas hostes de seu partido. Essas forças (populares) condicionam o apoio ao rompimento com a política à qual o editorial, vocalizando os sentimentos dos setores mais atrasados da economia, exige que se curve a presidente.