O trancamento da investigação do Michel Temer pela Câmara dos Deputados é a síntese perfeita do Brasil golpeado na sua democracia, na sua dignidade e na sua decência.
A Câmara dos deputados, batizada naquela sessão deplorável de 17/4/2016 pelo cronista político português Miguel Sousa Tavares como uma “assembléia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha”, não autorizou o STF investigar o “chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil” flagrado na prática de crime de corrupção ocorrida em encontro clandestino altas horas da noite com o empresário corruptor Joesley Batista em pleno Palácio Jaburu, a residência oficial.