Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Poucos episódios recentes ilustram com clareza a gravidade dos tempos em que vivemos como a decisão do Santander em cancelar uma exposição de obras de arte por pressão dos pré-fascistas do MBL em Porto Alegre.
A decisão da instituição espanhola foi um gesto de capitulação de um dos cinco maiores bancos instalados no país - e um dos maiores do mundo, com uma força imensa em nossos vizinhos de fala castelhana - perante uma vergonhosa demonstração de intolerância e espírito totalitário.
Vamos reconhecer os fatos. O banco organizou, aprovou e promoveu uma exposição em Porto Alegre. Polêmica, genial, medíocre, não importa. Era um direito seu.
Poucos episódios recentes ilustram com clareza a gravidade dos tempos em que vivemos como a decisão do Santander em cancelar uma exposição de obras de arte por pressão dos pré-fascistas do MBL em Porto Alegre.
A decisão da instituição espanhola foi um gesto de capitulação de um dos cinco maiores bancos instalados no país - e um dos maiores do mundo, com uma força imensa em nossos vizinhos de fala castelhana - perante uma vergonhosa demonstração de intolerância e espírito totalitário.
Vamos reconhecer os fatos. O banco organizou, aprovou e promoveu uma exposição em Porto Alegre. Polêmica, genial, medíocre, não importa. Era um direito seu.