Por Maria do Rosário, no site Mídia Ninja:
Nos anos 1940, fugindo do nazismo, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil, onde teve contato com uma terra que, em suas palavras, “o encantou e comoveu”. Em seu livro ‘Brasil, País do Futuro’ foi além do lugar comum de exaltação de belezas naturais, e versou sobre as potencialidades de uma sociedade que afastava a segregação racial e subjugação do outro, tinha aversão a guerras e desconhecia perseguições religiosas. Sua visão idílica o impediu de se aprofundar nas marcas da escravidão, nas atrocidades do Estado Novo e tantos outros problemas que poderiam ser destacados. Contribuiu, porém, para a construção de uma visão sobre nós mesmos enquanto uma nação com capacidade de superar mazelas históricas e desenvolver-se.
Nos anos 1940, fugindo do nazismo, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil, onde teve contato com uma terra que, em suas palavras, “o encantou e comoveu”. Em seu livro ‘Brasil, País do Futuro’ foi além do lugar comum de exaltação de belezas naturais, e versou sobre as potencialidades de uma sociedade que afastava a segregação racial e subjugação do outro, tinha aversão a guerras e desconhecia perseguições religiosas. Sua visão idílica o impediu de se aprofundar nas marcas da escravidão, nas atrocidades do Estado Novo e tantos outros problemas que poderiam ser destacados. Contribuiu, porém, para a construção de uma visão sobre nós mesmos enquanto uma nação com capacidade de superar mazelas históricas e desenvolver-se.