Por Juarez Guimarães e Eliara Santana, no site Carta Maior:
No artigo anterior, analisou-se como a narrativa golpista – seus temas centrais, seus tempos, sua construção simbólica, suas articulações - conseguiu as condições de ser vitoriosa. Neste artigo, a pergunta é: por que a narrativa golpista pôde ser vitoriosa contra a esquerda brasileira?
Certamente a práxis política comunicativa da esquerda brasileira carece de fundamentos conceituais que, ao mesmo tempo, estejam em sintonia com a sua identidade histórica e seu programa, com sua estratégia de poder e permitam diagnosticar a dinâmica do processo em curso. Neste sentido, a práxis política comunicativa dos neoliberais está bem mais avançada na articulação de sua identidade, sua narrativa e sua estratégia de poder. Aliás, pode-se dizer mesmo que aí reside o centro da capacidade de legitimar sua política.
No artigo anterior, analisou-se como a narrativa golpista – seus temas centrais, seus tempos, sua construção simbólica, suas articulações - conseguiu as condições de ser vitoriosa. Neste artigo, a pergunta é: por que a narrativa golpista pôde ser vitoriosa contra a esquerda brasileira?
Certamente a práxis política comunicativa da esquerda brasileira carece de fundamentos conceituais que, ao mesmo tempo, estejam em sintonia com a sua identidade histórica e seu programa, com sua estratégia de poder e permitam diagnosticar a dinâmica do processo em curso. Neste sentido, a práxis política comunicativa dos neoliberais está bem mais avançada na articulação de sua identidade, sua narrativa e sua estratégia de poder. Aliás, pode-se dizer mesmo que aí reside o centro da capacidade de legitimar sua política.