Por Marco Aurélio Cabral Pinto, no site Brasil Debate:
O Brasil conquistou em 2006, pela primeira vez desde 1822, a condição de Estado soberano credor em moeda internacional. As reservas brasileiras, que hoje somam cerca de US$ 400 bilhões, são tratadas como muralha intransponível frente a ataques especulativos contra o Real.
É sabido que candidatos à Presidência da República em 2018, que apoiem medidas que se distanciem do receituário neoliberal, encontrar-se-ão fadados a atrair a desconfiança dos “investidores estrangeiros”. No caso brasileiro, desprovido de barreiras à fuga de capitais (os juros obedecem estritamente o combate à inflação), as reservas brasileiras tornam-se instrumento garantidor da democracia no Brasil.
O Brasil conquistou em 2006, pela primeira vez desde 1822, a condição de Estado soberano credor em moeda internacional. As reservas brasileiras, que hoje somam cerca de US$ 400 bilhões, são tratadas como muralha intransponível frente a ataques especulativos contra o Real.
É sabido que candidatos à Presidência da República em 2018, que apoiem medidas que se distanciem do receituário neoliberal, encontrar-se-ão fadados a atrair a desconfiança dos “investidores estrangeiros”. No caso brasileiro, desprovido de barreiras à fuga de capitais (os juros obedecem estritamente o combate à inflação), as reservas brasileiras tornam-se instrumento garantidor da democracia no Brasil.