Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Longe de ser uma novidade, o engajamento do governo Jair Bolsonaro no esforço para derrubar o governo Nicolás Maduro marca a reconhecida tentativa de realinhar o Brasil numa postura anti-democrática e pró-imperialista que foi um traço fundamental da ditadura de 64 - cujo legado o presidente pretende resgatar.
Capaz de oferecer aos golpistas articulados em torno Juan Guaidós as mesmas facilidades de renegociação da dívida venezuelana que foram negadas por Michel Temer em dezembro de 2018, nas vésperas de sua posse, Bolsonaro retoma a escancarada tradição entreguista da política externa brasileira. Numa primeira intervenção direta na situação interna do país, não só promete reescalonar o pagamento de uma dívida de US$ 791 milhões, mas também promete agir em organismos internacionais como o FMI e Banco Mundial para facilitar o auxílio a Venezuela - caso Guaidó venha a assumir assumir a cadeira de Maduro. (Folha, 1/2/2019).
Longe de ser uma novidade, o engajamento do governo Jair Bolsonaro no esforço para derrubar o governo Nicolás Maduro marca a reconhecida tentativa de realinhar o Brasil numa postura anti-democrática e pró-imperialista que foi um traço fundamental da ditadura de 64 - cujo legado o presidente pretende resgatar.
Capaz de oferecer aos golpistas articulados em torno Juan Guaidós as mesmas facilidades de renegociação da dívida venezuelana que foram negadas por Michel Temer em dezembro de 2018, nas vésperas de sua posse, Bolsonaro retoma a escancarada tradição entreguista da política externa brasileira. Numa primeira intervenção direta na situação interna do país, não só promete reescalonar o pagamento de uma dívida de US$ 791 milhões, mas também promete agir em organismos internacionais como o FMI e Banco Mundial para facilitar o auxílio a Venezuela - caso Guaidó venha a assumir assumir a cadeira de Maduro. (Folha, 1/2/2019).