Por José Carlos de Assis
É louvável que o movimento de combate à corrupção e ao desrespeito à coisa pública, iniciado nos últimos anos, tenha feito pesar o martelo da justiça sobre corruptos poderosos até então intocáveis. Mas houve excessos. É o caso da destruição de empresas e de centenas de milhares de empregos pela Lava Jato. Acontece que está havendo outro tipo de excesso, ainda pior. Magistrados não estão sabendo separar o joio do trigo. No ambiente acadêmico, a gestão das universidades públicas está sendo inviabilizada, e pessoas inegavelmente honestas e corretas são destruídas por ações do judiciário. Nesse caso, do ponto de vista moral, é o juiz, não o réu o desonesto.
É louvável que o movimento de combate à corrupção e ao desrespeito à coisa pública, iniciado nos últimos anos, tenha feito pesar o martelo da justiça sobre corruptos poderosos até então intocáveis. Mas houve excessos. É o caso da destruição de empresas e de centenas de milhares de empregos pela Lava Jato. Acontece que está havendo outro tipo de excesso, ainda pior. Magistrados não estão sabendo separar o joio do trigo. No ambiente acadêmico, a gestão das universidades públicas está sendo inviabilizada, e pessoas inegavelmente honestas e corretas são destruídas por ações do judiciário. Nesse caso, do ponto de vista moral, é o juiz, não o réu o desonesto.