quarta-feira, 17 de abril de 2019
Damares e os exterminadores da civilização
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Estamos em tempos deploráveis.
A Folha publica hoje uma reportagem com uma cidadã que, nascida nos EUA e filha de pais brasileiros, veio para o Brasil para abrir um curso de “como fisgar uma marido rico”.
Um “sugar daddy” para cuidar de uma “sugar baby”, pagando-lhe as contas em troca, claro, de ter uma figurante bonita a seu lado.
Não é propriamente uma novidade: as mães de ‘misses’ praticavam esta indústria nos anos 50 e 60, entre maiôs Catalina e edições de “O Pequeno Príncipe”.
Estamos em tempos deploráveis.
A Folha publica hoje uma reportagem com uma cidadã que, nascida nos EUA e filha de pais brasileiros, veio para o Brasil para abrir um curso de “como fisgar uma marido rico”.
Um “sugar daddy” para cuidar de uma “sugar baby”, pagando-lhe as contas em troca, claro, de ter uma figurante bonita a seu lado.
Não é propriamente uma novidade: as mães de ‘misses’ praticavam esta indústria nos anos 50 e 60, entre maiôs Catalina e edições de “O Pequeno Príncipe”.
Governo Bolsonaro não é ponto fora da curva
Por Flavio Aguiar, no site Carta Maior:
Conheço o vento
Pelo sopro donde vem;
E a cara do Calavera
Quando não vale um vintém.
Velho ditado pampiano, de aquém e além fronteira, citado pelo gaiteiro Elio Xavier, mais conhecido como “Porca Véia”, em “Coplas de um Viramundo”, de Gaspar Machado e Lenin Nunes.
Há uma ilusão recorrente que venho lendo seguidamente em comentários sobre as arbitrariedades, barbaridades etc., cometidas pelo cortejo insalubre que tomou de assalto, embora pelo voto, o governo federal brasileiro, incluindo aí as e os olavetes aloprados, a turma fardada e a togada, os Chicago Boys e a turma de espírito miliciano (para dizer o mínimo) que se assentou no Palácio do Planalto. Esta ilusão se consubstancia nas expressões que nunca se põem, repetindo-se diuturnamente: “em qualquer país civilizado…”, “num país decente…”, ou ate “em qualquer país do mundo…”
Conheço o vento
Pelo sopro donde vem;
E a cara do Calavera
Quando não vale um vintém.
Velho ditado pampiano, de aquém e além fronteira, citado pelo gaiteiro Elio Xavier, mais conhecido como “Porca Véia”, em “Coplas de um Viramundo”, de Gaspar Machado e Lenin Nunes.
Há uma ilusão recorrente que venho lendo seguidamente em comentários sobre as arbitrariedades, barbaridades etc., cometidas pelo cortejo insalubre que tomou de assalto, embora pelo voto, o governo federal brasileiro, incluindo aí as e os olavetes aloprados, a turma fardada e a togada, os Chicago Boys e a turma de espírito miliciano (para dizer o mínimo) que se assentou no Palácio do Planalto. Esta ilusão se consubstancia nas expressões que nunca se põem, repetindo-se diuturnamente: “em qualquer país civilizado…”, “num país decente…”, ou ate “em qualquer país do mundo…”
A entrega do Brasil ao crime organizado
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Peça 1 – o Brasil legal e o criminoso
No momento, vive-se o maior desafio da história do Brasil.
Têm-se, de um lado, o desmanche do Estado brasileiro, das redes de proteção social, do direito ao trabalho e outros instrumentos básicos de cidadania. De outro, um avanço das organizações não estatais no amparo aos órfãos de Estado.
Há dois tipos de organização. Um deles, os movimentos sociais – como o MST (Movimento dos Sem Terra), MTST (Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto), MAB (Movimentos dos Atingidos por Barragens) – organizando os desassistidos, dentro de um processo de inclusão democrática. Em geral, são reprimidos e tratados como criminosos, apesar de sua luta ser dentro dos limites legais.
Peça 1 – o Brasil legal e o criminoso
No momento, vive-se o maior desafio da história do Brasil.
Têm-se, de um lado, o desmanche do Estado brasileiro, das redes de proteção social, do direito ao trabalho e outros instrumentos básicos de cidadania. De outro, um avanço das organizações não estatais no amparo aos órfãos de Estado.
Há dois tipos de organização. Um deles, os movimentos sociais – como o MST (Movimento dos Sem Terra), MTST (Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto), MAB (Movimentos dos Atingidos por Barragens) – organizando os desassistidos, dentro de um processo de inclusão democrática. Em geral, são reprimidos e tratados como criminosos, apesar de sua luta ser dentro dos limites legais.
O golpe de 2016: a porta para o desastre
Por Dilma Rousseff, em seu site:
Faz três anos, hoje, que a Câmara dos Deputados, comandada por um deputado condenado por corrupção, aprovou a abertura de um processo de impeachment contra mim, sem que houvesse crime de responsabilidade que justificasse tal decisão. Aquela votação em plenário foi um dos momentos mais infames da história brasileira. Envergonhou o Brasil diante de si mesmo e perante o mundo.
A sistemática sabotagem do meu governo foi determinante para o rompimento da normalidade institucional. Foi iniciada com pedidos de recontagem de votos, dias após a eleição de 2014, e com um pedido de impeachment, já em março, com apenas três meses de governo.
A sistemática sabotagem do meu governo foi determinante para o rompimento da normalidade institucional. Foi iniciada com pedidos de recontagem de votos, dias após a eleição de 2014, e com um pedido de impeachment, já em março, com apenas três meses de governo.
terça-feira, 16 de abril de 2019
Museu de NY, nazismo e vexames de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Com suas ideias fascistoides, suas atitudes alopradas e seus tuítes imbecis, o “capetão” Jair Bolsonaro desgasta de forma acelerada a imagem do Brasil no exterior. Nos últimos dias, mais dois episódios confirmaram essa deterioração. Na segunda-feira (15), o Museu de História Natural de Nova York anunciou que não vai mais sediar uma cerimônia agendada pelos lobistas da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em homenagem ao miliciano nativo. Já no sábado, o presidente de Israel reagiu à declaração repugnante de Jair Bolsonaro de que “perdoava o Holocausto”. Antes, ele já havia respaldado a tese delirante do seu chanceler, Ernesto Araújo, de que o “nazismo é de esquerda” – o que também gerou repulsa e chacota no mundo inteiro.
Com suas ideias fascistoides, suas atitudes alopradas e seus tuítes imbecis, o “capetão” Jair Bolsonaro desgasta de forma acelerada a imagem do Brasil no exterior. Nos últimos dias, mais dois episódios confirmaram essa deterioração. Na segunda-feira (15), o Museu de História Natural de Nova York anunciou que não vai mais sediar uma cerimônia agendada pelos lobistas da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em homenagem ao miliciano nativo. Já no sábado, o presidente de Israel reagiu à declaração repugnante de Jair Bolsonaro de que “perdoava o Holocausto”. Antes, ele já havia respaldado a tese delirante do seu chanceler, Ernesto Araújo, de que o “nazismo é de esquerda” – o que também gerou repulsa e chacota no mundo inteiro.
Até José Padilha abandona Moro, o miliciano
Por Altamiro Borges
Em uma autocrítica incisiva – embora tardia –, o cineasta José Padilha, diretor dos filmes Tropa de Elite (um e dois) e da série O Mecanismo, publicou nesta terça-feira (16) um artigo na Folha com críticas ao “marreco de Maringá”, que hoje ocupa um superministério no laranjal de Jair Bolsonaro. “O leitor sabe que sempre apoiei a operação Lava Jato e que chamei Sergio Moro de ‘samurai ronin’, numa alusão à independência política que, acreditava eu, balizava a sua conduta. Pois bem, quero reconhecer o erro que cometi”, admite no texto emblemático em que detona o projeto anticrime do ministro.
Em uma autocrítica incisiva – embora tardia –, o cineasta José Padilha, diretor dos filmes Tropa de Elite (um e dois) e da série O Mecanismo, publicou nesta terça-feira (16) um artigo na Folha com críticas ao “marreco de Maringá”, que hoje ocupa um superministério no laranjal de Jair Bolsonaro. “O leitor sabe que sempre apoiei a operação Lava Jato e que chamei Sergio Moro de ‘samurai ronin’, numa alusão à independência política que, acreditava eu, balizava a sua conduta. Pois bem, quero reconhecer o erro que cometi”, admite no texto emblemático em que detona o projeto anticrime do ministro.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
No Chile, capitalização traz miséria
Por Felipe Bianchi e Leonardo Severo, de Santiago, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Economista formado na Universidade Católica do Chile, Marco Kremerman é representante da Fundação Sol – referência no debate sobre as Administradoras de Fundos de Pensão (AFP) – onde é pesquisador da área de Institucionalidade e Desenvolvimento. Kremerman recebeu a reportagem do ComunicaSul nesta sexta-feira (12), na sede da entidade, para falar das consequências da “privatização da Previdência pública chilena” e alertar os brasileiros para o descaminho, “em benefício de seis grandes companhias, na maior parte estrangeiras, que passam a multiplicar seus ganhos enquanto espalham a miséria em larga escala”.
A crueldade do arrocho no salário mínimo
Editorial do site Vermelho:
Causa pasmo a decisão do governo Bolsonaro de acabar com o ganho real do salário mínimo. As patetices panfletárias do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, de que esse “esforço fiscal” é importante para conter o aumento do valor de benefícios da Previdência Social que impactam diretamente os gastos públicos, mostram bem o que é a alma de um projeto de poder que tem como único objetivo a acumulação financeira. Tirar dinheiro do bolso dos mais necessitados para esse objetivo é uma ação perversa, uma crueldade.
Causa pasmo a decisão do governo Bolsonaro de acabar com o ganho real do salário mínimo. As patetices panfletárias do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, de que esse “esforço fiscal” é importante para conter o aumento do valor de benefícios da Previdência Social que impactam diretamente os gastos públicos, mostram bem o que é a alma de um projeto de poder que tem como único objetivo a acumulação financeira. Tirar dinheiro do bolso dos mais necessitados para esse objetivo é uma ação perversa, uma crueldade.
Bolsonaro e as estatísticas de desemprego
Por Flavio Fligenspan, no site Sul-21:
Uma notícia econômica percorre um longo caminho até ser o que é e, eventualmente, ter algum impacto político e social. Muito antes de ser notícia, um fenômeno econômico passa por várias etapas. A primeira delas é o enquadramento num arcabouço teórico pré conhecido e devidamente discutido e testado na academia. O passo seguinte é o da construção metodológica, ou seja, como o fenômeno será observado e medido, o que envolve a escolha dos instrumentos de medida. Só depois de feito o plano metodológico é que efetivamente se parte para a coleta das informações; em sequência vem o processamento e a seguir, a análise.
Uma notícia econômica percorre um longo caminho até ser o que é e, eventualmente, ter algum impacto político e social. Muito antes de ser notícia, um fenômeno econômico passa por várias etapas. A primeira delas é o enquadramento num arcabouço teórico pré conhecido e devidamente discutido e testado na academia. O passo seguinte é o da construção metodológica, ou seja, como o fenômeno será observado e medido, o que envolve a escolha dos instrumentos de medida. Só depois de feito o plano metodológico é que efetivamente se parte para a coleta das informações; em sequência vem o processamento e a seguir, a análise.
Preço do Diesel: a primeira grande crise
O acontecimento político central da semana é o veto de Bolsonaro ao aumento do Diesel, abrindo a primeira grande crise entre o setor ideológico e a banda financista de seu governo.
Bolsonaro pode ser tosco, mas não é burro. Não quer cometer estelionato eleitoral e fragilizar a relação com sua base entre os caminhoneiros e os muitos que os veem com simpatia. Sabe, pelo exemplo histórico, que seria suicídio relâmpago. Perderia legitimidade e seu poder diante de todo o leque de interesses abrigado em sua administração.
Quem tem medo de Paulo Freire?
Por Sérgio Haddad, no site Outras Palavras:
Em 29 de maio de 1994, em longa entrevista publicada no caderno “Mais”, da Folha de S.Paulo, Paulo Freire comentou as razões de seu método não ter erradicado o analfabetismo no Brasil.
“Em tese, o analfabetismo poderia ter sido erradicado com ou sem Paulo Freire. O que faltou foi decisão política. A sociedade brasileira é profundamente autoritária e elitista. Nos anos 60 fui considerado um inimigo de Deus e da pátria, um bandido terrível. Pois bem, hoje eu já não seria mais considerado inimigo de Deus. Você veja o que é a história. Hoje diriam apenas que sou um saudosista das esquerdas. O discurso da classe dominante mudou, mas ela continua não concordando, de jeito nenhum, que as massas populares se tornem lúcidas”, afirmou na ocasião.
Em 29 de maio de 1994, em longa entrevista publicada no caderno “Mais”, da Folha de S.Paulo, Paulo Freire comentou as razões de seu método não ter erradicado o analfabetismo no Brasil.
“Em tese, o analfabetismo poderia ter sido erradicado com ou sem Paulo Freire. O que faltou foi decisão política. A sociedade brasileira é profundamente autoritária e elitista. Nos anos 60 fui considerado um inimigo de Deus e da pátria, um bandido terrível. Pois bem, hoje eu já não seria mais considerado inimigo de Deus. Você veja o que é a história. Hoje diriam apenas que sou um saudosista das esquerdas. O discurso da classe dominante mudou, mas ela continua não concordando, de jeito nenhum, que as massas populares se tornem lúcidas”, afirmou na ocasião.
A guinada radical nas relações exteriores
Por Adriano de Freixo, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Ao assumir o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em maio de 2016, ainda durante o período de interinidade de Michel Temer, José Serra anunciou uma “mudança de rumos” na política externa brasileira, com o abandono das principais orientações e diretrizes implementadas durante o ciclo dos governos petistas, em especial, nos anos de Luiz Inácio Lula da Silva. Vislumbrando uma possível nova candidatura à presidência em 2018 e de olho no eleitorado conservador e antipetista, o senador tucano fez de seu discurso de posse um manifesto contra o que chamou de política externa “partidária” e “ideológica” do período anterior.
Bolsonaro liquida conselhos da sociedade
Do site do FNDC:
O presidente Jair Bolsonaro publicou, no último dia 11 de abril, um decreto que extingue e estabelece novas diretrizes para colegiados ligados à esfera federal no país. O decreto nº 9.759/2019 diz que serão liquidados todos os organismos do tipo que tenham sido criados por decreto e que não tenham lei que definam suas competências. Caso não sejam encaminhadas para a avaliação do Poder Executivo propostas de recriação com justificativa de necessidade e conveniência até 28 de maio, os colegiados podem ser extintos no prazo de 60 dias.
O desastre final de Macri na Argentina
Por Gabriel Brito, no site Correio da Cidadania:
Festejada por setores hegemônicos da política, do capital e da mídia, a presidência de Mauricio Macri na Argentina chega ao final de seu mandato sob um silêncio indicativo de seu fiasco. Como revelado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da República Argentina, a pobreza e a indigência atingem praticamente 40% da população. No horizonte, um cenário eleitoral pouco animador. É sobre isso que o Correio conversou com Carlos Eduardo Vidigal, professor do departamento de História da UnB com especialidade no país vizinho.
Ataque à juventude é eixo de Bolsonaro
Por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, no site Tutaméia:
Em entrevista ao Tutaméia (acompanhe no vídeo), o filósofo Vladimir Safatle disseca o governo de Jair Bolsonaro –que ele classifica como fraco–, analisa o discurso oficial e aponta para o sentimento de revolta latente na sociedade. Para ele, o horizonte é de acirramento de conflitos, é contrarrevolucionário. “Se é um momento contrarrevolucionário, então tinha uma revolução possível. E tem. A sociedade tem uma energia de revolta inacreditável”, afirma.
Persistir sem desculpas e sem medo
Por João Guilherme Vargas Netto
Insisto. É preciso que as direções sindicais levem para suas bases o abaixo-assinado unitário contra a deforma da previdência.
Até o 1º de maio ainda há tempo de se obterem centenas de milhares de assinaturas de trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias no que será a melhor preparação das comemorações e a melhor forma de relacionamento entre os dirigentes e seus representados nos locais de trabalho.
A preocupação que me leva à insistência decorre da constatação de que esta tarefa não tem sido realizada a contento e até mesmo não tem sido reconhecida como essencial por alguns dirigentes que a aprovaram.
Insisto. É preciso que as direções sindicais levem para suas bases o abaixo-assinado unitário contra a deforma da previdência.
Até o 1º de maio ainda há tempo de se obterem centenas de milhares de assinaturas de trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias no que será a melhor preparação das comemorações e a melhor forma de relacionamento entre os dirigentes e seus representados nos locais de trabalho.
A preocupação que me leva à insistência decorre da constatação de que esta tarefa não tem sido realizada a contento e até mesmo não tem sido reconhecida como essencial por alguns dirigentes que a aprovaram.
domingo, 14 de abril de 2019
Três razões para a queda livre de Bolsonaro
Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
No fim de janeiro, dei um diagnóstico fácil: “Quanto à imagem, a luz vermelha já está acesa para Bolsonaro”. Era evidente que a avaliação do governo ia piorar. Antes mesmo de completar cem dias, quando tradicionalmente se considera o fim da “lua de mel” da opinião pública com um novo governo, saiu uma pesquisa do Ibope confirmando o prognóstico. Em pouco mais de dois meses, de meados de janeiro a meados de março, a avaliação positiva do governo caiu 15 pontos porcentuais. A confiança da população deteriorou-se, passando de 62% para 49%.
Maioria rejeita pacotes de Bolsonaro
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Pesquisas do Datafolha publicadas nos últimos dois dias mostram que a maioria da população rejeita os pacotes dos superministros Paulo Guedes e Sergio Moro para as reformas na Previdência e na Segurança, os únicos projetos apresentados pelo governo nestes 100 dias.
Diante disso, Bolsonaro fez muito bem em cancelar o pronunciamento que faria na noite de quarta-feira. Não tinha, simplesmente, nada de concreto para falar e mostrar sobre o que fez até agora.
Isso explica também porque o presidente caiu em todas as pesquisas de avaliação do governo na semana passada.
A paranoia olavista do ministro da Educação
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
“Os comunistas estão no topo do país. Eles são o topo das organizações financeiras. Eles são os donos dos jornais. Eles são os donos das grandes empresas. Eles são os donos dos monopólios”. Quem fala uma bobagem dessas jamais poderia estar junto na mesma sentença com a palavra “educação”, mas são frases saídas da boca do novo chefe do Ministério da…Educação.
“Trocaram um pseudo olavete por um verdadeiro olavete”, comentou um sorridente Olavo de Carvalho sobre a troca de ministros do MEC. O guru de araque do bolsonarismo continuará sendo o principal influenciador do ministério que tem o segundo maior orçamento do governo.
“Trocaram um pseudo olavete por um verdadeiro olavete”, comentou um sorridente Olavo de Carvalho sobre a troca de ministros do MEC. O guru de araque do bolsonarismo continuará sendo o principal influenciador do ministério que tem o segundo maior orçamento do governo.
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