Por Manuel Domingos Neto
Valores e procedimentos que imaginávamos sepultados com a derrota nazifascista em 1945 ressurgem com rapidez e capilaridade admiráveis. Fundamentalismos ganham espaço ao lado de apelos demagógicos ao civismo, ao patriotismo castrense e à falseada meritocracia.
No embate pela formação das almas, a juventude é o supremo objeto de desejo. As jogadas privilegiam os socialmente fragilizados, envolvendo inclusive segmentos de esquerda que acreditaram na concretização de reformas sociais sob o manto do mesmo aparelho de Estado que garantiu o ordenamento escravocrata e a vassalagem ao estrangeiro poderoso.
No Brasil de hoje, uma das faces da contenda é a silenciosa militarização do ensino. A proposição da “Escola Sem Partido” motivou certo debate enquanto nos últimos anos a multiplicação de “colégios militares” avançou sem ruídos, inclusive com apoio de governantes democratas desavisados.
Valores e procedimentos que imaginávamos sepultados com a derrota nazifascista em 1945 ressurgem com rapidez e capilaridade admiráveis. Fundamentalismos ganham espaço ao lado de apelos demagógicos ao civismo, ao patriotismo castrense e à falseada meritocracia.
No embate pela formação das almas, a juventude é o supremo objeto de desejo. As jogadas privilegiam os socialmente fragilizados, envolvendo inclusive segmentos de esquerda que acreditaram na concretização de reformas sociais sob o manto do mesmo aparelho de Estado que garantiu o ordenamento escravocrata e a vassalagem ao estrangeiro poderoso.
No Brasil de hoje, uma das faces da contenda é a silenciosa militarização do ensino. A proposição da “Escola Sem Partido” motivou certo debate enquanto nos últimos anos a multiplicação de “colégios militares” avançou sem ruídos, inclusive com apoio de governantes democratas desavisados.