Por Reginaldo Corrêa de Moraes, no Jornal da Unicamp:
Em 2016, os cidadãos do Reino Unido votaram em um referendo pela saída da União Europeia – o Brexit. O resultado da votação foi muitas vezes interpretado pela mídia como uma espécie de “revolta da classe trabalhadora” ou “vingança dos perdedores da globalização”. Em outros termos, era o voto do lado de baixo da sociedade. Era o grito de revolta dos mais vulneráveis, dos mais afetados pela globalização, pelos “ajustes” neoliberais e pelo desmantelamento das políticas públicas de bem-estar social. Faz sentido, não?
Em 2016, os cidadãos do Reino Unido votaram em um referendo pela saída da União Europeia – o Brexit. O resultado da votação foi muitas vezes interpretado pela mídia como uma espécie de “revolta da classe trabalhadora” ou “vingança dos perdedores da globalização”. Em outros termos, era o voto do lado de baixo da sociedade. Era o grito de revolta dos mais vulneráveis, dos mais afetados pela globalização, pelos “ajustes” neoliberais e pelo desmantelamento das políticas públicas de bem-estar social. Faz sentido, não?