terça-feira, 3 de setembro de 2019

A reprovação de Bolsonaro sobe

Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:

A última pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, realizada entre 29 e 30 de agosto e divulgada no dia 2 de setembro, confirma a tendência já apresentada pelo Vox Populi e CNT/MDA, na última semana, e mostra a corrosão da popularidade de Jair Bolsonaro. Sua reprovação subiu de 33% em julho para 38% em agosto, enquanto a aprovação caiu de 33% para 29% e os que avaliam o governo Bolsonaro como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

Um governo obscurantista e autoritário

Futuro do país é jogado aos tubarões

O ódio contra Lula é o ódio de classe

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Queiroz ressurge e atemoriza clã Bolsonaro

Como a mídia aborda queda de Bolsonaro?

A “reserva selvagem” de Jair Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

A pesquisa Datafolha sobre a política (?) ambiental de Jair Bolsonaro talvez seja uma espécie de avant-première da que, provavelmente, será publicada nos próximos dias sobre a aprovação/reprovação de seu governo.

Mais do que os 51% que a classificam como ruim ou péssima, os 25% que acham bom ou ótimo o discurso ambiental selvagem mostram que há uma “reserva selvagem” de apoio à estupidez do governo que, agora com a explicitude dos planos de indultar policiais assassinos, põe-se nitidamente como a elevação do espírito miliciano ao comando da República.

CPI para investigar carrascos da Lava-Jato

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Além dos arbítrios e crimes cometidos pelos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, as revelações do Intercept também evidenciam a face sociopata e atroz dos membros da gangue que o ministro Gilmar Mendes chama de organização criminosa [OrCrim].

As mensagens infames que procuradores e procuradoras intercambiaram nos momentos de dor e luto que Lula viveu pelas perdas da sua companheira Marisa, do irmão Vavá e do seu netinho Arthur [aqui] revelam o mau-caratismo, o ódio e o racismo dessa gente.

Datafolha: Popularidade de Bolsonaro esfarela

Por Renato Rovai, em seu blog:

Ontem, escrevi um artigo abordando a sucessão de João Doria/Bruno Covas em São Paulo. Com base nele é possível pensar um pouco o que acontece no país. Bolsonaro esfarela e já alcança 38% de ruim e péssimo. Um número gigante. Seus apoiadores do ótimo e bom agora são apenas 29%.

Em São Paulo, o governo tucano também é um desastre e muito mal avaliado. Mas….e aí sempre tem um mas, como dizem os argentinos, o campo progressista com tudo isso não consegue se colocar como alternativa.

O governo municipal é mal avaliado, os impactos da crise na cidade podem ser vistos em todas as esquinas, mas mesmo assim qualquer pesquisa de opinião vai dar 3 ou 4 candidatos de direita na liderança.

Boas notícias da resistência democrática

Por João Francisco Werneck, no site Vermelho:

As boas notícias irão voltar. Em meio ao caos do governo Bolsonaro, entre todas as más notícias que o ofício do jornalismo nos obriga a explanar diariamente, há boas novas para se contar. As forças progressistas no Brasil estão atentas. E mais do que isso. Estão unidas, como há muito tempo desejávamos. Juntas, elas organizaram o "Fórum de Resistência Democrática", que chegou ao seu último dia nesta sexta-feira, 30, no Rio de Janeiro. O evento, realizado na Praça Mário Lago, no Centro, foi promovido pelos maiores partidos de esquerda no Brasil: PT, PCdoB e PSOL. Nomes importantes da política nacional, como Jandira Feghali, Marcelo Freixo, Glauber Braga e Flávio Dino, governador do Maranhão, proferiram discursos e debateram junto do povo alguns caminhos para resistir democraticamente ao desmonte estatal iniciado em janeiro deste ano.

Queiroz está em São Paulo. Quem banca?

Eduardo Bolsonaro, Trump e o fator Queiroz

Brasil tende a aprofundar a estagnação

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Quase onze anos após o começo da crise que abalou a globalização neoliberal, anuncia-se novamente o retorno possível da recessão mundial. Não apenas os indicadores financeiros nos Estados Unidos, como a inversão da trajetória das taxas de juros de curto prazo acima das de longo prazo, mas a desaceleração no ritmo da produção em vários países, inclusive na China, e o desempenho negativo na Alemanha apontam para reversão da economia mundial.

Ocupação é troféu da luta por moradia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

"A única luta que se perde é aquela que se abandona", ensina uma frase pintada num dos muros altos da ocupação Douglas Rodrigues, uma área de 50 000 metros quadrados na Zona Norte de São Paulo.

Localizada numa encruzilhada política e social na qual 2 000 famílias em busca de um lugar decente para morar enfrentam - e pelo menos até agora venceram - os grandes tentáculos do mercado imobiliário de São Paulo, em 28 de agosto a ocupação completou seis anos de resistência e mobilização. 

Neste período, quando três presidentes da República ocuparam o Palácio do Planalto, e a economia do país abandonou um dos melhores momentos de sua história recente para mergulhar numa recessão terrível, os brasileiros e brasileiras da Ocupação Douglas Rodrigues transformaram um terreno abandonado e infecto num bairro popular com traços muito especiais.

Embaixador do hambúrguer pede benção a Trump

Por Altamiro Borges

Os diplomatas brasileiros – ao menos os que têm dignidade – não sabem mais onde enfiar a cara. A cada dia é um vexame planetário. Na sexta-feira (30), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – o filhinho mimado do “capetão”, que já “fritou hambúrguer” nos EUA e pode ganhar de presente o cobiçado cargo de embaixador em Washington – teve um encontro reservado com o fascistoide patético Donald Trump, na Casa Branca.

domingo, 1 de setembro de 2019

“Veja” achou o Queiroz. Ele corre riscos?

Por Altamiro Borges

Após um longo e suspeitíssimo sumiço, Fabrício Queiroz, o “faz-tudo” da famiglia Bolsonaro, finalmente foi descoberto. A revista “Veja” encontrou o ex-motorista e ex-segurança de Flávio Bolsonaro, o pimpolho 01 do “capetão”, residindo no Morumbi, bairro nobre de São Paulo, e sendo atendido no Hospital Albert Einstein, um dos mais caros do país. Sergio Moro, o “superministro” da Justiça que já virou bagaço no laranjal, deve ter ficado surpreso com o trabalho investigativo dos jornalistas – já que a sua Polícia Federal não fez nada.

A deterioração da imagem de Bolsonaro

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A mais recente pesquisa Vox Populi é péssima para Jair Bolsonaro. Em todas as dimensões pesquisadas, os números são muito ruins para ele e seu governo.

O levantamento foi realizado entre os dias 23 e 26 de agosto e, na amostra nacional, foram ouvidos 2 mil eleitores, número suficiente para identificar como a opinião pública vê a situação do País e o ocupante do Palácio do Planalto, seu comportamento e algumas políticas.

Pior do que uma notícia ruim, só duas notícias ruins. A pesquisa Vox foi a segunda na mesma semana a apresentar resultados poucos animadores para o ex-capitão. O instituto MDA, contratado pela Confederação Nacional dos Transportes, também mostrou que a imagem de Bolsonaro está em adiantado processo de decomposição.

Bolsonaro finge brigar com donos da mídia

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

¨Bolsonaro defende prisão de jornalistas que publicam mentiras” (Rádio CBN, do Grupo Globo, nesta sexta-feira).

Quem ainda é capaz de dizer o que é verdade ou mentira no Brasil de Jair Bolsonaro, além dele?

No velho Estadão, onde eu trabalhava nos anos 70 do século passado, uma grande crise entre a direção e a redação só foi estourar quando a censura saiu do jornal.

Os jornalistas achavam que agora estavam livres para publicar tudo, mas não foi bem assim.

Um dos donos do jornal, Ruy Mesquita, dizia publicamente que a redação era coalhada de comunistas.

Lava-Jato é uma catástrofe para o país

Casamento de conveniência: Bolsonaro e Moro

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Por mais que Bolsonaro e Sergio Moro finjam que não, a crise no casamento entre bolsonarismo e lavajatismo parece irreversível. Se durante a campanha eleitoral um se alimentou do outro, agora, com Bolsonaro no poder, as duas correntes começam a bater cabeça. Nas últimas semanas, o presidente tem se empenhado em sabotar Moro e controlar as rédeas da Lava Jato. O ex-superministro viu seus poderes sendo esvaziados e tem sido tratado com desprezo pelo presidente. Foram várias declarações, gestos e decisões que contrariam a cartilha lavajatista.