Por Tarso Genro, no site Sul-21:
“O mais encoberto
tornou-se o mais manifesto,
todos os velhos
paradoxos do devir reaparecerão
numa nova juventude –
transmutação.”
Deleuze
As formas e o discurso da opressão mudam em cada ciclo da História, mas tem na transmutação a sua permanência essencial. O Promotor que pediu a condenação de Antonio Gramsci disse ao Tribunal Fascista que o julgava, algo como: “façam este cérebro parar de pensar por 20 anos!” O acusador de Nelson Mandela, no Tribunal do “apartheid” pediu ao Juiz – branco e fascista – mais ou menos isso:
“matem esse homem!” Os Promotores da República de Curitiba e o Juiz Moro acertaram na surdina, talvez o seguinte: “vamos tirar Lula da corrida, para que seja Presidente qualquer um, menos ele.” Dizem que “Che” falou ao seu carrasco: “aponta bem, vais matar um Homem!” Cada vítima com seu algoz, cada algoz preparando sua infinita pequenez perante a História, ao deparar-se com indivíduos bem maiores do que ele.
“O mais encoberto
tornou-se o mais manifesto,
todos os velhos
paradoxos do devir reaparecerão
numa nova juventude –
transmutação.”
Deleuze
As formas e o discurso da opressão mudam em cada ciclo da História, mas tem na transmutação a sua permanência essencial. O Promotor que pediu a condenação de Antonio Gramsci disse ao Tribunal Fascista que o julgava, algo como: “façam este cérebro parar de pensar por 20 anos!” O acusador de Nelson Mandela, no Tribunal do “apartheid” pediu ao Juiz – branco e fascista – mais ou menos isso:
“matem esse homem!” Os Promotores da República de Curitiba e o Juiz Moro acertaram na surdina, talvez o seguinte: “vamos tirar Lula da corrida, para que seja Presidente qualquer um, menos ele.” Dizem que “Che” falou ao seu carrasco: “aponta bem, vais matar um Homem!” Cada vítima com seu algoz, cada algoz preparando sua infinita pequenez perante a História, ao deparar-se com indivíduos bem maiores do que ele.








