segunda-feira, 1 de junho de 2020

A pandemia trará mudanças?

Por Frei Betto, no site Brasil-247:

A pandemia nos obriga a rever muitos conceitos.

Aliás, como acontece cada vez que recuamos de nossa rotina habitual, como em retiros espirituais, internação hospitalar ou prisão.

Ao deixar a reclusão, retornamos ao trivial cheios de bons propósitos.

Duram pouco. Logo somos absorvidos pelo sistema e voltamos a dançar conforme a música.

Ignoro se a humanidade ficará melhor após a quarentena.

Não me incluo entre os otimistas, porque conheço o poder do Capitaloceno, essa era na qual a apropriação privada da riqueza fala mais alto que os direitos coletivos.

A destruição de empregos no Brasil e EUA

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

A crise sanitária aberta pela pandemia do coronavírus impactou negativamente a economia e, por consequência, a classe trabalhadora. A forma com que os governos conduziram as medidas de enfrentamento da onda viral ajuda a entender diferentes resultados em relação ao emprego destruído, por exemplo.

De maneira geral, o nível de emprego contraído recentemente também reflete a composição da estrutura ocupacional existente, bem como o seu comportamento nos últimos anos. Destaca-se, nesse sentido, como o nível e a composição das ocupações foram afetados negativamente desde o início da grave recessão em 2015 no Brasil.

As tropas do 'mito' e as Forças Armadas

Por Fernando Brito, em seu blog:

As agressões descabidas aos manifestantes anti Bolsonaro e as cenas de confraternização de policiais com os bolsonaristas – o diálogo de um deputado do PSL e um capitão, sobre queimar uma faixa de protesto e a proteção dada senhora histérica, de taco de beisebol e bandeira norte-americana a fazer ameaças – deveria deixar de cabelo em pé os generais da ativa na cúpula das forças armadas.

As polícias estaduais estão, à toda evidência, na iminência de quebrarem todas as cadeias de comando.

Eu quero estar errado

Por João Guilherme Vargas Netto

Eu quero estar errado nos prognósticos que faço para as próximas duas semanas.

Prevejo um agravamento sem precedentes da situação social, que já vem sendo difícil. E nem menciono as tensões diárias decorrentes do golpismo explícito do presidente da República e de seus acólitos e seguidores.

Em primeiro lugar constato o agravamento da situação sanitária, com doentes e mortes, complicada pelas iniciativas prematuras e desorganizadas de afrouxamento das regras e dos protocolos contra a doença. As curvas negativas irão subir e em alguns casos haverá o repique das contaminações, internamentos e mortes.

Operação sobre fake news e o TSE

EUA: fogo nos racistas

A fúria bolsonarista contra ministro do STF

Bolsonaro liberou R$ 1,2 trilhão aos bancos

A elite vai abandonar Bolsonaro?

A cassação de Bolsonaro e os militares

A fé em meio à pandemia do coronavírus

domingo, 31 de maio de 2020

TSE vai cassar a chapa Bolsonaro-Mourão?

Por Altamiro Borges

O maior temor do "capetão" é que o inquérito sobre fake news, liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, acabe fortalecendo as ações que já tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pedem cassação da chapa Bolsonaro-Mourão na sinistra eleição presidencial de 2018.

Segundo vários juristas, o Supremo Tribunal Federal poderá compartilhar com o TSE as provas colhidas pela Polícia Federal nas diligências de quarta-feira (27). Alexandre de Moraes também quebrou os sigilos fiscal e bancário dos empresários que financiaram a fábrica de mentiras na campanha eleitoral  o que é ilegal.

Brasil supera a França. Bolsonaro assassino!

Por Altamiro Borges

Neste sábado (30), o Brasil ultrapassou a França e se tornou a quarta nação com maior número de mortos por coronavírus no mundo – com 28.834 óbitos. O país está atrás apenas dos EUA (103.685), Reino Unido (38.458) e Itália (33.340). No número de casos confirmados, o Brasil segue em segundo lugar com 498.440, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Jornalismo e política nas redes sociais

Um alerta para os riscos da PL das fake news

Do site da Coalizão Direitos na Rede:

No presente documento, a Coalizão Direitos na Rede - que reúne 38 organizações de pesquisa e defesa de direitos digitais, da liberdade de expressão e direitos do consumidor - apresenta uma suas preocupações sobre o PL 2630/2020, em tramitação no Senado Federal, sugerindo alterações no texto para mitigá-los.

Conforme posicionamento divulgado anteriormente, a CDR entende que o tema merece um debate ampliado de modo a evitar erros inevitáveis em um processo açodado. Entretanto, diante da perspectiva de votação da matéria no Senado nos próximos dias, apresentamos nossa avaliação sobre o projeto e mudanças que consideramos necessárias para que a eventual lei não viole direitos fundamentais. Elas se concentram em quatro pontos do PL: 1) regime de responsabilização das plataformas, 2) definições, 3) devido processo e 4) mecanismos de transparência.


Brasil se torna refém dos EUA no 5G

Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Nesta quarta-feira (27), uma surpresa pouco comentada pelos meios de comunicação abalou estudiosos das telecomunicações e da democratização da mídia no Brasil. Sem muitos avisos, o ministro Marcos Pontes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), anunciou a parceria do governo federal com a empresa estadunidense CISCO para a implementação do 5G no Brasil.

Queda do PIB: tragédia bolsonarista anunciada

Editorial do site Vermelho:

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29), sobre o Produto Interno Bruto (PIB) são uma espécie de crônica anunciada. A queda de 1,5% no primeiro trimestre de 2020 na comparação com o último trimestre do ano anterior é uma amostra da orientação econômica adotada com a marcha golpista.

Epidemia perde o controle no Brasil

Por Fernando Brito, em seu blog:

Ontem se escreveu aqui sobre a imensa estupidez de o nosso país, ao mesmo tempo em que explodem os casos de contaminação do novo coronavírus, estarmos todos discutindo o que ontem chamei de “opendow” , em oposição o “lockdown” que, 15 dias atrás, era cogitado como providência para desacelerar a expansão da pandemia.

De guarda baixa com a pandemia em alta

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Sem muito disfarce, o governo Jair Bolsonaro inicia uma nova sequencia ao esforço para enfraquecer resistência de brasileiras e brasileiros ao coronavírus.

"Brasil reabre sem fazer a lição de casa", denuncia Italo Iamarino, doutor em Ciências pela USP (Folha, 28/5/2020), sintetizado um temor comum a vários estudiosos.

Combinando a pressão de Bolsonaro contra o isolamento e o noticiário de vários países europeus, a desmobilização das quarentenas começa a ser imposta de cima para baixo, em vários pontos do país, inclusive São Paulo, capital e arredores.

Num país onde falecimentos e contágios continuam em alta, o movimento aponta para mais mortes e mais doentes, num quadro terrível para uma nação que já é a primeira do mundo em óbitos/dia.

Dono da Havan agora é risco para Bolsonaro

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A cidade catarinense de Brusque tem um morador ilustre entre seus 130 mil habitantes, Luciano Hang, 36o maior ricaço do país, fortuna de 8 bilhões de reais em 2019.

O dono das lojas Havan abriu a porta de casa às 6h da manhã em 27 de maio e deu com a Polícia Federal (PF).

Os agentes tinham ido recolher seu celular e computador, por ordem do juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Graças ao inquérito sobre milícias digitais e fake news conduzido por Moraes, motivo da ida da PF a Brusque, o empresário bolsonarista tornou-se um risco ao mandato de Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).