terça-feira, 2 de junho de 2020

Quem define o que é fake news?

A recessão é muito mais profunda

Torcidas antifascistas lutam por democracia

O cerco à indústria da mentira

Os temores do STF diante de Bolsonaro

A reação da PM no front antifascista

Quem foi George Floyd?

Crise, comunicação e democracia

Desemprego se agrava de modo alarmante

10 motivos para rejeitar a PL das fake news

Do site da Coalizão Direitos na Rede:

O relatório apresentado pelo Senador Angelo Coronel é inadmissível e vai acabar com a liberdade de expressão na rede!

1. Liberdade de expressão em alto risco

O projeto tem efeito bombástico na liberdade de expressão da internet no Brasil, estabelecendo que com a mera entrada com processo judicial a rede social tenha que remover o conteúdo questionado na Justiça para que não seja responsabilizada caso ele seja julgado ilegal (art. 53).

2. Redes sociais só com comprovante de residência


segunda-feira, 1 de junho de 2020

Bolsonaro cede ao Centrão para evitar queda

São Paulo precisa de lockdown

Por Ivone Silva

Apesar de São Paulo ter um número crescente de casos pela Covid-19, com uma média de aproximadamente cem mortes por dia na capital, o governador, João Doria, e o prefeito, Bruno Covas, anunciaram o início da flexibilização da quarentena em algumas cidades, a partir de 1º de junho.

A cidade de São Paulo se enquadra na chamada fase 2-laranja do nível de restrição, podendo abrir shoppings, comércio em geral, atividades imobiliárias, concessionárias de veículos e escritórios, com adequação aos protocolos de saúde elaborados pelo comitê econômico do governo paulista.

Rosa Luxemburgo: um pássaro deixa de cantar

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:

De repente, nessa atmosfera espectral, 
à beira da minha janela, ergueu-se o canto
do rouxinol. No meio desta chuva, destes
relâmpagos, do trovão, dir-se-ia o carrilhão
de um sino argentino. O rouxinol cantava com 
paixão, como se quisesse abafar o barulho do
trovão e iluminar o crepúsculo. Nunca ouvi 
nada mais belo. No céu, alternadamente plúmbeo
e púrpura, o seu canto fazia lembrar uma
cintilação de prata. Tudo era tão misterioso e de
uma beleza tão inacreditável que repeti 
involuntariamente o último verso do poema de Goethe: 
“Ah, e não estás tu ao pé de mim”... 
(Carta a Sônia Liebknecht, enviada à prisão, 
fins de maio de 1917. VARES, Luiz Pilla. 
Rosa, a Vermelha. São Paulo: Busca Vida, 1988, p. 250). 


Quarentena, se nada propiciar, evoca lembranças adormecidas, jogadas a um canto, à espera de algum empurrão. Consciente ou inconsciente. Rosa Luxemburgo, uma paixão. Livros lidos, uma ou outra citação, algum artigo – dela já me ocupara, não como de seu merecimento. A gata, recém-chegada ao nosso ninho, meu e de Carla, leva o seu nome – é irrequieta que só o diabo, honra o batismo. Não, não esperem um texto teórico, a servir de bússola. Há tantos estudos, livros sobre ela – não como de seu merecimento, mas há muitos. Contentem-se, se forem atraídos à leitura, com a lembrança de seus últimos momentos de vida, ela, Rosa, mártir da revolução. Descubram também uma Rosa atenta às pequenas felicidades da vida a dois e apaixonada pela natureza. Se puderem, olhem com carinho para essa Rosa.

Capítulos finais da guerra contra Bolsonaro

Por Juliano Medeiros, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O impasse que o Brasil vive está prestes a ser rompido. Quando Bolsonaro estabilizou os índices de apoio a seu governo em torno dos 30%, o país passou a viver uma situação nova: a rejeição ao governo e sua aprovação eram equivalentes. Entre os polos de rejeição/aprovação havia uma maioria que via aspectos positivos e negativos no governo, considerando a gestão de Bolsonaro “regular”. Com isso, a extrema-direita não conseguia ter a maioria necessária na sociedade e no Congresso Nacional para fazer avançar sua agenda por completo. A oposição, por sua vez, não tinha força social ou parlamentar para barrar todos os ataques do governo, uma vez que sua capacidade de mobilização não era suficiente para exercer a pressão necessária sobre o chamado “Centrão” em todos os temas. Essa era a fotografia da luta política no Brasil pré-pandemia.

A pandemia trará mudanças?

Por Frei Betto, no site Brasil-247:

A pandemia nos obriga a rever muitos conceitos.

Aliás, como acontece cada vez que recuamos de nossa rotina habitual, como em retiros espirituais, internação hospitalar ou prisão.

Ao deixar a reclusão, retornamos ao trivial cheios de bons propósitos.

Duram pouco. Logo somos absorvidos pelo sistema e voltamos a dançar conforme a música.

Ignoro se a humanidade ficará melhor após a quarentena.

Não me incluo entre os otimistas, porque conheço o poder do Capitaloceno, essa era na qual a apropriação privada da riqueza fala mais alto que os direitos coletivos.

A destruição de empregos no Brasil e EUA

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

A crise sanitária aberta pela pandemia do coronavírus impactou negativamente a economia e, por consequência, a classe trabalhadora. A forma com que os governos conduziram as medidas de enfrentamento da onda viral ajuda a entender diferentes resultados em relação ao emprego destruído, por exemplo.

De maneira geral, o nível de emprego contraído recentemente também reflete a composição da estrutura ocupacional existente, bem como o seu comportamento nos últimos anos. Destaca-se, nesse sentido, como o nível e a composição das ocupações foram afetados negativamente desde o início da grave recessão em 2015 no Brasil.

As tropas do 'mito' e as Forças Armadas

Por Fernando Brito, em seu blog:

As agressões descabidas aos manifestantes anti Bolsonaro e as cenas de confraternização de policiais com os bolsonaristas – o diálogo de um deputado do PSL e um capitão, sobre queimar uma faixa de protesto e a proteção dada senhora histérica, de taco de beisebol e bandeira norte-americana a fazer ameaças – deveria deixar de cabelo em pé os generais da ativa na cúpula das forças armadas.

As polícias estaduais estão, à toda evidência, na iminência de quebrarem todas as cadeias de comando.

Eu quero estar errado

Por João Guilherme Vargas Netto

Eu quero estar errado nos prognósticos que faço para as próximas duas semanas.

Prevejo um agravamento sem precedentes da situação social, que já vem sendo difícil. E nem menciono as tensões diárias decorrentes do golpismo explícito do presidente da República e de seus acólitos e seguidores.

Em primeiro lugar constato o agravamento da situação sanitária, com doentes e mortes, complicada pelas iniciativas prematuras e desorganizadas de afrouxamento das regras e dos protocolos contra a doença. As curvas negativas irão subir e em alguns casos haverá o repique das contaminações, internamentos e mortes.

Operação sobre fake news e o TSE

EUA: fogo nos racistas