terça-feira, 8 de setembro de 2020
Bolsonaro reduz verba para reforma agrária
Da Rede Brasil Atual:
A proposta de orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2021, enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, praticamente reduz a zero a verba para a reforma agrária no país. Ao mesmo tempo, a proposta amplia os recursos voltados a indenização judicial a ruralistas que tiveram suas terras desapropriadas.
“A medida acentua um esvaziamento iniciado na gestão de Michel Temer (2016-2018). E projeta um cenário de extinção da reforma agrária, que já sofre paralisia desde o início do atual governo”, afirma reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira (7).
A proposta de orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2021, enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, praticamente reduz a zero a verba para a reforma agrária no país. Ao mesmo tempo, a proposta amplia os recursos voltados a indenização judicial a ruralistas que tiveram suas terras desapropriadas.
“A medida acentua um esvaziamento iniciado na gestão de Michel Temer (2016-2018). E projeta um cenário de extinção da reforma agrária, que já sofre paralisia desde o início do atual governo”, afirma reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira (7).
As bravatas do tchutchuca de Bolsonaro
Por Jorge Gregory, no site Vermelho:
Há pouco menos de um mês, o anúncio de uma debandada de integrantes do Ministério da Economia e o pronunciamento de Paulo Guedes noticiando o fato prenunciava um novo conflito no governo. Reagindo ao entusiasmo de Bolsonaro com o crescimento de sua popularidade como resultado do auxílio emergencial, Guedes, na qualidade de representante do setor financeiro, fez uma clara ameaça de ruptura.
Os bombeiros de plantão entraram em ação e aparentemente havia se estabelecido um acordo. Guedes e sua equipe se comprometiam em apresentar uma proposta de viabilização da prorrogação do auxílio emergencial e de criação do Renda Brasil sem comprometer a política fiscalista e, em contrapartida, Bolsonaro aceitava a redução do auxílio e do novo programa, para os patamares de 300 reais e dava sinal verde ao prosseguimento da pauta de reformas.
Os bombeiros de plantão entraram em ação e aparentemente havia se estabelecido um acordo. Guedes e sua equipe se comprometiam em apresentar uma proposta de viabilização da prorrogação do auxílio emergencial e de criação do Renda Brasil sem comprometer a política fiscalista e, em contrapartida, Bolsonaro aceitava a redução do auxílio e do novo programa, para os patamares de 300 reais e dava sinal verde ao prosseguimento da pauta de reformas.
Bolsonaro e o mistério brasileiro
Por Marco Piva, no site Dom Total:
Um mistério paira no ar do Brasil. O país tem notoriamente um presidente de perfil autoritário, quase infantil, com muita dificuldade de tolerar as diferenças e, ao mesmo tempo, sem um projeto de desenvolvimento. Seu único mantra é, ao lado do ministro Paulo “Posto Ipiranga” Guedes, recitar a cartilha surrada do neoliberalismo que já levou boa parte do mundo à ruína e ao caos social. O Consenso de Washington foi substituído há algum tempo por um projeto de financeirização da economia muito mais agressivo e cruel e parece que está tudo bem, que o caminho é esse mesmo. Até a pandemia da Covid-19 sugere uma normalidade como uma “gripezinha”.
Um mistério paira no ar do Brasil. O país tem notoriamente um presidente de perfil autoritário, quase infantil, com muita dificuldade de tolerar as diferenças e, ao mesmo tempo, sem um projeto de desenvolvimento. Seu único mantra é, ao lado do ministro Paulo “Posto Ipiranga” Guedes, recitar a cartilha surrada do neoliberalismo que já levou boa parte do mundo à ruína e ao caos social. O Consenso de Washington foi substituído há algum tempo por um projeto de financeirização da economia muito mais agressivo e cruel e parece que está tudo bem, que o caminho é esse mesmo. Até a pandemia da Covid-19 sugere uma normalidade como uma “gripezinha”.
Homenagens ao cardeal da esperança
Por Ricardo Carvalho, no site da Associação Brasileira de Imprensa (ABI):
Em 1º de novembro, um domingo, será celebrada uma data histórica da resistência democrática no Brasil: os 50 anos da posse de dom Paulo Evaristo Arns como arcebispo de São Paulo.
A ABI, a Comissão Arns, a Comissão Justiça e Paz e o Instituto Vladimir Herzog, quatro entidades com vínculos históricos com dom Paulo, se unem a outras entidades para as homenagens que serão prestadas ao cardeal dos Direitos Humanos, como ele era também carinhosamente chamado e reconhecido.
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Sobre a redução do auxílio emergencial
Por André Singer, no site A terra é redonda:
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de estender até dezembro o auxílio emergencial que a parte mais vulnerável da população vem recebendo desde o início da pandemia é importante como um complemento de proteção a pessoas que estão em uma situação muito precária, tendo em vista o espraiamento do coronavírus.
No entanto, ele, simultaneamente, cortou pela metade o valor que estava sendo recebido por essas pessoas.
Assim, nestes últimos meses do ano de 2020, a população que vinha recebendo 600 reais passará a receber 300.
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de estender até dezembro o auxílio emergencial que a parte mais vulnerável da população vem recebendo desde o início da pandemia é importante como um complemento de proteção a pessoas que estão em uma situação muito precária, tendo em vista o espraiamento do coronavírus.
No entanto, ele, simultaneamente, cortou pela metade o valor que estava sendo recebido por essas pessoas.
Assim, nestes últimos meses do ano de 2020, a população que vinha recebendo 600 reais passará a receber 300.
Sonho de uma noite de inverno
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Até o FMI e o Banco Mundial passaram a defender o combate à desigualdade como fator essencial para a economia do planeta voltar a crescer, gerando emprego e renda.
Economistas neoliberais, como o brasileiro Armínio Fraga, acadêmicos, políticos e jornalistas especializados em economia dos principais veículos de informação do exterior apontam a renda básica universal como uma das principais saídas para a retomada gradual da normalidade no período pós-pandemia.
O fortalecimento do setor público é visto como ação política e administrativa inadiável por amplas parcelas da opinião pública mundial.
Até o FMI e o Banco Mundial passaram a defender o combate à desigualdade como fator essencial para a economia do planeta voltar a crescer, gerando emprego e renda.
Economistas neoliberais, como o brasileiro Armínio Fraga, acadêmicos, políticos e jornalistas especializados em economia dos principais veículos de informação do exterior apontam a renda básica universal como uma das principais saídas para a retomada gradual da normalidade no período pós-pandemia.
O fortalecimento do setor público é visto como ação política e administrativa inadiável por amplas parcelas da opinião pública mundial.
Após censurar Luis Nassif, Globo é censurada
Por Altamiro Borges
Num país em naturalizado processo de fascistização, a censura já não poupa ninguém. Na semana passada, o juizeco Leonardo Grandmasson Chaves, da 32ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, censurou o Jornal GGN, editado pelo renomado jornalista Luis Nassif, exigindo a retirada imediata do ar de reportagens sobre movimentações financeiras suspeitas do banco BTG Pactual.
A mídia monopolista, com raras exceções, censurou a censura. Quase nada falou sobre a sentença arbitrária. O absurdo sequer mereceu destaque no Jornal Nacional. Agora, porém, a censura atinge a própria TV Globo, que está proibida de dar qualquer notícia sobre o processo contra o senador Flávio “Rachadinha” Bolsonaro.
Num país em naturalizado processo de fascistização, a censura já não poupa ninguém. Na semana passada, o juizeco Leonardo Grandmasson Chaves, da 32ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, censurou o Jornal GGN, editado pelo renomado jornalista Luis Nassif, exigindo a retirada imediata do ar de reportagens sobre movimentações financeiras suspeitas do banco BTG Pactual.
A mídia monopolista, com raras exceções, censurou a censura. Quase nada falou sobre a sentença arbitrária. O absurdo sequer mereceu destaque no Jornal Nacional. Agora, porém, a censura atinge a própria TV Globo, que está proibida de dar qualquer notícia sobre o processo contra o senador Flávio “Rachadinha” Bolsonaro.
domingo, 6 de setembro de 2020
Bolsonaro corta R$ 36 milhões da Cultura
Por Altamiro Borges
O fascismo odeia a cultura. Prova disto é a política de terra arrasada imposta por Jair Bolsonaro. Em mais uma ação contra o setor, o laranjal decidiu agora cortar R$ 36 milhões de cinco órgãos ligados à Secretaria da Cultura, hoje dirigida pelo picareta Mario Frias. O corte pode ser fatal para estes órgãos.
Segundo reportagem da Folha, "o Ministério da Economia bloqueou ao menos R$ 36 milhões de cinco órgãos da Cultura. Segundo pessoas ligadas à área cultural, isso pode inviabilizar a realização de diversos projetos". A planilha obtida pelo jornal evidencia a gravidade dos cortes orçamentários.
O fascismo odeia a cultura. Prova disto é a política de terra arrasada imposta por Jair Bolsonaro. Em mais uma ação contra o setor, o laranjal decidiu agora cortar R$ 36 milhões de cinco órgãos ligados à Secretaria da Cultura, hoje dirigida pelo picareta Mario Frias. O corte pode ser fatal para estes órgãos.
Segundo reportagem da Folha, "o Ministério da Economia bloqueou ao menos R$ 36 milhões de cinco órgãos da Cultura. Segundo pessoas ligadas à área cultural, isso pode inviabilizar a realização de diversos projetos". A planilha obtida pelo jornal evidencia a gravidade dos cortes orçamentários.
A PF virou milícia bolsonarista?
Por Fernando Brito, em seu blog:
A nulidade que responde pela secretaria de Cultura (??) desta República, o famous who Mário Frias, cuja trajetória escreveu uma página em branco na dramaturgia nacional, ameaçou o humorista Marcelo Adnet por ter feito uma paŕodia sobre o troço que protagonizou para a comunicação da Presidência a pretexto de exibir uma série patrioteira de nome “Um povo heroico” dizendo que este tivesse “cuidado com a PF”.
Cuidado por que, senhor Frias?
A nulidade que responde pela secretaria de Cultura (??) desta República, o famous who Mário Frias, cuja trajetória escreveu uma página em branco na dramaturgia nacional, ameaçou o humorista Marcelo Adnet por ter feito uma paŕodia sobre o troço que protagonizou para a comunicação da Presidência a pretexto de exibir uma série patrioteira de nome “Um povo heroico” dizendo que este tivesse “cuidado com a PF”.
Cuidado por que, senhor Frias?
Conselhos bolsonaristas para o fim do mundo
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Morre, mas não vacina.
Queima a floresta, mas ofereça parceria para explorá-la melhor.
Ataca o jornalismo, mas triplica o gasto com publicidade.
Impede o trabalho dos repórteres, mas defende o próprio emprego.
Escore-se em paladinos da moralidade quando precisar, mas não se esqueça de chutá-los na hora certa.
Escore-se em generais de prestígio quando precisar, mas não se esqueça de chutá-los na hora certa.
Queima a floresta, mas ofereça parceria para explorá-la melhor.
Ataca o jornalismo, mas triplica o gasto com publicidade.
Impede o trabalho dos repórteres, mas defende o próprio emprego.
Escore-se em paladinos da moralidade quando precisar, mas não se esqueça de chutá-los na hora certa.
Escore-se em generais de prestígio quando precisar, mas não se esqueça de chutá-los na hora certa.
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