Por Altamiro Borges
O genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid-19 como uma "gripezinha", estimulou aglomerações, sabotou o uso das máscaras, espalhou perdigotos e faz terrorismo contra a "vacina chinesa" – agora quer privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), que salvou milhares de vidas na pandemia.
Segundo informa o site Congresso em Foco, "decreto assinado por Jair Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes autoriza a equipe econômica a preparar um modelo de privatizações para unidades básicas de saúde. A norma foi publicada nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União".
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Bolsonaro, a vacina e a China
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
Bolsonaro parece ter uma estratégia de comunicação muito bem articulada para desviar o foco das questões que mais dificultam sua vida política. Sempre que a situação ameaça chegar mais próxima à sua família ou a seu grupo político mais fiel, ele lança uma nova “bomba”, em geral sob a forma de alguma declaração polêmica e que atua para mobilizar sua turma mais extremada dos bolsominions ardorosos.
A comunicação que queremos nos municípios
Do site do FNDC:
A história recente tem mostrado que a comunicação representa um aspecto fundamental da disputa política e de sustentabilidade de qualquer governo democrático, que busca garantir os direitos humanos, sociais e trabalhistas nas cidades.
Embora a área de regulação das comunicações seja prerrogativa da esfera federal, é na cidade, junto à população local, que a essência do debate do direito à informação e à comunicação se concretiza.
Assim, desde a campanha, é preciso fortalecer os eixos que devem fundamentar a concepção do papel de um dirigente municipal, quer esteja ele no executivo ou no legislativo.
A história recente tem mostrado que a comunicação representa um aspecto fundamental da disputa política e de sustentabilidade de qualquer governo democrático, que busca garantir os direitos humanos, sociais e trabalhistas nas cidades.
Embora a área de regulação das comunicações seja prerrogativa da esfera federal, é na cidade, junto à população local, que a essência do debate do direito à informação e à comunicação se concretiza.
Assim, desde a campanha, é preciso fortalecer os eixos que devem fundamentar a concepção do papel de um dirigente municipal, quer esteja ele no executivo ou no legislativo.
O sindicalismo na Bolívia, Chile... e EUA
Nas vitórias populares na Bolívia e no Chile e na dura disputa eleitoral nos Estados Unidos quero destacar nelas o papel dos movimentos sindicais respectivos.
O golpe reacionário na Bolívia afastando o presidente Morales e agredindo os sindicatos, os movimentos populares e os indígenas, enfrentou desde sempre forte resistência social que teve uma orientação política correta (até mesmo autocrítica) e reagrupou os derrotados, unificou-os e os levou à vitória nas eleições um ano depois do desastre.
O golpe reacionário na Bolívia afastando o presidente Morales e agredindo os sindicatos, os movimentos populares e os indígenas, enfrentou desde sempre forte resistência social que teve uma orientação política correta (até mesmo autocrítica) e reagrupou os derrotados, unificou-os e os levou à vitória nas eleições um ano depois do desastre.
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Ex-bolsonarista, governador de SC é enxotado
Por Altamiro Borges
Mais um 'outsider' que se elegeu na onda bolsonarista de 2018, o governador Carlos Moisés, do PSL de Santa Catarina, é defecado do cargo. Um tribunal especial decidiu, por seis votos contra quatro, afastá-lo por 180 dias para dar continuidade ao seu processo de impeachment. A situação do militar aposentado é complicada!
Esse é o segundo governador eleito na carona de Jair Bolsonaro
a ser derrubado por intrigas no próprio covil da ultradireita, incompetência
administrativa, inabilidade política e denúncias de corrupção. O primeiro foi
Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que levou um "tiro na cabecinha" –
como o valentão gostava de esbravejar.
Chile dá alento contra o autoritarismo
Editorial do site Vermelho:
Pode-se dizer que as palavras do ex-presidente do Chile, Salvador Allende, em seu último discurso quando o sangrento golpe militar comandado pelo general Augusto Pinochet avançava, estão se cumprindo. “O povo deve se defender, mas não deve se sacrificar. O povo não deve se deixar arrasar nem tranquilizar, mas tampouco pode humilhar-se”, disse ele. “Sigais sabendo que muito mais cedo do que se espera, se abrirão novamente as grandes alamedas pelas quais passarão homens livres para construir uma sociedade melhor”, prosseguiu.
Pode-se dizer que as palavras do ex-presidente do Chile, Salvador Allende, em seu último discurso quando o sangrento golpe militar comandado pelo general Augusto Pinochet avançava, estão se cumprindo. “O povo deve se defender, mas não deve se sacrificar. O povo não deve se deixar arrasar nem tranquilizar, mas tampouco pode humilhar-se”, disse ele. “Sigais sabendo que muito mais cedo do que se espera, se abrirão novamente as grandes alamedas pelas quais passarão homens livres para construir uma sociedade melhor”, prosseguiu.
Do golpe neoliberal ao fascismo no Brasil
Do site da Boitempo Editorial:
Escritos entre os anos de 2013 e 2020, os 48 textos que compõem esta coletânea abarcam o tumultuado e agitado panorama político atual de forma interdisciplinar, com assuntos que vão desde a economia política, a sociologia do trabalho, as relações internacionais e temas específicos que tomaram o noticiário ao longo dos últimos anos, como a greve dos caminhoneiros, a operação Lava Jato, o projeto Future-se e a pandemia da covid-19.
Escritos entre os anos de 2013 e 2020, os 48 textos que compõem esta coletânea abarcam o tumultuado e agitado panorama político atual de forma interdisciplinar, com assuntos que vão desde a economia política, a sociologia do trabalho, as relações internacionais e temas específicos que tomaram o noticiário ao longo dos últimos anos, como a greve dos caminhoneiros, a operação Lava Jato, o projeto Future-se e a pandemia da covid-19.
Sinais de 'lockdown' na Europa. E no Brasil?
Por Fernando Brito, em seu blog:
A Itália viveu ontem uma noite de conflitos em protestos contra medidas de restrição da circulação e o mesmo aconteceu em Barcelona, na Espanha. Na Alemanha, as notícias dão conta de que, numa reunião de ministério, Angela Merkel disse que tinham “perdido o controle da situação”. Na França, Jean-François Delfraissy, presidente do conselho científico do país, disse que o número de casos diários deve chegar a 100 mil e que está “surpreso” com a brutalidade do que está acontecendo”.
Além das óbvias preocupações humanitárias, está evidente que estamos às portas de um novo “lockdown” na Europa.
Além das óbvias preocupações humanitárias, está evidente que estamos às portas de um novo “lockdown” na Europa.
Revolução democrática avança no Chile
Foto: Rodrigo Garrido |
A revolução democrática avança no Chile.
O povo chileno está dando um exuberante exemplo de vigor democrático e de poder popular no plebiscito que define o presente e o futuro do país e que enterra em definitivo o espectro do ditador sanguinário Augusto Pinochet – o facínora que inspira Paulo Guedes, Bolsonaro e o governo militar brasileiro.
O plebiscito foi adiado sucessivamente devido à pandemia. A oligarquia presidida por Sebastián Piñera, contudo, aproveitou o pretexto pandêmico para tentar, de todas as formas, sabotar e cancelar o exercício da soberania popular. Mas não conseguiu.
A beleza da democracia no Chile
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
No plebiscito de domingo, os chilenos deram prova inquestionável da força da democracia e da soberania popular, numa escolha que molda o futuro do Chile.
A convocação de uma Constituinte para redigir uma nova Carta foi aprovada por 78%, enquanto 79% optavam pela eleição de uma assembleia destinada exclusivamente ao trabalho constitucional, com participação paritária de homens e mulheres.
Nunca antes, que eu saiba, a paridade de gênero foi praticada em questão de tal relevância.
Os chilenos querem uma nova Constituição não apenas para destinarem ao lixo da História a Carta imposta pelo ditador Pinochet em 1980.
No plebiscito de domingo, os chilenos deram prova inquestionável da força da democracia e da soberania popular, numa escolha que molda o futuro do Chile.
A convocação de uma Constituinte para redigir uma nova Carta foi aprovada por 78%, enquanto 79% optavam pela eleição de uma assembleia destinada exclusivamente ao trabalho constitucional, com participação paritária de homens e mulheres.
Nunca antes, que eu saiba, a paridade de gênero foi praticada em questão de tal relevância.
Os chilenos querem uma nova Constituição não apenas para destinarem ao lixo da História a Carta imposta pelo ditador Pinochet em 1980.
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