terça-feira, 19 de janeiro de 2021

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Pazuello apodrece e leva o Exército com ele

Por Fernando Brito, em seu blog:

Furibundo, coube ao general Eduardo Pazuello anunciar, com entonação marcial, como “vitória” a acachapante derrota de Jair Bolsonaro na guerra da vacina.

Disse que poderia ter sido o primeiro a vacinar, sem explicar como faria isso sem uma dose sequer de vacina nas mãos e, pior, contando com a vacina obtida por São Paulo, cujo governador foi por ele chamado de aplicador de “golpes de marketing”.

Coisa que, é claro, Doria fez, mas com vacina, enquanto Pazuello limitava-se ao “Dia D e Hora H”, que só acontecerão na quarta-feira por conta da vacina paulista.

Maré virada contra Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Em novembro, quando a Anvisa determinou que o Instituto Butantan suspendesses os testes com a vacina Coronavac por conta de uma ocorrência adversa (a morte de um voluntário, que em verdade cometera suicídio), Bolsonaro correu para as redes sociais: “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

Ontem foram muitas as que Jair Bolsonaro perdeu, e ele calado ficou. Em algum país o governante calou-se no início da vacinação?

Bolsonaro perdeu a aposta contra a vacina e também contra o rival João Dória.

A Anvisa mostrou sua cara e confirmou sua independência, decidindo por critérios científicos aprovar as vacinas Oxford-Astrazenica (que ainda não temos), e a Coronavac. E ainda desmoralizou o charlatanismo de Bolsonaro e Pazuello ao proclamar: não existem remédios contra a Covid.

Seja predador. Seja banqueiro

Por Ladislau Dowbor, no site Outras Palavras:

O Valor Econômico: Grandes Grupos (1), publicado nesta virada de ano, apresenta a evolução dos duzentos maiores grupos econômicos do país. Baseado em dados de 2019, portanto antes do impacto da pandemia, o estudo constata que “dos quatro setores analisados, apenas o setor de Finanças registrou aumento no lucro líquido (27,1%). Comércio (-6,8%), Indústria (-7,8%) e Serviços (-34,8%) caminharam para trás”. Trata-se não do conjunto da economia, mas dos grandes grupos, onde as finanças predominam. O estudo ressalta “o bom desempenho da área financeira, sobretudo bancos, cuja fatia no lucro líquido consolidado dos 200 maiores aumentou de 37,7% para 48,9%” (p.12).

A crise de legitimidade de Bolsonaro

Por Juarez Guimarães, no site A terra é redonda:

Após as eleições presidenciais de 2018, realizadas já em um ambiente de colapso democrático na sequência do golpe de 2016, houve um debate sobre como qualificar politicamente o novo governo, como avaliar a sua força e estabilidade e sobre qual caminho estratégico para enfrentá-lo. As divergências aí surgidas estão na base da dificuldade de unidade e de protagonismo nacional das esquerdas, que se manifestou durante estes dois últimos anos e nitidamente nas eleições municipais de 2020. Por isso, longe de ser apenas um exercício retrospectivo, um balanço de dois anos do governo Bolsonaro deve ser capaz de criar um campo de previsão, condicionado e prudencial, sobre sua dinâmica neste ano de 2021 capaz de orientar uma diretriz e um campo unitários de ação das esquerdas brasileiras.

O direito positivo é contraditório

Por José Geraldo Santana Oliveira

O ministro aposentado Carlos Ayres Brito, ao tomar posse no cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal, aos 19 de abril de 2012, ressaltou que o cumprimento da Constituição, em primeiro lugar, e das leis, complementarmente, constituem-se em obrigação inarredável de todos quantos ocupem cargos nos três poderes da República; aquele que não o fizer não terá êxito em sua investidura.

Para mais bem elucidar a relevância dessa assertiva, que é sentida e esperada por todos, fez questão de registrar o seguinte episódio, por ele vivenciado, pouco antes daquela solenidade:

As PMs e o braço armado de Bolsonaro

Bolsonaro desvaloriza o salário mínimo

Crimes de Bolsonaro e o impeachment

Pazuello é contra indicado para a Saúde

Coronavac chinesa e oxigênio da Venezuela

As pressões pelo impeachment de Bolsonaro

domingo, 17 de janeiro de 2021

Caravana bolsonarista na eleição da Câmara

Por Altamiro Borges

A milícia bolsonarista está encarando a eleição para a presidência da Câmara Federal, que ocorre em 1° de fevereiro, como decisiva para o futuro do "capetão" e dos seus projetos fascistas. Segundo o jornal Estadão, "grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro organizam caravanas a Brasília em apoio à candidatura de Arthur Lira (PP-AL)".

“O dia mais importante para o Brasil”, “Vamos exigir Arthur Lira presidente da Câmara” e “Voto impresso já” são alguns dos dizeres dos cartazes usados para divulgar as excursões para o ato pró-Lira. O movimento "Deus, Pátria e Família" é um dos promotores do ato. Várias outras seitas de extrema-direita também já manifestaram apoio nas redes sociais.

Falta de oxigênio pode afetar outros estados

Por Altamiro Borges


As cenas chocantes do Amazonas - com as mortes por asfixia devido à falta de oxigênio nos hospitais - podem se repetir em outros estados brasileiros. Vários estudiosos da Covid-19, como o cientista Miguel Nicolelis, já alertaram para o risco iminente de colapso no sistema de saúde.

O jornal O Globo confirma os piores temores. "A falta de oxigênio nos hospitais em Manaus com a escalada de casos de coronavírus é um alerta para o restante do país, na avaliação de especialistas. Para eles, há risco de novas falhas no abastecimento, em especial na Região Norte".

Três mamatas no governo Bolsonaro

Volta às aulas e Enem em tempos de pandemia

Venezuela envia cilindros de oxigênio

Do jornal Brasil de Fato:

A pedido do presidente Nicolás Maduro, o governo venezuelano está enviando cilindros de oxigênio ao estado do Amazonas. A informação foi confirmada pelo deputado federal José Ricardo (PT-AM) nas redes sociais, por onde o governador do estado, Wilson Lima (PSC) agradeceu ao governo venezuelano. Enquanto isso, o Itamaraty solicitou ao governo estadunidense ajuda para transportar cilindros de oxigênio.

De acordo com o governador Wilson Lima, o consumo de oxigênio aumentou cerca de 130% de abril de 2020, o primeiro pico da doença, para o dia 13 de janeiro de 2021.

Brasil sufocado: Fora, Bolsonaro!

Editorial do site Vermelho:


As panelas do descontentamento voltaram a se manifestar na noite desta sexta-feira (15), exigindo o impeachment de Jair Bolsonaro.

A ruidosa manifestação, que ocorreu em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza e demais capitais e grandes cidades brasileiras, ocorreu em paralelo à divulgação da “Nota ao Povo Brasileiro”, dirigida à Câmara dos Deputados, em que os partidos de oposição reforçam o pedido de impeachment do presidente da República. A nota, assinada pelos presidentes do PCdoB, PT, PSB, PDT e Rede e por líderes oposicionistas no Congresso Nacional, reflete um sentimento que se espraia pelo país diante do agravamento da crise sanitária e da conduta irresponsável de Bolsonaro.

Genocídio arruína imagem do Exército

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Manaus é o laboratório mais avançado do descalabro produzido de modo intencional e deliberado pelo governo Bolsonaro.

O morticínio humano em condições cruéis por asfixia não foi acidental, mas sim decorrência da ação errática, por desprezo dos protocolos sanitários pelas autoridades e, também, da omissão deliberada de Bolsonaro e seu general-ministro da morte, Eduardo Pazuello.

Pazuello tinha pleno e total conhecimento da situação. Ele recebeu relatórios detalhados, esteve pessoalmente em Manaus alguns dias antes, e foi alertado a respeito da iminência da tragédia, mas agiu como um autêntico carcereiro de Auschwitz.

Quanto ao essencial para salvar vidas – o oxigênio medicinal – Pazuello nada fez. Ao contrário, ele estimulou técnicas e práticas mortíferas, como o chamado “tratamento precoce” com drogas ineficazes, e a flexibilidade de aglomeração das pessoas.

Xadrez do fim dos grupos nacionais de mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Preliminar 1 – o papel da mídia nas democracias

Durante o século 20, os grupos de mídia foram os mais relevantes atores no mercado de opinião, mais influentes que os partidos políticos, que as igrejas, que os sindicatos. Já eram influentes no começo do século, com o avanço do telégrafo.

Ampliaram o poder com o advento das rádios e, especialmente, das redes de rádios. E, finalmente, com a televisão, o veículo que dominou amplamente a opinião pública na segunda metade do século 20.

As formas de controle sobre a opinião pública eram de mão única, os melhores veículos através da seleção dos temas de cobertura e das análises de acordo com o alinhamento político ou comercial do grupo; os piores, através da exploração de notícias falsas e de assassinato de reputação.