sábado, 6 de fevereiro de 2021

Um réu preside a Câmara dos Deputados

O conluio Moro-Dallagnol e o Centrão

Bruno Covas investe contra população de rua


Por Altamiro Borges

Após posar de santinho e civilizado na eleição municipal de novembro passado, o tucano Bruno Covas esbanja crueldade e desprezo aos mais necessitados. Nesta semana, a prefeitura de São Paulo colocou pedras embaixo de viadutos e apreendeu colchões e barracas de pessoas em situação de rua.

A política "higienista" e fascistoide do prefeito paulistano deve ter agradado a cloaca burguesa e a "classe mérdia", mas revoltou as pessoas com alguma compaixão. O padre Julio Lancellotti, famoso defensor dos oprimidos, usou uma marreta para destruir as pedras em um viaduto na zona leste da capital paulista.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Bajulador da PGR decide investigar Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Augusto Aras, o bajulador-geral da República, até que resistiu bastante. Mas não aguentou a pressão, inclusive dos seus subordinados do Ministério Público Federal (MPF). Finalmente, a PGR abriu uma “investigação preliminar” sobre a ação (ou omissão) genocida do presidente Jair Bolsonaro na tragédia do Amazonas e do Pará, estados colapsados em seus sistemas de saúde.

Na investigação preliminar, as denúncias são apuradas na esfera penal. “Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, garantiu o procurador-geral em resposta a uma petição aberta no STF.

As prioridades da prefeita Margarida Salomão

Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual:

Prefeita de Juiz de Fora, quarto maior município de Minas Gerais, Margarida Salomão (PT) é a primeira mulher a chefiar o Executivo da cidade, assumindo o cargo no início do ano com uma série de desafios, que passam pelas crises econômica, social e sanitária que atingem todo o país, reflexo da pandemia de covid-19. Em encontro virtual, ontem (4), que compõe uma série de entrevistas com prefeitos do campo popular e progressista, organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Margarida falou sobre os principais objetivos de sua gestão. “Já iniciamos nosso governo com um programa de combate à fome”, disse a prefeita.

O combate à fome em Juiz de Fora

Kit alimentação em Juiz de Fora (MG)
Por Ivan Longo, na revista Fórum:


Primeira mulher da história a comandar o executivo municipal de Juiz de Fora, a nova prefeita Margarida Salomão (PT) revelou em entrevista, na noite desta quinta-feira (4), que encontrou a cidade, uma das mais importantes de Minas Gerais, passando fome.

“Uma das questões mais agudas que encontramos aqui na cidade é a volta da fome. As pessoas estão passando fome mesmo. Não é uma abstração. As pessoas estão passando fome na nossa frente”, disse a petista. A fala foi feita em entrevista coletiva organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé que contou com a participação da Fórum, Rede Brasil Atual, Jornalistas Livres, Agência Saiba Mais e convidados.

Cadê o cartão de vacinação de Bolsonaro?

Uma frente contra Bolsonaro

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:


Na última segunda-feira (1º), o Congresso Nacional, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados realizaram as eleições para os presidentes da Casa. E como previsto, nas duas casas, venceram as eleições as candidaturas apoiadas pelo Palácio do Planalto.

Não foram vitórias espontâneas, tampouco vitórias baseadas no convencimento político. Foram vitórias que tiveram um alto custo, tanto financeiro como do ponto de vista da distribuição do poder. Segundo os meios de comunicação, Bolsonaro prometeu a liberação de mais de R$ 3 bilhões em emendas para os parlamentares. Da mesma forma em que prometeu aos partidos políticos uma participação mais incisiva na participação do governo federal, não apenas em cargos federais nos estados, mas, inclusive, com indicações de ministros da República.

O perverso terraplanismo econômico

Por Leda Paulani, no site Outras Palavras:


Há alguns meses, coloquei no twitter que nós, os economistas não ortodoxos, deveríamos levantar a hashtag #stopfakenewseconomics. Aquilo que se conhece e vende como ciência econômica está coalhado de “verdades”, reproduzidas e repetidas ad nauseam pela mídia corporativa, sem haver o mínimo espaço para contestação. O terrorismo econômico, que há muito nos flagela, se alimenta de tais “verdades”. A mais nova estrela do espetáculo é uma tal de “âncora fiscal”.

Bolsonaro será investigado pela PGR


O presidente Jair Bolsonaro será investigado pelo agravamento da crise sanitária no estados do Amazonas e do Pará. A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou hoje (4) investigação preliminar para analisar a conduta do governo federal no combate à covid-19 no Norte do país. Com isso, toda apuração passa a correr pela esfera penal, informa reportagem do UOL. “Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, escreveu o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Henfil e a nova legião de mortos-vivos

Por Dênis de Moraes, no site A terra é redonda:

No próximo dia 5 de fevereiro, completaria 77 anos o mineiro de Ribeirão das Neves Henrique de Souza Filho, Henriquinho, Henfil (1944-1988). Expoente do humor político engajado, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos mais imaginativos e combativos artistas brasileiros do seu tempo. Reapreciada em pleno século XXI, a obra criativa de Henfil nas décadas de 1960, 1970 e 1980 reveste-se de persistente atualidade.

É preciso identificar o inimigo principal

Por Roberto Amaral, em seu blog:

“Como tenho dito, a questão que nos atormenta e ameaça é se os atuais núcleos dirigentes e lideranças das esquerdas estarão à altura do desafio de se auto-reformar. Ou serão varridos da história por novas lideranças e organizações partidárias” - José Dirceu

Pode assustar, mas o fato objetivo é que ainda estamos longe do fundo do poço: muito ainda será cavado pelo regime governante até o esgarçamento social, que ditará novos rumos à República. O que aguarda as forças progressistas brasileiras é ainda muita luta, muita capacidade de diálogo e rara capacidade de ampliar suas fileiras, compondo na ação, sem submergir ideologicamente. Mas as circunstâncias cobram-lhes, acima de tudo, a recuperação do dever de agir, mesmo correndo riscos. E agir com engenho e arte, renovando-se e descobrindo novos meios e novos caminhos para o reencontro com as grandes massas, diante das quais parecem divorciadas.

Omissão de Bolsonaro e o atraso das vacinas

Lula quer acesso as mensagens da Lava-Jato

Resistir à pauta destruidora de Bolsonaro

O acordo entre Centrão-Bolsonaro-mercado

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Sindicalismo, futuro e dignidade


Por João Guilherme Vargas Netto


Passadas as eleições brasilienses com vitórias e derrotas no atacado e ridículas traições, atropelos e festanças no varejo, os trabalhadores brasileiros continuam temerosos. A doença os castiga, o desemprego os assola, a demagogia dos empresários os desorienta, a fome e a falta de recursos os desesperam e o governo os ataca.

As direções sindicais têm procurado agir com inteligência, determinação e unidade para conter os danos e obter melhores condições de sobrevivência.

Globo chora o fim inglório da Lava-Jato

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não é o fim das investigações, como canta o chororô das viúvas de Sérgio Moro, porque elas seguem com os mesmos promotores.

Mas o início do fim de uma ‘franquia’, nascida em Curitiba, que passou a designar a atuação do Ministério Público e do Judiciário na contramão do “não haverá juízo ou tribunal de exceção” inscrito no Art 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal.

Isso quer dizer que não se julgará – e nem se processará exclusivamente com um grupo de procuradores – possíveis crimes em razão da natureza de seus supostos autores.

Esta é a raiz de tudo o que aconteceu nos últimos sete anos.

Com Bia Kicis, fascismo tenta controlar CCJ

Editorial do site Vermelho:


A indicação de Bia Kicis (PSL-DF) à presidência da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados é um termômetro da afronta do bolsonarismo às instituições democráticas. A deputada é conhecida por suas provocações, entre elas incitação à violência contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Pela agressividade de suas manifestações pode-se medir o sentido do projeto de poder que ela representa, explicitamente estampado nas atitudes do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Os desafios da nova prefeita de Juiz de Fora