No último domingo, 11 de julho, assistimos a outro episódio da mais longa e complexa guerra da história americana, movida desde 1959 pelos Estados Unidos contra uma ilha caribenha que ousou confrontar os interesses da grande potência imperial.
Há quase 60 anos foi decretado um bloqueio financeiro e comercial sem paralelos na modernidade. Cuba sofre restrições dantescas no acesso ao crédito e aos mercados internacionais. Mesmo empresas de terceiras nações podem ser punidas pesadamente se fizerem negócios com a república rebelde.
Ao contrário de Cuba, que na pandemia ofereceu ao mundo serviços médicos, a Casa Branca enxergou nesse período catastrófico uma janela de oportunidade para tentar quebrar a revolução liderada por Fidel Castro. A crise sanitária, afinal, derrubava drasticamente as receitas internacionais com o turismo, principal fonte de recursos em dólar ou euro.