domingo, 25 de julho de 2021

Bolsonaro e o "salve-me quem puder"

Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro, ao perceber que seu poder de fascínio sobre uma massa desorganizada e despolitizada da classe média – que vê o “salvador da Pátria” mostrar que, neste quesito, está mais para Belo Antônio de botequim, que precisa culpar o mundo inteiro e suas conspirações pelo seu fracasso – partiu para o “fazemos qualquer negócio” que lhe assegure manter o queixo fora d’água, às espera de um milagre.

Seu projeto é apenas o que o leve à eleições em condições de ser o único capaz de enfrentar o fantasma – que agita todo o tempo – da volta de Lula ao governo.

Candidato pede bênção a comandante militar

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Candidato à presidência da República disputa o direito de exercer, por meio da soberania popular, o comando do país – dentro, claro, das normas legais e constitucionais.

A Constituição definiu que o/a Presidente da República é o comandante supremo das Forças Armadas – artigos 8 [inciso XIII] e 142.

Tanto é assim que os constituintes de 1988 atribuíram ao/à Presidente civil, e a ninguém mais, muito menos ao ministro da Defesa ou a qualquer militar, a palavra final sobre qual oficial de patente mais antiga assume o comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Se Presidente da República manda em subordinado, e não o contrário; então seria esdrúxulo um potencial Presidente da República pedir bênção a um futuro subordinado que poderá, inclusive, ser “demitido” [mandado vestir o pijama] por ele/a mesmo/a, Presidente.

O xadrez diplomático pós-pandemia

Bolsonaro odiava o Centrão; agora, ama

Braga Netto faz ameaças às eleições

sábado, 24 de julho de 2021

Dono da RedeTV! não paga nem o IPTU

O golpe escancarado dos militares

A ciência como agente de transformação social

A crise do neoliberalismo e o Brasil

O plano de longo prazo do Centrão

Caso DJ Ivis e a violência contra a mulher

Desmonte do Estado e o conhecimento

Braga Netto se reúne com ultradireita mundial

"Capitã Cloroquina" mentiu na CPI

Quem quer ser governador do Rio de Janeiro?

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Desesperado, Bolsonaro prepara o golpe!

Por que Bolsonaro ainda não caiu?

Apesar de você, pela mídia progressista

Fusão PSL-DEM-PP: onde cabem 3, cabe um?

Por Fernando Brito, em seu blog:

Provavelmente é mais uma “flor do recesso” – aquelas “notícias” que surgem nos intervalos da política parlamentar – mas o fato é que os boatos em torno da criação do “Partido do Centrão”, reunindo o PSL, o Democratas e os Partido (nada) Progressista são algo que tem, a olhos vistos, o “regador” do Planalto a estimular.

Seria, afinal, um partido para Bolsonaro?

Dificilmente será, por uma série de fatores, o primeiro deles sendo, evidentemente, a incapacidade de Jair Bolsonaro de dividir poder ou coordenar arranjos políticos, tanto que não só falhou, em dois anos e meio e poder, em controlar o PSL, em fazer o “Aliança38” e ate em domar o modestíssimo “Patriota” à conveniência de servir-lhe de montaria em 2022.

Braga Netto enterra a intervenção militar

Por Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo:


Uma mudança radical está em curso no interior do governo Bolsonaro: o Centrão mostra-se muito mais profissional e preparado do que todas as Forças Armadas reunidas. Seus comandantes, acostumados a falarem grosso e verem os civis se acoelharem, agora encontraram inimigo a altura. Não se via nada no gênero desde a retirada da Laguna.

Naquele outono de 1867, um contingente de 3 mil soldados brasileiros que tentava entrar no território paraguaio foi humilhado pelas tropas de Solano López, pelo cólera, pelo tifo e pelo beribéri. A campanha durou pouco mais de um mês e o efetivo perdeu metade dos seus homens. Sem alternativa, fez meia-volta e retornou a Mato Grosso.