Por Gilson Reis
O mundo acompanha perplexo o retorno dos Talibãs ao comando do Afeganistão. Depois de 20 anos de guerra contra o império estadunidense e sem arranhar uma vírgula do seu poderio militar e ideológico, líderes espirituais assumem novamente o controle do país e impõem as normas da Lei da Sharia: tudo e todos estarão submetidos às leis religiosas e aos princípios da teocracia islâmica. Democracia, Estado democrático de direito, respeito às instituições estão descartados conforme pronunciamento de seus líderes.
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Sinistro da Saúde sabota uso de máscaras
Por Altamiro Borges
O ministro Marcelo Queiroga – já batizado de “Marcelo Quedroga” – é um capacho de Jair Bolsonaro. Ele lembra muito o general Eduardo Pazuello, seu antecessor defecado da pasta da Saúde. Em entrevista nesta quarta-feira (18) a um canal bolsonarista investigado por difundir fake news, ele afirmou ser contra o uso obrigatório de máscaras no enfrentamento à Covid-19.
"Somos contra essa obrigatoriedade. O Brasil tem muitas leis e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscara tem de ser um ato de conscientização", teorizou o "médico" bolsonarista ao canal Terça-Livre, do terrorista fujão Allan dos Santos, contrapondo-se a todas as orientações médicas no mundo e no Brasil.
O ministro Marcelo Queiroga – já batizado de “Marcelo Quedroga” – é um capacho de Jair Bolsonaro. Ele lembra muito o general Eduardo Pazuello, seu antecessor defecado da pasta da Saúde. Em entrevista nesta quarta-feira (18) a um canal bolsonarista investigado por difundir fake news, ele afirmou ser contra o uso obrigatório de máscaras no enfrentamento à Covid-19.
"Somos contra essa obrigatoriedade. O Brasil tem muitas leis e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscara tem de ser um ato de conscientização", teorizou o "médico" bolsonarista ao canal Terça-Livre, do terrorista fujão Allan dos Santos, contrapondo-se a todas as orientações médicas no mundo e no Brasil.
Generais manipuladores
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:
A esta altura, ninguém com um mínimo de lucidez tem direito de se surpreender com o demencial destempero de Jair Messias. Pode ser – e é – preocupante a insistência com que se mantém absolutamente furioso, carregado de uma agressividade que ninguém consegue conter.
Da mesma forma, além de causar inevitável irritação, é preocupante a sequência compulsiva de mentiras e manipulações disparadas pelo pior presidente da história da República todo santo dia, e às vezes duas vezes na mesma jornada, aos arrebanhados reunidos no chiqueirinho instalado na porta do Palácio da Alvorada.
Pois agora dois generais da reserva, tanto Luiz Eduardo Ramos, aboletado na Secretaria Geral, como Walter Braga Netto, incrustado no ministério da Defesa, deram claras mostras de que manipulação contagia.
A esta altura, ninguém com um mínimo de lucidez tem direito de se surpreender com o demencial destempero de Jair Messias. Pode ser – e é – preocupante a insistência com que se mantém absolutamente furioso, carregado de uma agressividade que ninguém consegue conter.
Da mesma forma, além de causar inevitável irritação, é preocupante a sequência compulsiva de mentiras e manipulações disparadas pelo pior presidente da história da República todo santo dia, e às vezes duas vezes na mesma jornada, aos arrebanhados reunidos no chiqueirinho instalado na porta do Palácio da Alvorada.
Pois agora dois generais da reserva, tanto Luiz Eduardo Ramos, aboletado na Secretaria Geral, como Walter Braga Netto, incrustado no ministério da Defesa, deram claras mostras de que manipulação contagia.
Já não há neutros diante de Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Mais uma pesquisa – a do PoderData, do site Poder360, de Fernando Rodrigues – repete o cenário de rejeição a Jair Bolsonaro. aproximadamente nas mesmas proporções que todas as outras a situam, em torno dos 60%.
Da mesma forma, o apoio ao atual presidente, depois de ter baixado para o patamar dos “convertidos” ao bolsonarismo, segue perto da faixa de um quarto dos eleitores e, não importa quantas barbaridades faça o ex-capitão, continua sólido, nesta faixa, bloqueando o surgimento de qualquer candidatura de direita que o desafie.
O item que, avalio, é o mais significativo é o dos que consideram Bolsonaro como “regular” mingou a menos da metade do que era há um ano e, ultimamente, pouco passa de 10% da população.
Cinco considerações para o sindicalismo
Por João Guilherme Vargas Netto
Grandes e importantes categorias de trabalhadores têm datas-base no segundo semestre de 2021.
O balanço das negociações e das campanhas no primeiro semestre apresentou, segundo o Dieese, resultados muito negativos, com metade delas não conseguindo zerar a inflação do período anterior de vigência da convenção coletiva ou do acordo.
A conjuntura econômica, social, política, ambiental e pandêmica é reconhecidamente difícil, com uma correlação de forças desfavorável à luta dos trabalhadores e à ação sindical em todos os aspectos.
Grandes e importantes categorias de trabalhadores têm datas-base no segundo semestre de 2021.
O balanço das negociações e das campanhas no primeiro semestre apresentou, segundo o Dieese, resultados muito negativos, com metade delas não conseguindo zerar a inflação do período anterior de vigência da convenção coletiva ou do acordo.
A conjuntura econômica, social, política, ambiental e pandêmica é reconhecidamente difícil, com uma correlação de forças desfavorável à luta dos trabalhadores e à ação sindical em todos os aspectos.
Vendilhões do templo e o fim da nacionalidade
Palácio Gustavo Capanema Reprodução do Facebook: Instituto Rio Antigo |
O mundo urbano-industrial repartiu e ainda reparte os territórios em nações, instituídas através da adaptação dos agrupamentos sociais às mudanças de hábito e cultura modernas.
No Brasil, esse processo histórico se consolidou, mesmo que incompleto, nas primeiras quatro décadas do século XX, quando os renovadores da arte e a ditadura do Estado Novo intensificaram a construção da nacionalidade.
Foi exatamente esse o período em que a arquitetura monumental moderna se estabeleceu como artefato industrial dos mais avançados, com espaços destinados aos novos hábitos de vida e simbolizando na paisagem urbana o novo ser nacional.
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Líder de Bolsonaro vira investigado na CPI
Por Altamiro Borges
Ricardo Barros, o cacique do “Centrão” que é líder do laranjal de Jair Bolsonaro na Câmara Federal, aproveitou da sua condição privilegiada de "convidado" para atacar a CPI do Genocídio na semana passada. Agora, porém, o valentão foi incluído na lista dos investigados pela comissão de inquérito e não poderá mentir e espernear tão descaradamente.
"Nós estamos agregando o deputado Ricardo Barros aos nomes já investigados em função dos óbvios indícios de sua participação nessa rede criminosa que tentava vender vacina através de atravessadores", justificou o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Nessa condição, o político velhaco – que já foi prefeito de Maringá (PR) e ministro da Saúde na gestão do traíra Michel Temer –, poderá ter seus sigilos quebrados e ser novamente convocado para depor.
Ricardo Barros, o cacique do “Centrão” que é líder do laranjal de Jair Bolsonaro na Câmara Federal, aproveitou da sua condição privilegiada de "convidado" para atacar a CPI do Genocídio na semana passada. Agora, porém, o valentão foi incluído na lista dos investigados pela comissão de inquérito e não poderá mentir e espernear tão descaradamente.
"Nós estamos agregando o deputado Ricardo Barros aos nomes já investigados em função dos óbvios indícios de sua participação nessa rede criminosa que tentava vender vacina através de atravessadores", justificou o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Nessa condição, o político velhaco – que já foi prefeito de Maringá (PR) e ministro da Saúde na gestão do traíra Michel Temer –, poderá ter seus sigilos quebrados e ser novamente convocado para depor.
Pesquisa XP explica chiliques de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
A pesquisa divulgada nesta semana pela XP, que é um antro do capital financeiro, ajuda a explicar o crescente descontrole emocional de Jair Bolsonaro, que fala em "contragolpe", xinga a mãe de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e só vive rodeado de milicos e tanques sucateados. Como afirma o relatório em linguagem adocicada, a sondagem "mostra a continuidade na tendência de crescimento das avaliações negativas do governo".
A pesquisa divulgada nesta semana pela XP, que é um antro do capital financeiro, ajuda a explicar o crescente descontrole emocional de Jair Bolsonaro, que fala em "contragolpe", xinga a mãe de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e só vive rodeado de milicos e tanques sucateados. Como afirma o relatório em linguagem adocicada, a sondagem "mostra a continuidade na tendência de crescimento das avaliações negativas do governo".
Grade de programação é invadida na TV Brasil
Da Rede Brasil Atual:
A TV Brasil é pública por definição, mas neste governo seu uso muitas vezes tem finalidade privada. De janeiro a julho deste ano, a grade de programação foi interrompida em período equivalente a mais de três dias ininterruptos com atividades do presidente da República. Ou exatos 78 horas, 37 minutos e quatro segundos, em 97 eventos. Somem-se a isso mais 115 horas, 24 minutos e nove segundos de 157 eventos no ano passado. Já é o equivalente a oito dias dedicados exclusivamente à transmissão presidencial. Esse levantamento foi feito pela Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública. A base de cálculos foram os arquivos “Agenda do Presidente” do canal da TV BrasilGov no YouTube.
A TV Brasil é pública por definição, mas neste governo seu uso muitas vezes tem finalidade privada. De janeiro a julho deste ano, a grade de programação foi interrompida em período equivalente a mais de três dias ininterruptos com atividades do presidente da República. Ou exatos 78 horas, 37 minutos e quatro segundos, em 97 eventos. Somem-se a isso mais 115 horas, 24 minutos e nove segundos de 157 eventos no ano passado. Já é o equivalente a oito dias dedicados exclusivamente à transmissão presidencial. Esse levantamento foi feito pela Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública. A base de cálculos foram os arquivos “Agenda do Presidente” do canal da TV BrasilGov no YouTube.
Militares: do autoritarismo ao ridículo
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Durante muito tempo os militares arrogavam uma aprovação que nunca era bem explicada. Considerada uma instituição respeitada pela maioria da população, até mesmo porque escondia sua vocação autoritária sob a capa da seriedade e disciplina, atravessou décadas como uma espécie de reserva moral a ser acionada em momentos de crise.
A história mostrou a falácia desse mito. Os militares saíram dos quartéis sempre que foi necessário preservar interesses de classe, ainda que metidos em argumentos como a segurança nacional, o desenvolvimento mesmo sem povo, e o anticomunismo acima de tudo. Nesse jogo, mostraram sempre sua carranca violenta e antidemocrática.
A história mostrou a falácia desse mito. Os militares saíram dos quartéis sempre que foi necessário preservar interesses de classe, ainda que metidos em argumentos como a segurança nacional, o desenvolvimento mesmo sem povo, e o anticomunismo acima de tudo. Nesse jogo, mostraram sempre sua carranca violenta e antidemocrática.
Assinar:
Postagens (Atom)