quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Bolsonaro na ONU afundou de vez o Brasil

Bolsonaro e seu bando em Nova York

Golpe de 1973 no Chile e os riscos no Brasil

Marco temporal e Covid ameaçam indígenas

A reta final da CPI da Pandemia

CPI denunciará Bolsonaro em Haia

Crise política e o impeachment de Bolsonaro

O que é a crise da Evergrande da China?

Prevent Senior fez propaganda da cloroquina

terça-feira, 21 de setembro de 2021

O “evangélico terrível” pode dançar no STF

A Folha e a regulação da mídia

Por Dilma Rousseff, em seu site:

Há uma semana, um repórter da Folha de S.Paulo encaminhou a seguinte pergunta à minha assessoria de imprensa:

“Por que o projeto de lei elaborado no governo Lula não avançou no governo dela, e por que nem mesmo foi submetido a consulta pública?”

Na segunda-feira, publicou a matéria Lula pressiona PT a retomar debate sobre regulação da mídia, mas sem a minha resposta.

Eis a íntegra do que foi minha resposta ao jornal:

ONU mostra que Bolsonaro é incontrolável

Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


A chamada “carta da rendição”, após a fracassada tentativa de golpe do 7 de setembro, criou a expectativa, entre os discípulos do Doutor Pangloss, de que Bolsonaro poderia, de alguma forma, ser controlado pelas instituições e domesticado pelos grandes interesses econômicos, que desejam um chefe de Estado que não atrapalhe os importantes negócios internacionais.

A tênue ilusão durou pouco.

Na abertura da Assembleia Geral da ONU, Bolsonaro voltou a usar o maior palco mundial como palanque eleitoreiro e como plataforma privilegiada para divulgação de fake news destinadas a açular os fanáticos que ainda o seguem.

O "limpador de para-brisas" na ONU

Por Fernando Brito, em seu blog:

A única novidade no discurso de Jair Bolsonaro foi que, por colocarem dois teleprompters, a cabeça do presidente brasileiro parecia um limpador de para-brisas, virando seguidamente, a cada frase, para uma leitura mecânica de um texto que só não é uma comédia porque representa uma desgraça para milhões de pessoas.

O Brasil, disse ele, estava “à beira do socialismo” e por ele foi salvo deste terror. Hein? Se alguém souber de algum patrimônio confiscado, alguma fábrica estatizada, alguma fazenda transformada em cooperativa, por favor, cartas para a redação.

O resto do discurso foi tão veraz como esta parte.

Com Bolsonaro, reduziu-se o desmatamento, só que aumentou.

Bolsonaro espalha fake news na ONU

Do site Vermelho:


Jair Bolsonaro protagonizou nesta terça-feira (21) um dos capítulos mais vergonhosos para o Brasil na história das ONU (Organização das Nações Unidas). Ao discursar nesta terça-feira (21) na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA), o presidente espalhou fake news diante de quase duas centenas de chefes de Estado. Foram 12 minutos de mentiras, contradições e retrocessos.

Entre outros pontos, Bolsonaro defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19 (cuja ineficácia é comprovada), criticou o passaporte sanitário e disse que o Brasil estava “à beira do socialismo” antes de assumir o governo. “O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo. Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo”, tergiversou.

Recuo tático ou debandada geral?

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Depois de todos os tumultos, arruaças e ameaças produzidos por Bolsonaro e seus seguidores nas últimas semanas, onde ficamos afinal? Que balanço se pode fazer? Pergunta fácil de fazer, mas praticamente impossível de responder com segurança. Tento, mesmo assim, pois ela tem importância inegável.

Bolsonaro vinha se enfraquecendo desde o início do ano, como sabemos, e corria riscos jurídicos e políticos crescentes – seus filhos e ele mesmo. Resolveu dar uma demonstração de força no dia 7 de setembro. Conseguiu? Sim e não. Colocou multidões vociferantes na rua, em Brasília e, sobretudo, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Apesar disso, e para decepção da sua base mais radical, resolveu recuar logo em seguida. Deu uma demonstração de força, mas logo depois uma de fraqueza?

Fantástico expõe bolsonaristas armados

Por Lucas Rocha, na revista Fórum:


O Fantástico, da TV Globo, exibiu neste domingo (19) uma reportagem que mostra que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão se aproveitando de licença ambiental para caçar javalis para ampliar o armamento no Brasil.

Conforme destacou a reportagem, a única modalidade de caça permitida no Brasil é a de javalis, que são considerados praga ambiental.

Pessoas que querem se armar e fazer a caça como esporte se aproveitam de brechas legais a partir do animal.

A revista eletrônica destacou, inclusive, que o número de javalis triplicou desde que a autorização surgiu, em 2013.

Chorei por causa do MST

Cooperativas do MST são as maiores produtoras
de arroz orgânico da América Latina. Foto: 
Tiago Giannichini
Por João Paulo Pacifico, no jornal Brasil de Fato:

Depois de vários meses, nessa semana acabou meu período de silêncio... Calma, não é uma promessa ou um silêncio absoluto (até porque fico quase o dia todo falando), mas quando estamos fazendo operações financeiras, o órgão regulador (no caso a CVM) não nos permite falar sobre o assunto.

Provavelmente você leu ou ouviu alguém falar sobre uma operação revolucionária do mercado financeiro com cooperativas ligadas ao MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Muitas pessoas questionaram: por que a Gaia resolveu trabalhar com o “polêmico” Movimento??? Findo o período de silêncio... agora eu posso falar... vem comigo!!!

ONU aceita Bolsonaro como aberração

Por Moisés Mendes, em seu blog:

Bolsonaro é uma invenção do brasileiro macho de extrema direita associado ao brasileiro médio em crise de identidade e de caráter, e não o contrário. Os eleitores de Bolsonaro não existem necessariamente porque Bolsonaro passou a existir.

Eles já existiam antes, extraviados ou misturados, na realidade mais recente, a tucanos e pefelistas.

Bolsonaro recrutou e agrupou o pessoal extremado e mais os embarcados circunstanciais, que talvez não fossem cúmplices da extrema direita se Bolsonaro não fosse o que é.

Bolsonaro nos põe diante do dilema do ovo e da galinha do fascismo brasileiro movido por ideologia, desalento, ódio da política, perseguição às esquerdas, ignorância e busca por algo que se apresente como o novo, mesmo que todos saibam que é o velho.

Estadão e a “suposta inocência” de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Do Jornal GGN:


Em editorial publicado nesta segunda-feira (20), o jornal Estado de S. Paulo mostra que não tem o menor pudor em reescrever as leis quando o objetivo é atacar a imagem de Lula.

Em mais uma inovação retórica que subestima a inteligência dos leitores, o diário usa a expressão “suposta inocência” para se referir ao ex-presidente.

O texto, recheado de ataques, é divulgado na esteira da pesquisa Datafolha que confirma o favoritismo de Lula na disputa presidencial de 2022.

Entusiasta da terceira via, Estadão ainda não digeriu a derrota imposta à Lava Jato pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que declarou Sergio Moro parcial no caso triplex e, em outra frente, confirmou a decisão do ministro Edson Fachin, que retirou todos os processos fabricados contra Lula das mãos da força-tarefa de Curitiba, determinando sua redistribuição para as varas competentes.

Inflação de Bolsonaro penaliza os mais pobres

Por Altamiro Borges


A inflação no desgoverno de Jair Bolsonaro segue atormentando os brasileiros, principalmente os mais pobres. O Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), órgão do próprio governo federal, aponta que a alta dos preços para as famílias de renda baixa e muito baixa registrou aumento de 0,91%, em agosto, chegando a 10,63% no acumulado nos últimos 12 meses.

“A pressão inflacionária continua maior nas classes de rendas mais baixas comparativamente à observada nos grupos de renda mais alta. Em agosto, enquanto a inflação nestas camadas foi de 0,91%, nas famílias do estrato superior de renda ela apresentou variação mais amena (0,78%)”, afirma Maria Andréia Lameiras, economista do Ipea e responsável pela pesquisa.