sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Bolsonaro: vergonha e destruição do Brasil
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Os episódios que marcaram a passagem de Bolsonaro pela Itália, para participar da reunião do G20, assim como sua não ida, de forma deliberada à Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, COP-26, não foram apenas motivo de vergonha para nós brasileiros, mas representou um verdadeiro desastre, um retrocesso na posição e imagem de respeito que o Brasil conquistou, a duras penas, nos últimos anos.
Esse desastre, sem dúvida, não tem apenas reflexos negativos quanto nossa imagem, mas terá também graves consequências econômicas.
Esse desastre, sem dúvida, não tem apenas reflexos negativos quanto nossa imagem, mas terá também graves consequências econômicas.
Desafios comunicacionais na luta popular
Por Jair de Souza
Conforme pudemos ler em matéria recentemente publicada, Bolsonaro e outros expoentes das forças da extrema direita nazifascistas levam uma enorme vantagem quanto à utilização da potencialidade das redes digitais de comunicação pela internet.(i) Esta constatação coloca um problema para todos os que estamos fazendo o enfrentamento contra o que existe de mais retrógrado a nível social na humanidade.
Até poucos anos atrás, a gente andava discutindo o papel que a mídia corporativa hegemônica exercia como principal partido político na defesa dos interesses do capital financeiro e do grande capital em geral. Este processo, que passou a ter conotações mais nítidas a partir da década de 1970, com o predomínio dos ideais do neoliberalismo por todo o planeta subjugado ao capitalismo, atingiu seu apogeu nos primeiros anos do século XXI.
Conforme pudemos ler em matéria recentemente publicada, Bolsonaro e outros expoentes das forças da extrema direita nazifascistas levam uma enorme vantagem quanto à utilização da potencialidade das redes digitais de comunicação pela internet.(i) Esta constatação coloca um problema para todos os que estamos fazendo o enfrentamento contra o que existe de mais retrógrado a nível social na humanidade.
Até poucos anos atrás, a gente andava discutindo o papel que a mídia corporativa hegemônica exercia como principal partido político na defesa dos interesses do capital financeiro e do grande capital em geral. Este processo, que passou a ter conotações mais nítidas a partir da década de 1970, com o predomínio dos ideais do neoliberalismo por todo o planeta subjugado ao capitalismo, atingiu seu apogeu nos primeiros anos do século XXI.
O que fará o PDT se Ciro desistir?
Ciro Gomes. Foto: AFP |
A bancada do PDT na Câmara fez um acordo com o bolsonarista Artur Lira para aprovar a PEC dos Precatórios. Também conhecida como PEC do Calote, ela é um instrumento para dar fôlego a Bolsonaro em ano eleitoral. O acordo significa entregar munição decisiva para o inimigo.
De 24 deputados do partido, 15 votaram com o bolsonarismo. O PDT tem cinco deputados no Ceará, e quatro votaram "Sim".
Impossível acreditar que André Figueiredo e Leônidas Cristino (dois pedetistas cearenses muito próximos aos Ferreira Gomes), por exemplo, não tenham informado Ciro e o irmão Cid sobre a votação.
O candidato a presidente acordou, na quinta-feira (dia 4/11), sob fogo intenso de sua militância digital, que cobrava explicações.
Em vez de explicar, Ciro tomou atitude unilateral de interromper a campanha - até que tudo se esclareça.
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
E os empregos de Guedes eram “treta”…
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não foi à toa que muitos estranharam o “sucesso” na criação de empregos no ano da pandemia.
Uma revisão do Ministério do Trabalho baixou de 142 mil para 75,8 mil o número de vagas que se teriam criado no trabalho formal, publica o R7.
Era visível, no convívio com as pessoas que não existia a “maré de contratações” que o governo anunciava e é possível que o número seja ainda pior, porque muitas pequenas empresas que fecharam sequer comunicaram as dispensas ao ministério ou as homologaram em sindicatos, ainda mais com tudo funcionando de forma precária.
Uma revisão do Ministério do Trabalho baixou de 142 mil para 75,8 mil o número de vagas que se teriam criado no trabalho formal, publica o R7.
Era visível, no convívio com as pessoas que não existia a “maré de contratações” que o governo anunciava e é possível que o número seja ainda pior, porque muitas pequenas empresas que fecharam sequer comunicaram as dispensas ao ministério ou as homologaram em sindicatos, ainda mais com tudo funcionando de forma precária.
O golpe de morte no Bolsa Família
Editorial do site Vermelho:
“Pastéis de vento.” É assim que a ex-ministra Tereza Campello e a economista Sandra Brandão qualificam os supostos benefícios do Auxílio Brasil – o mais recente retrocesso da gestão Jair Bolsonaro. Chamado equivocadamente pela grande mídia de “novo Bolsa Família”, o programa deve ser implantado pelo governo às pressas e de modo irresponsável, com um indisfarçável apelo eleitoreiro.
“Bolsonaro extinguiu, sem qualquer embasamento técnico, o maior e mais bem-sucedido programa de transferência de renda do mundo. E colocou no lugar um arremedo de programa que é o contrário do Bolsa Família”, escrevem Tereza e Sandra. Segundo elas, o Programa Bolsa Família (PBF) vingou porque não se limitou a pagar uma renda mínima aos beneficiários – famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
“Pastéis de vento.” É assim que a ex-ministra Tereza Campello e a economista Sandra Brandão qualificam os supostos benefícios do Auxílio Brasil – o mais recente retrocesso da gestão Jair Bolsonaro. Chamado equivocadamente pela grande mídia de “novo Bolsa Família”, o programa deve ser implantado pelo governo às pressas e de modo irresponsável, com um indisfarçável apelo eleitoreiro.
“Bolsonaro extinguiu, sem qualquer embasamento técnico, o maior e mais bem-sucedido programa de transferência de renda do mundo. E colocou no lugar um arremedo de programa que é o contrário do Bolsa Família”, escrevem Tereza e Sandra. Segundo elas, o Programa Bolsa Família (PBF) vingou porque não se limitou a pagar uma renda mínima aos beneficiários – famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
Dez questões na filiação de Moro ao Podemos
Por Cintia Alves, no Jornal GGN:
O mês de novembro de 2021 começa com Sergio Moro distribuindo nas redes sociais o convite oficial para sua filiação ao Podemos. Com três anos de atraso, o ex-juiz da Lava Jato entra oficialmente na política partidária brasileira.
Em 2018, depois de garantir que Lula fosse excluído da corrida presidencial, Moro abandonou a toga para ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
Aceitou a missão insalubre alegando que contribuiria de maneira técnica, e saiu alegando incompatibilidade com as interferências políticas que sofria no cargo.
O ingresso na política partidária se dá justo na agremiação que, no passado bem distante, lançou Jânio Quadros e a marcha da vassourinha anticorrupção à Presidência.
O mês de novembro de 2021 começa com Sergio Moro distribuindo nas redes sociais o convite oficial para sua filiação ao Podemos. Com três anos de atraso, o ex-juiz da Lava Jato entra oficialmente na política partidária brasileira.
Em 2018, depois de garantir que Lula fosse excluído da corrida presidencial, Moro abandonou a toga para ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
Aceitou a missão insalubre alegando que contribuiria de maneira técnica, e saiu alegando incompatibilidade com as interferências políticas que sofria no cargo.
O ingresso na política partidária se dá justo na agremiação que, no passado bem distante, lançou Jânio Quadros e a marcha da vassourinha anticorrupção à Presidência.
Nem o Financial Times aguenta Bolsonaro
Reconhecidamente conservador e defensor das políticas econômicas que estão conduzindo a extrema direita ao poder mundo afora, o jornal inglês, Financial Times, publicou um editorial para afirmar que Bolsonaro não é somente incapaz de gerir a pandemia, mas igualmente incapaz de administrar a economia.
O jornal inglês, porta-voz dos interesses financeiros mundiais, não admite, entretanto, que a horrível gestão econômica desse governo começou na sua posse. Sua justificativa para admitir a incapacidade de Bolsonaro de conduzir a economia é centrada na medida eleitoreira de aliviar o sofrimento daqueles no piso da renda no país, o que comprometeria as já abaladas finanças públicas, no entender do jornal.
Estadão detona Moro e a farsa lavajatista
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Ao chegar ao Brasil para iniciar os movimentos para a eleição de 2022, Sérgio Moro foi recepcionado com dois editoriais ácidos do Estadão, jornal de visão extremista que já foi desbragadamente entusiasta e defensor da Lava Jato.
Em pleno dia de finados [2/11], o editorial “A perigosa permanência do lavajatismo” defende o sepultamento definitivo da Lava Jato, cadáver putrefato que só sobrevive por oportunismo no imaginário de fanáticos antipetistas – no MP, no judiciário, na PF, no partido dos generais e congêneres de direita e extrema-direita.
“O fim da Lava Jato não é nenhum problema […], era passada a hora de a famosa operação acabar”, reconhece o Estadão, alertando que “A Lava Jato chegou ao fim, mas – eis ponto que merece ser destacado – continua existindo o que se pode chamar de espírito lavajatista. Segue viva uma específica mentalidade que vai muito além do princípio republicano”.
Rumo a dias melhores
Por João Guilherme Vargas Netto
Para os trabalhadores empregados, formais, informais e autônomos, a situação continua difícil, ainda que menos do que para os que não têm trabalho e passam fome.
Os números são desalentadores, mesmo aqueles que são manipulados para mistificar a realidade.
Sejam os empregos exagerados em 2020, sejam os resultados deprimidos das negociações de 2021, sejam as subnotificações das doenças ou mortes – todos fazem soar o alarme.
Para o movimento sindical e, sobretudo para suas direções persiste a necessidade de enfrentamento constante do desastre e a busca de soluções capazes de conter os danos.
Inúmeras campanhas salariais já terminadas ou em curso dão provas disto; as vitórias são poucas, mas significativas e testemunham a possibilidade de resistência.
Para os trabalhadores empregados, formais, informais e autônomos, a situação continua difícil, ainda que menos do que para os que não têm trabalho e passam fome.
Os números são desalentadores, mesmo aqueles que são manipulados para mistificar a realidade.
Sejam os empregos exagerados em 2020, sejam os resultados deprimidos das negociações de 2021, sejam as subnotificações das doenças ou mortes – todos fazem soar o alarme.
Para o movimento sindical e, sobretudo para suas direções persiste a necessidade de enfrentamento constante do desastre e a busca de soluções capazes de conter os danos.
Inúmeras campanhas salariais já terminadas ou em curso dão provas disto; as vitórias são poucas, mas significativas e testemunham a possibilidade de resistência.
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