domingo, 21 de novembro de 2021

Sara Winter detona o “comandante” Heleno

Charge: Gilmar
Por Altamiro Borges


O general “gagá” Augusto Heleno, aquele do sambinha na convenção do PSL em 2018 que homologou a candidatura de Jair Bolsonaro – “Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão” – deve estar magoado com a ex-comparsa Sara Winter. Em entrevista exclusiva à revista IstoÉ, ela conta como o atual ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) orientou um grupelho terrorista, de dentro do Palácio do Planalto, a atacar o Supremo Tribunal Federal: “Ele pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia [ex-presidente da Câmara Federal] e redirecionar todos os esforços contra o STF”.

A 22ª vitória de Lula contra ex-juizeco Moro

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


Aposta de "terceira via" nas eleições de 2022 por parte da mídia hegemônica, Sergio Moro sofreu mais uma derrota nesta quinta-feira (18). A 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo encerrou o inquérito contra três filhos de Lula por falta de provas, acolhendo pedido do Ministério Público Federal (MPF). Foi a 22ª vitória do ex-presidente contra o ex-juizeco da Lava-Jato e ex-ministro do fascista Jair Bolsonaro.

O comentarista nazista da Jovem Pan News

Estranha pesquisa turbina votação do Moro

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:

No início da tarde desta 6ª feira [19/11] foi publicada uma pesquisa de intenção de votos com resultados disparatados da maioria daqueles encontrados por distintos institutos de pesquisa.

A pesquisa traz resultados favoráveis a Sérgio Moro, que aparece com 11%. Com isso, o juiz declarado suspeito pelo STF estaria atrás apenas de Lula [37%] e Bolsonaro [24%], mas à frente de Ciro [8%] e de todos demais candidatos.

Curiosidades

Chama atenção, à primeira vista, que este suposto crescimento das intenções de votos no juiz suspeito não altera o desempenho do também extremista de direita Bolsonaro, que continuaria no patamar de 24%. Isso é contraditório, porque ambos disputam o mesmo eleitorado.

O silêncio dos grandes meios sobre Lula

Lula em Madri. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Toda sociedade que se preza (como EUA, Rússia, China e Cuba) tem sua própria visão de mundo, de que decorre a projeção e defesa de seus interesses; são países detentores daquilo que alguns chamam de “caráter nacional”, uma autoidentidade definidora do papel que a nação soberana decide desempenhar no jogo dos blocos econômicos e militares. São países que possuem pauta própria, atores históricos assistidos por classes dominantes servidoras da sociedade e do projeto de país. Não é o caso brasileiro, como se vê. Nossas chamadas elites são forâneas e alienadas, descomprometidas com a construção de um projeto de país, reprodutoras dos valores e dos interesses da potência hegemônica. Falta-lhes tudo, mas falta-lhes principalmente o sentido de pertencimento a uma ordem comum. Não se identificam com o país, muito menos com seu povo. Essa elite aculturada nos governa em todos os campos da atividade humana: nos negócios, na política, nos partidos, num congresso desfibrado à mercê do centrão, num judiciário paquidérmico e classista, numa academia que não enxerga um palmo adiante do nariz, insensível ao Brasil real que tenta sobreviver do lado de fora de seus muros.

Lula, a biografia

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sábado, 20 de novembro de 2021

Os protestos contra o touro dourado da Bolsa

Foto: Tiago Queiroz
Por Altamiro Borges

O “Touro de Ouro” inaugurado na terça-feira (16) em frente à Bolsa de Valores (B3), no centro de São Paulo, está sendo encarado como expressão da ganância dos abutres financeiros e uma provocação num país em que 19,1 milhões passam fome e 116,8 milhões sofrem de insuficiência alimentar. Exatamente por isso, ele tem sido alvo de protestos constantes.

Na manhã de quarta-feira, lutadores sociais se reuniram para colar na peça cartazes onde se lê “fome”. Segundo Tabata Luz, integrante dos movimentos Fogo no Pavio e Raiz da Liberdade, o ato “foi um recado direto ao governo Bolsonaro e a toda a elite brasileira que sustenta o presidente... Não foi muito difícil pensar o quão simbólico seria deixar uma marca do Brasil nesse touro. E, infelizmente, a marca do Brasil hoje é a fome”.