sexta-feira, 11 de março de 2022

A modelo e o ataque russo à maternidade

Foto: Konstantin Mihalchevskiy/Sputnik
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Do teatro da guerra na Ucrânia surgiu a notícia de ataque russo a um hospital materno-infantil na cidade de Mariupol, no sul do país. O ataque, ocorrido na 4ª feira, 9/3, teria deixado pelo menos 17 pessoas feridas, informou o noticiário.

Este episódio é um excelente roteiro sobre como se produzem, se encenam e se propagam notícias falsas que, num passe de mágica cibernética, alcançam instantaneamente todos os lugares habitados do globo terrestre.

E este episódio farsesco também confirma o ditado de autoria desconhecida que diz que numa guerra, a verdade é a primeira vítima.

Boric e Lula, para revogar o Apocalipse

Posse de Gabriel Boric, Chile
Por Tarso Genro, no site Sul-21:

No primeiro dia de janeiro de 1959 à noite, em Cuba – a bandidagem política e os torturadores da Polícia Política do Sargento Generalíssimo Batista – foram informados de que Fidel Castro entrara em Havana, festejado pelo povo inflamado de Rum e da alegria dos humilhados pela ditadura do “General”. Acompanhado de Camilo Cienfuegos e Che Guevara, Fidel incendeia a imaginação dos espoliados, quem sabe mostrando que mais vale morrer lutando do que viver oprimido. Sobre a América Latina, sempre invadida por mariners americanos e por mercenários, que garantiam no poder matadores como Stroessner e Somoza e assassinavam rebeldes como Eliecer Gaitan, Farabundo Marti e Augusto Cezar Sandino, soprou um hálito fresco de esperança. Independentemente da frustração das utopias que sucederam as lutas nacionais libertadoras do Continente. Foi a mais intensa obstrução feita contra o apocalipse da dignidade nacional americana no século passado.

quinta-feira, 10 de março de 2022

Justiça bloqueia contas da Igreja Renascer

Bolsonaro tuita sobre BBB-22 na madrugada

PSB fica fora da federação de esquerda

Bolsonaro libera mais de um agrotóxico por dia

Charge: Fraga
Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

O governo do presidente Jair Bolsonaro vai entrar para a história do país como o que liberou mais de um agrotóxico por dia. Uma média de 1,4 por dia, muitos deles altamente perigosos à saúde e ao meio ambiente e por isso proibidos em muitos países. No último dia 25 de fevereiro, quando foram completados 1.158 dias da atual gestão, a Coordenação de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou o Ato 11, autorizando mais 26 destes produtos usados pelo agronegócio. Com esta mais recente leva, com produtos com nomes sugestivos como Sniper, Patrol e Forasteiro, que lembram armas e mortes em filmes sempre violentos, o governo Bolsonaro chegou à triste marca de 1.629 agrotóxicos liberados até o momento.

O PIB de 2021 e as eleições

Charge: Brum
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Os resultados divulgados pelo IBGE a respeito do desempenho das atividades econômicas em 2021 parecem confirmar as expectativas de boa parte dos economistas. Afinal, era mesmo de se esperar que, depois da recessão experimentada durante o ano da pandemia, algum tipo de recuperação aconteceria por essas terras. O Produto Interno Bruto (PIB) oficial para o Brasil no ano passado registrou a marca de R$ 8,7 trilhões, representando um crescimento de 4,6% em relação ao ano anterior.

Já estamos em uma terceira guerra mundial

Russofobia e a manutenção do ódio nos EUA

Guerra de sanções econômicas contra a Rússia

Crise no MBL leva internet ao delírio

EUA e Otan jogam lenha na fogueira

Ucrânia: questões militares e diplomáticas

quarta-feira, 9 de março de 2022

Bolsonaro faz comício evangélico no Planalto

O que a mídia omite sobre guerra na Ucrânia?

Servidores federais agendam protestos

Lula com Alckmin: uma vitória politica

Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

A consumação, afinal, da filiação de Geraldo Alckmin ao PSB, para integrar, como candidato a vice de Lula na disputa presidencial, é um gesto à altura da necessidade de que o Brasil deixe para trás este período tenebroso em que vivemos desde meados da década passada.

Ainda assim, há muita gente da alada “força cega” que se opõe ao mais inteligente movimento de Lula na preparação de sua candidatura a presidente, num gesto de múltiplos sentidos: sinaliza ao centro político que não quer um governo de confrontos, desarma ou ameniza a oposição do eleitorado paulista a uma chapa de centro-esquerda e, ainda, estabelece um interlocutor com o meio político que se torna, ao seu lado, o costureiro político que o ajudará a ter maioria para governar sem a paralisia que o Congresso lhe tenderia a impor.

O PIB per capita não se recuperou

Por Valter Palmieri Jr., no site Brasil Debate:


Ainda não foi dessa vez que o nosso PIB per capita recuperou seu valor. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita alcançou R$ 40.688 em 2021. Se olharmos apenas 2020 e 2021, houve elevação real de 3,9%. Assim, é possível que alguém tenha conclusões apressadas e comemore o resultado. Entretanto, é necessário compreender que a economia não se recuperou das políticas recessivas e liberais que o país adota desde 2015.

Nosso PIB per capita hoje é 0,51% menor que o de 2018 – ano em que Bolsonaro assumiu o governo – e 6,8% menor em relação a 2011, como pode ser visto no gráfico. Nos últimos 100 anos nunca vimos no país tantos anos seguidos (7 anos) de tamanha dificuldade em recuperar o poder de compra dos brasileiros.

Bolsonaro e o torneio de boçalidade

Charge: Amarildo
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Dos pouco mais de 213 milhões de habitantes deste pobre país, quase 53 milhões são mulheres. Ou seja: elas são a maioria da nossa sociedade. Pois neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Jair Messias resolveu abrir a boca para expelir besteira, como aliás expele a cada dia. E disse que as mulheres estão “praticamente inseridas na nossa sociedade”. Logo depois, afirmou que “assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus”.

Legislativo, um poder pouco democrático

Por Maria Inês Nassif, no jornal Brasil de Fato:

O ex-deputado Eduardo Cunha personificou o mal. Sua figura se insinuou no escândalo que desembocou no impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1991. Manteve prudente recolhimento até 1999, quando foi secretário do governador Garotinho, do Rio de Janeiro. Caiu também devido a um escândalo. Elegeu-se pela primeira vez deputado federal em 2002. Em 2014, já era o mais poderoso político do país: tornou-se presidente da Câmara e tinha sob sua liderança direta quase uma centena de deputados eleitos com a sua ajuda.