quarta-feira, 6 de julho de 2022
Lula na frente, mas não pode "jogar parado"
Encontro com trabalhadores do samba na quadra da Unidos da Tijuca, no Rio. Foto: Ricardo Stuckert |
Pouca coisa mudou na nova edição da pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje, com alterações de um ponto percentual nas medições de intenção de votos em todos os candidatos às eleições presidenciais.
Lula, com 45%, continuaria vencendo em primeiro turno, contra 31% de Jair Bolsonaro e 42% da soma de todos os candidatos, o que representaria 51,1% dos votos válidos. No segundo turno, se houver, a vantagem de Lula hoje seria de 53% (61,1% dos válidos) contra 34% (39,9%) do atual presidente.
E a “boa notícia” para Jair Bolsonaro é que ele não piora seu desempenho com a chuva de escândalos ocorrida no intervalo entre a pesquisa anterior, variando um ponto percentual para cima suas intenções de voto (o que não tem significado estatístico, apenas político), enquanto Lula e Ciro Gomes oscilam o mesmo 1% para baixo.
Curioso o fato de que, na mesma pesquisa, não ser forte a repercussão do “pacote de bondades” – que já tem um bom nível de conhecimento público – do governo sobre a intenção de voto.
O presidente do Senado serve ao fascismo
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A decisão do presidente do Senado Rodrigo Pacheco de programar a CPI do MEC apenas para depois da eleição é mais um matiz dos vários tons do colaboracionismo institucional com o fascismo. Um colaboracionismo que pode ser inconsciente, pode ser por ingenuidade ou, então, por opção e adesão deliberada.
Na prática, com esta decisão abusiva e francamente inconstitucional, Pacheco sabotou a CPI e, portanto, implodiu a possibilidade de qualquer investigação sobre a roubalheira no MEC em nome de deus.
Pacheco não deve ser equiparado a colaboracionistas devotos como o presidente da Câmara Arthur Lira, ou como o procurador-geral da República Augusto Aras e os ministros do STF André Mendonça e Kássio Nunes Marques.
A decisão do presidente do Senado Rodrigo Pacheco de programar a CPI do MEC apenas para depois da eleição é mais um matiz dos vários tons do colaboracionismo institucional com o fascismo. Um colaboracionismo que pode ser inconsciente, pode ser por ingenuidade ou, então, por opção e adesão deliberada.
Na prática, com esta decisão abusiva e francamente inconstitucional, Pacheco sabotou a CPI e, portanto, implodiu a possibilidade de qualquer investigação sobre a roubalheira no MEC em nome de deus.
Pacheco não deve ser equiparado a colaboracionistas devotos como o presidente da Câmara Arthur Lira, ou como o procurador-geral da República Augusto Aras e os ministros do STF André Mendonça e Kássio Nunes Marques.
Judeus e judias apoiam chapa Lula-Alckmin
Por Altamiro Borges
Diante da ascensão do nazifascismo no Brasil, que ganhou impulso com o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, em 2016, e atingiu o seu ápice com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, um grupo composto por intelectuais e políticos lançou nesta terça-feira (5) o manifesto suprapartidário "Judeus e judias com Lula e Alckmin”.
O documento é bastante amplo e representativo e mostra o temor de setores lúcidos da sociedade com o avanço do fascismo no Brasil. Entre os signatários estão os professores André Singer e Raquel Rolnik, da Universidade de São Paulo (USP), o advogado Alberto Toron e o vereador Daniel Annenberg (PSDB).
Diante da ascensão do nazifascismo no Brasil, que ganhou impulso com o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, em 2016, e atingiu o seu ápice com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, um grupo composto por intelectuais e políticos lançou nesta terça-feira (5) o manifesto suprapartidário "Judeus e judias com Lula e Alckmin”.
O documento é bastante amplo e representativo e mostra o temor de setores lúcidos da sociedade com o avanço do fascismo no Brasil. Entre os signatários estão os professores André Singer e Raquel Rolnik, da Universidade de São Paulo (USP), o advogado Alberto Toron e o vereador Daniel Annenberg (PSDB).
Léo Índio, o sinistro sobrinho de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
A jornalista Juliana Dal Piva informa no site UOL que o sinistro sobrinho do “capetão” Jair Bolsonaro foi defenestrado do seu empreguinho no Senado. “Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, foi exonerado do cargo de assessor da liderança do PL (Partido Liberal) nesta semana. A demissão ocorreu depois que a coluna revelou, no último domingo (3), que ele não aparecia no Senado nos horários de expediente desde a primeira semana de março. Ele estava lotado nessa função desde dezembro de 2021. Na página da transparência do Senado, a situação dele consta como ‘desligado’”.
A jornalista Juliana Dal Piva informa no site UOL que o sinistro sobrinho do “capetão” Jair Bolsonaro foi defenestrado do seu empreguinho no Senado. “Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, foi exonerado do cargo de assessor da liderança do PL (Partido Liberal) nesta semana. A demissão ocorreu depois que a coluna revelou, no último domingo (3), que ele não aparecia no Senado nos horários de expediente desde a primeira semana de março. Ele estava lotado nessa função desde dezembro de 2021. Na página da transparência do Senado, a situação dele consta como ‘desligado’”.
terça-feira, 5 de julho de 2022
General diz que Bolsonaro é 'refém de facção'
O general Paulo Chagas, que nunca escondeu suas teses doentias de extrema-direita, anda descontente com o “capetão”. Em postagem no seu Facebook neste final de semana, ele disparou: “O presidente Jair Bolsonaro, desde o início do seu mandato, vem se fragilizando e sendo fragilizado diante dos outros poderes, em especial do Legislativo, chegando ao ponto de tornar-se refém da facção política comandada pelo apenado Valdemar Costa Neto”.
A PEC da compra de votos
Charge: Mário |
Na compra de votos tradicional, digamos assim, candidatos degradam a democracia usando como moeda de troca dentaduras, cadeira de rodas, cimento, tijolos, cargos etc. Neste atordoante 2022, a República decompõe-se um pouco mais com a aprovação da “PEC da compra de votos”, no Senado.
Ninguém em sã consciência pode ser contra o aumento do auxílio para quem está passando fome. Mas a extensão do programa poderia ter sido feita por meio de outros instrumentos legislativos, sem violar a Constituição em nome de um golpe eleitoral travestido de estado de emergência.
Só agora, às vésperas da eleição, governo e oposição descobrem que o país está numa emergência de fome? O governo assume que sua política econômica desgraçou a vida do povo e recebe o aval da oposição para gastar uma montanha de dinheiro e continuar desgraçando a vida do povo?
E o dinheiro apareceu
Charge: Carol Cospe Fogo |
Há muito tempo que as propostas de retomada de um programa nacional de desenvolvimento econômico e social vêm sendo bombardeadas pelo núcleo do financismo em nossas terras. Os argumentos para justificar esse boicote criminoso podem variar segundo a conjuntura, mas invariavelmente remetem a uma visão ideologizada das alternativas para superação desta nossa crise de natureza quase estrutural, onde a tendência à estagnação das atividades teria os contornos de uma punição divina, uma penitência inescapável por pecados pregressos.
Datena desiste e dispara guerra bolsonarista
Por Altamiro Borges
A quarta desistência do já desacreditado José Luiz Datena está tendo um efeito colateral curioso. Ela disparou uma guerra fratricida entre as milícias bolsonaristas em São Paulo. Parte dela sempre desconfiou do sensacionalista da Band, que era tachado até de “lulista” e “traidor” pelos aloprados. Agora, os fascistoides procuram um candidato “ideal” para concorrer ao Senado pelo Estado.
Há três nomes disputando a vaga até agora: a deputada federal Carla Zambelli (PL), a deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB) e o empresário Paulo Skaf (Republicanos). A briga não tem qualquer princípio. É baixaria pura. Os bolsonaristas estão se matando nas praças virtuais. O site Metrópoles relata que a “guerra na base bolsonarista” é sangrenta e garante que “dos três nomes, o que conta com a maior simpatia de Bolsonaro é Carla Zambelli”.
A quarta desistência do já desacreditado José Luiz Datena está tendo um efeito colateral curioso. Ela disparou uma guerra fratricida entre as milícias bolsonaristas em São Paulo. Parte dela sempre desconfiou do sensacionalista da Band, que era tachado até de “lulista” e “traidor” pelos aloprados. Agora, os fascistoides procuram um candidato “ideal” para concorrer ao Senado pelo Estado.
Há três nomes disputando a vaga até agora: a deputada federal Carla Zambelli (PL), a deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB) e o empresário Paulo Skaf (Republicanos). A briga não tem qualquer princípio. É baixaria pura. Os bolsonaristas estão se matando nas praças virtuais. O site Metrópoles relata que a “guerra na base bolsonarista” é sangrenta e garante que “dos três nomes, o que conta com a maior simpatia de Bolsonaro é Carla Zambelli”.
segunda-feira, 4 de julho de 2022
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