domingo, 28 de agosto de 2022

Cercaram Dilma e agora cercam Moraes

Charge: Fraga
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Os jornalistas que bateram em Dilma até derrubá-la e que massacraram Lula, até mandá-lo para o cárcere da Lava-Jato em Curitiba, são os mesmos que batem agora em Alexandre de Moraes.

Há uma articulação da tropa de choque das corporações dos jornalões para, em nome da liberdade de expressão dos tios milionários golpistas do zap, desqualificar as ações contra o golpe conduzidas pelo ministro.

Não é apenas um jogral de gente que todo mundo conhece e canta a mesma rima. É a gritaria de uma facção organizada para que Moraes entregue aos golpistas tudo o que apurou até aqui.

Querem as provas. Mas a Gangue do Golpe nunca pediu provas a Deltan Dallagnol e a Sergio Moro, quando do cerco a Lula.

Evangélicos esperam diálogo com Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por César Xavier, no site Vermelho:


A socióloga Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sinaliza os obstáculos que dificultam a reconexão do eleitor evangélico com Lula e as brechas abertas para comunicar-se eleitoralmente com esse público. Sua pesquisa antecipou o clima de pânico moral que tomaria a campanha eleitoral, para Bolsonaro recuperar o “evangélico oscilante”.

Esther esteve na mesa de abertura do 3º Simpósio Direitas Brasileiras, evento que ocorreu na Unicamp, esta semana. A partir de suas rodadas de entrevistas, ocorridas desde abril, ela vinha notando uma oscilação dos evangélicos em relação ao bolsonarismo. Uma parcela deles estaria arrependida de ter votado em Bolsonaro.

Moraes e os empresários conspiradores

Charge: Emerson Coe
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Fala sério! Alguém pode acreditar que Alexandre Moraes, um ex-Secretário de Segurança do maior estado do país, ex-Ministro da Justiça, Ministro do Supremo Tribunal Federal, ordenasse uma operação de busca e apreensão contra grandes empresários baseado apenas em notícias de jornal?

É a maneira com que a mídia está tratando a operação que flagrou empresários maquinando golpes em um grupo de WhatsApp.

Para que essa versão fosse verossímil, teria que se acreditar que a Polícia Federal estava passeando pelo WhatsApp, sem nenhum objetivo maior, e por coincidência deu de cara com as conversas do grupo conspirador.

Ora, há muito tempo Moraes comanda as investigações sobre as fake news.

Lula no JN: domínio da cena

Foto: Ricardo Stuckert
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


"O senhor não deve nada à Justiça". Quando William Bonner disse essa frase a Lula, na entrevista ao JN, veio-me à cabeça um discurso que, no início da perseguição da Lava Jato, avalizada pela mídia, Lula fez numa reunião do Diretório Nacional do PT em Brasília, em 29 de outubro de 2015. Lá pelas tantas ele disse:

- Serão três anos de pancadaria, mas eu vou sobreviver. Se tem uma coisa que aprendi na vida foi a enfrentar a adversidade. Podem ficar certos: eu vou sobreviver. E eles, terão a credibilidade que imaginam?

Ele falava em três anos porque deveria ser candidato em 2018 mas a pancadaria foi além.

Não há fome no Brasil da Terra plana

Charge: Venes/Carta Capital
Por Fernando Brito, em seu blog:


Há na Terra plana um país chamado Brasil onde ninguém passa “fome de verdade”.

Ao menos é o que pode pensar o leitor dos jornais, hoje.

Salvo pelas capas do Extra e de O Globo, nenhum deles traz destaque para o fato de Jair Bolsonaro ter dito que não se passa fome no Brasil, embora cada repórter, redator, editor e o que mais houver de bam-bam-bans em cada um deles já tenha sido abordado, na rua, numa lanchonete ou num restaurante por alguma sombra humana que lhe peça um pão, um salgado, uma quentinha ou marmitex.

“A dor da gente não sai no jornal”, cantou o Chico Buarque, se é que àquelas fantasmagorias concedem o nome de gente.

Sem medo das casernas na Colômbia

Foto: Reprodução do Facebook
Por Gilberto Maringoni

“Debatemos muito o tema da segurança pública durante a campanha eleitoral. Seu conceito tem de mudar”.

Manhã ensolarada da sexta, 19 de agosto. Gustavo Petro pontuava um improviso de meia hora com um lápis na mão, que fazia as vezes da batuta de um regente. Estava num púlpito ladeado pela cúpula militar, por vários ministros, além de centenas de membros das forças de segurança, em frente à imensa área ao ar livre da Escola de Cadetes General Santander, o mais importante centro de formação policial da Colômbia, em Bogotá. O objetivo era dar posse à nova cúpula da Polícia Nacional.

Consolidava-se ali a mais ousada mudança no comando das Forças Armadas já feita no país. 

No JN, Lula enfrenta a barbárie

Vai ser Lula no primeiro turno?

O jornalismo vai acabar?

sábado, 27 de agosto de 2022

Após JN, famosos declaram voto em Lula

Corrupção com bilhões do orçamento secreto

O principal fiscal para combater fake news

Malafaia vomita ofensas

Análise das entrevistas dos presidenciáveis

Lula nadou de braçada no Jornal Nacional

Educação e cultura para a igualdade

A corrupção e o "jeitinho brasileiro"

A repercussão de Lula no Jornal Nacional

Após JN, famosos declaram voto em Lula

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges

A entrevista concedida na quinta-feira (25) aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos, na TV Globo, segue repercutindo. A coluna Splash do site UOL, dedicada às celebridades midiáticas, reuniu várias postagens nas redes sociais e destacou que “famosos declaram apoio a Lula após o JN”. Vale conferir algumas destas mensagens:

“Eu estou tão louca para votar 13 que estou treinando no micro-ondas”, brincou Gleici Damasceno, campeã do BBB-18. Já Giovanna Ewbank, ao lado do ator Bruno Gagliasso, compartilhou um registro assistindo à sabatina no carro durante o trânsito. Como é bom ouvir um PRESIDENTE falar, chega a dar um alivio neh?”, postou.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Lula deu um baile em Bonner e Renata

Charge: Aroeira
Por Ângela Carrato, no site Viomundo:

Do Oiapoque ao Chuí, o Brasil parou para ver e ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Jornal Nacional.

Nas principais cidades e capitais brasileiras, janelas e varandas, desde o final da tarde, estavam fartamente iluminadas, indicando esperança, enquanto importantes influenciadores usavam suas redes sociais, para anunciar voto em Lula no primeiro turno.

Para muitos, Lula deu um show. Outros preferiram definir sua atuação nesta entrevista como aula sobre bem governar o Brasil.

Ele não respondeu apenas como um ex-presidente que deixou o cargo com consagradores 87% de aprovação popular. Respondeu com a clareza de um líder que sobreviveu e deu a volta por cima em todo tipo de provocação e perseguição.