sexta-feira, 6 de setembro de 2024
TV Cultura cancela produção de oito programas
Por Altamiro Borges
O truculento governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), tratado pela Folha como “um bolsonarista moderado”, segue causando estragos na renomada emissora pública de São Paulo. Segundo matéria do site Notícias da TV, “as equipes da TV Cultura foram surpreendidas na noite desta quarta-feira (4) com o anúncio de que diversos programas seriam cancelados temporariamente por falta de verbas”.
Administrada pela Fundação Padre Anchieta, a tevê tem sido asfixiada financeiramente pelo governo estadual, o que tem levado a ocupar a sua grade de programação com reprises. Em nota, a própria FPA confirmou o cancelamento da produção de oito programas. “Devido à diminuição de receitas da TV Cultura, a emissora irá suspender a gravação de alguns programas de sua grade, temporariamente. A maioria dessas produções continuará no ar por meio de reprises”.
O truculento governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), tratado pela Folha como “um bolsonarista moderado”, segue causando estragos na renomada emissora pública de São Paulo. Segundo matéria do site Notícias da TV, “as equipes da TV Cultura foram surpreendidas na noite desta quarta-feira (4) com o anúncio de que diversos programas seriam cancelados temporariamente por falta de verbas”.
Administrada pela Fundação Padre Anchieta, a tevê tem sido asfixiada financeiramente pelo governo estadual, o que tem levado a ocupar a sua grade de programação com reprises. Em nota, a própria FPA confirmou o cancelamento da produção de oito programas. “Devido à diminuição de receitas da TV Cultura, a emissora irá suspender a gravação de alguns programas de sua grade, temporariamente. A maioria dessas produções continuará no ar por meio de reprises”.
Véio da Havan tem perfis liberados nas redes
Charge: Emerson Coe Estúdio |
Alvo de artilharia pesada, inclusive com a convocação de um ato com o único objetivo de exigir seu impeachment, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segue na sua fase de bondades com bolsonaristas famosos e ricaços. Nesta semana, ele liberou os perfis nas redes digitais de Luciano Hang, o “Véio da Havan”. O bloqueio do golpista durou cerca de dois anos e ele agora poderá voltar a destilar seu veneno na internet.
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
A "nova" velha Internacional Fascista
Foto: Bernat Armangué/AP |
Até o começo dos anos de 1980 existiu uma "Internacional Fascista", auto denominada de a "Internacional Negra" - vênia, movimento negro, eram eles que assim se denominavam -, em oposição a uma "Internacional Vermelha", de opção socialista e social-democrata. A "Internacional Fascista" se reunia anualmente em Upsala, na (oportunamente) neutra e rica Suécia. Era formada, na base, pelas "ruínas" do fascismo histórico. Os fascistas italianos do MSI, os franquistas, os neonazistas alemães, holandeses e belgas. De vez em quando, uns "malucos" - pois é, quem levaria a sério isso -, americanos que se diziam supremacistas brancos ou filhos de uma "Aryan Nation". O francês Alain de Benoît, com suas proposições de uma "Nouvelle Droite" era o principal intelectual da organização e tinha em Julius Evola seu grande ídolo.
Assédio eleitoral, manchete e editorial
Por João Guilherme Vargas Netto
O Globo de domingo (01/09) deu uma capa com manchete denunciando que “O Brasil já tem 153 patrões investigados por coação eleitoral”. E em matéria de página inteira, de Renata Agostini, detalhou inúmeros e escandalosos casos de coação eleitoral patronal já processados pela Justiça Eleitoral e fez um alerta para evitá-los nas campanhas eleitorais em curso.
As centrais sindicais e o Ministério Público do Trabalho iniciaram no dia 3 de setembro uma campanha contra o assédio eleitoral nas relações do trabalho e lançaram no evento um canal exclusivo para receber denúncias de assédio eleitoral no local de trabalho – centraissindicais.org.br/ae.
O Globo de domingo (01/09) deu uma capa com manchete denunciando que “O Brasil já tem 153 patrões investigados por coação eleitoral”. E em matéria de página inteira, de Renata Agostini, detalhou inúmeros e escandalosos casos de coação eleitoral patronal já processados pela Justiça Eleitoral e fez um alerta para evitá-los nas campanhas eleitorais em curso.
As centrais sindicais e o Ministério Público do Trabalho iniciaram no dia 3 de setembro uma campanha contra o assédio eleitoral nas relações do trabalho e lançaram no evento um canal exclusivo para receber denúncias de assédio eleitoral no local de trabalho – centraissindicais.org.br/ae.
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
Pablo Marçal não é o problema
Armandinho. Ilustrador: Alexandre Beck |
A participação do coach, influenciador digital e empresário milionário Pablo Marçal (PRTB) nos debates mudou o cenário eleitoral em São Paulo.
A violência das suas intervenções, com mentiras, insinuações e ataques, e o aparato nas redes sociais para repercutir seu discurso antipolítica levaram o candidato do partido do famigerado Levy Fidelix do aerotrem ao pelotão de frente nas pesquisas.
O fenômeno Marçal é assustador, mas não surpreende. Figuras do mesmo tipo têm ganhado projeção, disputado eleições e chegado a governos em todo o mundo.
Tão importante quanto analisar a ascensão eleitoral do coach é levantar os antecedentes da emergência da extrema-direita por todo o mundo.
terça-feira, 3 de setembro de 2024
Gusttavo Lima pede voto para o ‘irmão’ Marçal
Por Altamiro Borges
O sertanejo bolsonarista Gusttavo Lima traiu seu “mito” e decidiu assumir o apoio ao criminoso Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura da capital paulista. Em show realizado em Goiânia neste final de semana, ele pediu explicitamente votos para o “irmão” que estava na primeira fila dos fãs. “Quero mandar um abraço para o meu companheiro, nosso conterrâneo. O próximo prefeito de São Paulo, Pablo Marçal é o nome dele. Não tem conversa, faz o M”, gritou. O ricaço ainda destilou veneno: “A prefeitura é sua, se não ganhar é rolo! Obrigado, meu irmão!”.
O sertanejo bolsonarista Gusttavo Lima traiu seu “mito” e decidiu assumir o apoio ao criminoso Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura da capital paulista. Em show realizado em Goiânia neste final de semana, ele pediu explicitamente votos para o “irmão” que estava na primeira fila dos fãs. “Quero mandar um abraço para o meu companheiro, nosso conterrâneo. O próximo prefeito de São Paulo, Pablo Marçal é o nome dele. Não tem conversa, faz o M”, gritou. O ricaço ainda destilou veneno: “A prefeitura é sua, se não ganhar é rolo! Obrigado, meu irmão!”.
Imprensa internacional isola o aloprado Musk
Foto: Taylor Hill/Getty Images |
O empresário Elon Musk tem sido tratado como provocador e descontrolado pela mídia internacional por sua atitude de desrespeito à soberania brasileira – o que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a suspender a rede X na sexta-feira passada (30). Até mesmo nos EUA, país em que o sul-africano está radicado desde 2002, a mídia manifestou simpatia à decisão inicial do ministro Alexandre de Moraes e rechaçou a postura do ricaço excêntrico – que também é dono da Starlink, Tesla, SpaceX e SolarCity, entre outras empresas, e tem uma fortuna estimada em US$ 239 bilhões – mais de R$ 1,3 trilhão.
Musk e a conspiração da ultradireita
Ilustração: Taylor Callery |
O alerta foi dado por Pedro Costa Jr na TV GGN 20 horas. Há um conjunto preocupante de indícios de uma armação geral para o 7 de setembro e nas vésperas das eleições municipais.
Primeiro, foi a ofensiva da Folha de S. Paulo contra o Ministro Alexandre Moraes, em cima de arquivos de celular levantados no ano passado. O material foi enviado a Glenn Greenwald.
Desde que foi censurado no The Intercept, em denúncia que escrevera sobre as ligações do filho de Joe Biden na Ucrânia, Glenn aproximou-se da ultradireita norte-americana e tornou-se habitual do programa de Tucker Carlson, o principal comentarista de ultradireita do país.
Primeiro, foi a ofensiva da Folha de S. Paulo contra o Ministro Alexandre Moraes, em cima de arquivos de celular levantados no ano passado. O material foi enviado a Glenn Greenwald.
Desde que foi censurado no The Intercept, em denúncia que escrevera sobre as ligações do filho de Joe Biden na Ucrânia, Glenn aproximou-se da ultradireita norte-americana e tornou-se habitual do programa de Tucker Carlson, o principal comentarista de ultradireita do país.
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