quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Mídia mundial repercute cerco a Bolsonaro

Charge: Quinho/A verdade nua e crua
Por Altamiro Borges


A denúncia contra Jair Bolsonaro apresentada nesta terça-feira (18) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) segue repercutindo na imprensa internacional. Os principais veículos do planeta tratam o ex-presidente como um político de extrema direita, que não aceitou a derrota nas urnas e orquestrou um golpe. Alguns já dão como certa sua prisão. O “mito”, que sempre foi desprezado pela mídia mundial em função da sua mediocridade, agora é apresentado com um traste.

O jornal The New York Times, por exemplo, classificou a denúncia da PGR como “último capítulo” da cruzada do ex-presidente contra as instituições democráticas do Brasil. Afirma que ele “nunca aceitou completamente a derrota” e estimulou a invasão das sedes dos Três Poderes. Entre outros pontos, o diário ianque considera que o plano “mais obscuro envolveu o envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva”, além de mencionar a articulação do “assassinato a tiros de Alexandre de Moraes”.

Cid temeu Orcrim e pediu proteção para família

Charge: Amarildo
Por Altamiro Borges


Integrante da organização criminosa (Orcrim) e conhecedor dos seus métodos cruéis, o tenente-coronel Mauro Cid pediu proteção à sua família. Essa revelação veio à tona nesta quarta-feira (19) após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter derrubado o sigilo da sua colaboração premiada. Ela mostra que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro exigiu segurança especial aos familiares antes de fechar o acordo de deleção com a Polícia Federal e entregar os detalhes sobre os crimes praticados pelo ex-presidente.

Múcio defende golpistas e segue ministro

Milei e a fraude de criptos na Argentina

Próximos passos da denúncia contra Bolsonaro

Cid entrega podres de Michelle e Eduardo

Quem é quem na delação de Mauro Cid

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Bolsonaro é intimado e já cogita fuga

Sobre o descenso das lutas de massas

Janeiro de 2015: Greve dos metalúrgicos do ABC reverte 
800 demissões na Volks. Foto: Adonis Guerra
Por Pedro Carrano

No primeiro semestre de 2024, os dados do Dieese sobre o número de greves no período reforçam um contexto defensivo para os trabalhadores no Brasil, seja no serviço público, seja no privado.

No sentido oposto, o período entre 2004 e 2016 foi marcado por ganhos econômicos dos trabalhadores, conquistados em meio a mobilizações grevistas econômicas. Em 2012, por exemplo, 96% das unidades de negociação sindical haviam tido aumento real. O auge do número de greves se deu em 2016 e logo verificou-se uma série de ataques estruturais promovidos pelos governos de Temer e Bolsonaro.

Inflação dos alimentos: como combatê-la?

Reprodução
Por Fernanda Lima e Juliano Medeiros, no jornal Brasil de Fato:


O ano de 2024 terminou com uma disputa aberta em torno da economia brasileira. De um lado, o mercado exigindo cortes nas despesas públicas, aumento da taxa de juros e mudanças nas regras que financiam saúde e educação. De outro, o governo federal ostentando bons números na inflação, geração de empregos, consumo e crescimento econômico.

Nessa disputa, o mercado não teve atendida sua principal exigência – o fim dos piso constitucionais de saúde e educação – mas tampouco saiu de mãos abanando: a inclusão do salário-mínimo nas regras do novo arcabouço fiscal e as mudanças na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram concessões amargas, que vieram acompanhadas de medidas administrativas para aumentar a arrecadação.