quinta-feira, 8 de maio de 2025

Fraudes no INSS e o temor da mídia

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Aos fatos: desde 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, entidades ditas beneficentes vêm metendo a mão no dinheiro de aposentados e pensionistas, promovendo descontos à revelia dos segurados em seus contracheques.

Acabo de saber que a minha mãe, uma senhora de 88 anos, é uma das vítimas dessas quadrilhas, descontando, sem sua autorização, R$ 45,00 mensalmente para uma associação 171 chamada AMBEC.

Por óbvio, esses crimes só foram possíveis com a omissão, conivência, incompetência, ou corrupção mesmo, de gente da direção do INSS e da cúpula do Ministério da Previdência.

Mas, com o intuito de transformar o caso em um escândalo da envergadura de um mensalão da vida, a imprensa comercial, para acuar o governo, decidiu esconder que a ação para desbaratar o esquema partiu do próprio governo federal, através da Controladoria-Geral da União (CGU). Foi o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, quem acionou a Polícia Federal, que desencadeou, então, a operação "Sem Desconto", no fim de abril.

1º de Maio e as tarefas sindicais

Reprodução
Por João Guilherme Vargas Netto

Quando a longa curva da História encontra a acidentada linha dos assuntos políticos correntes, pode enobrecê-los ou aviltá-los.

A coincidência de ter o presidente Lula anunciado a disposição do governo em patrocinar a luta pela redução da jornada de trabalho em seu pronunciamento do 1º de Maio foi enobrecedora da proposta.

Isto porque a história do 1º de Maio é uma história das lutas dos trabalhadores pela redução da jornada e o avanço das reduções marca a trajetória das manifestações, das repressões e das vitórias nesta secular reivindicação.

Agora, está posta para o movimento sindical a oportunidade de fazer avançar a redução no Congresso Nacional que se debruça sobre a PEC 6 x 1 – eliminação dessa escala com a redução constitucional da jornada.

domingo, 4 de maio de 2025

Flávio Bolsonaro se lambuza com chocolate

Charge: Carol Cospe Fogo

Por Altamiro Borges


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também conhecido como Flávio Rachadinha, ainda segue lambuzado com sua sinistra ex-sociedade com a franquia de chocolates Kopenhagen. Nesta quinta-feira (1), o jornal Folha de S.Paulo voltou a levantar dúvidas sobre seus altos lucros na empresa, que serviram de justificativa para a compra de uma mansão de R$ 5,97 milhões em Brasília. A suspeita decorre de uma ação movida pela deputada Erika Kokay (PT-DF).

De acordo com a matéria, o filhote 01 de Jair Bolsonaro “declarou renda mensal de R$ 56,8 mil ao BRB (Banco de Brasília) para obter um financiamento de R$ 3,1 milhões na compra de uma mansão em 2021. Do total, mais da metade dos ganhos informados viria da franquia de chocolates da qual era sócio. Os números são citados nos autos de uma ação popular movida pela deputada federal Erika Kokay, que questiona a legalidade do empréstimo”.

Frei Gilson vira alvo da fúria bolsonarista

Reprodução da internet
Por Altamiro Borges


Na terça-feira passada (29), Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo – conhecido por suas posições conservadoras e sua forte presença nas redes digitais – fez os bolsonaristas surtarem de ódio. Ele recebeu a visita do padre Júlio Lancellotti, famoso por suas ideias progressistas e por seu trabalho junto aos moradores em situação de rua de São Paulo. Ambos postaram imagens do encontro bastante respeitoso, o que enlouqueceu os fanáticos de extrema direita.

“Hoje tive a alegria de receber o padre Júlio Lancellotti no convento onde moro. Ainda não nos conhecíamos pessoalmente. Foi um momento muito especial: almoçamos juntos, conversamos, rezamos e pudemos conhecer melhor o trabalho um do outro. Foi uma grande alegria receber este meu irmão no sacerdócio”, postou o primeiro. “Hoje eu visitei frei Gilson, meu irmão querido, e foi uma visita muito agradável. Aquilo que nos une é muito maior do que qualquer coisa que possa nos desunir. Estamos sempre juntos!”, registrou o segundo.

Nova plataforma conecta mídias populares

Reprodução
Por Marcela Brandes, no jornal Brasil de Fato/RS:

A partir de segunda-feira (5), uma nova ferramenta entra em cena com o objetivo de apoiar a comunicação popular no Brasil. O projeto Território Mídias Brasil (TMB), iniciativa construída em articulação com o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a Fundação Banco do Brasil, busca integrar e fortalecer 400 coletivos de mídia independente espalhados por quatro estados: Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

“É importante ressaltar que o projeto está chegando como um espaço para as mídias populares. Além de muitas outras coisas que vão acontecer, a notícia quente é que vamos estrear ao vivo na TVT na segunda-feira (5), e o melhor de tudo é que este lançamento vai ser feito diretamente por comunicadores populares que há tempos lutam pela democratização da comunicação. É um campo fértil que se abre”, conta Dad Matos, responsável pela comunicação do projeto.