terça-feira, 6 de agosto de 2024
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
Washington não pode proclamar González
Foto do site Rebelión |
A política tem sua lógica, nem sempre clara à primeira vista, notadamente em tempo de mudanças radicais.
Está em curso a mais espetacular virada desde a queda de Roma. A supremacia anglo-saxã, imposta paulatinamente desde as circunavegações e revoluções burguesas, busca sobrevida perante a arrancada, até há pouco implausível, de desafiantes poderosos.
Os sinais de hecatombe se anunciam com a exibição de instrumentos de destruição em massa, o cerco à Rússia, a concentração de arsenais em torno da China, o estimulado ressurgimento da capacidade militar da Alemanha e do Japão, a tentativa de naturalização do genocídio em Gaza, os massacres incontáveis e invisíveis de africanos, a ardilosa capacidade de manipulação de comportamentos de indivíduos, sociedades e Estados pelas novas mídias e pelos múltiplos estímulos à bestialidade neonazista.
domingo, 4 de agosto de 2024
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
Desmontando o extremismo venezuelano
Ocumare del Tuy, estado de Miranda, 01/8/24. Foto: Comunero Angel Prado |
As eleições na Venezuela têm suscitado muitas especulações e desinformação. Está em curso a guerra cognitiva e uma nova operação contra a Venezuela.
Antes de mais nada, recordemos alguns fatos antes, durante e depois do processo eleitoral de 28 de julho de 2024:
1. Antes: Edmundo Gonzalez não assina o acordo dos candidatos presidenciais para o reconhecimento dos resultados. Em junho de 2024, 10 candidatos à eleição presidencial na Venezuela assinaram um acordo para reconhecer os resultados, no qual se comprometiam com um clima de respeito, paz e participação democrática, para que na jornada eleitoral e nos dias posteriores “Não se interfira ou desconheça a vontade do povo da Venezuela com atos de violência e desestabilização que atentem contra o bem estar do país.”
Aprender com as lutas e vitórias bolivarianas
Caracas, 01/8/24 Comitês Locais de Abastecimento e Produção (CLAP), saíram às ruas em defesa da vitória de Nicolás Maduro. Foto: PSUV |
Ao derrotar eleitoralmente as forças da direita pró-imperialistas na Venezuela, os bolivarianos chavistas deram a todos os lutadores sociais do campo popular na América Latina e em todo o mundo uma das mais grandiosas lições de como travar a luta pela construção de sociedades mais dignas, justas e soberanas. Isto tudo, evidentemente, do ponto de vista das maiorias trabalhadoras.
Para confrontar e derrotar as forças alinhadas com as diretrizes do grande capital dos centros hegemônicos e de seus sócios coadjuvantes locais, os revolucionários bolivarianos sabiam que precisavam dispor não apenas de um sistema eleitoral imune à manipulação dos grandes grupos econômicos, mas também teriam de contar com um elevado nível de consciência das maiorias populares e com a edificação de sólidas estruturas de organização e luta.
Importante reunião do sindicalismo
Centrais sindicais integram a Cúpula do L20. Foto do site Rádio Peão Brasil |
Retomo meus textos das quintas-feiras depois de dias de doença, que superei.
As observações sobre o movimento sindical devem sempre sobrepor-se às dificuldades de comunicação nas redes de internet e ao permanente desconhecimento dos fatos sindicais pela mídia grande.
Porque, de fato, a vida sindical se mostra ativa como sempre é registrado pelos Arquivos Trabalho – Rádio Peão Brasil, com notícias que retratam o dia a dia dos sindicatos, dos trabalhadores e das trabalhadoras.
São campanhas salariais que têm garantido, em 90% das negociações, ganhos reais dos salários; são manifestações, como a das centrais sindicais contra os juros altos; são as divulgações regionalizadas no Paraná do importante papel das conquistas dos metalúrgicos (reajustes, PLRs, vale-mercado) na vida das cidades; são denúncias de agressões e até de assassinatos de trabalhadores.
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