terça-feira, 15 de julho de 2025

Países desenvolvidos? Manter distância deles!

Ilustração: Jeff Nour
Por Ubiratan de Paula Santos, no site Outras Palavras:

Em participação recente numa banca de uma aluna de doutorado sob minha orientação, um dos componentes da banca me escreveu um “bilhete” informando que não gostava do termo “Países Desenvolvidos”, que havia sido proferido, durante a arguição, para comparar condições de trabalho no Brasil com as do Norte Ocidental e assemelhados do Leste, como Israel, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Me chamou atenção o comentário e adicionei concordância.

No critério utilizado para ser considerado do clube dos desenvolvidos tem peso máximo o PIB per capta, o genérico desenvolvimento econômico. Com os fatores sociais, culturais, de desigualdades da renda e do patrimônio, no trato das populações migrantes (por empobrecidas pelas ações dos países imperialistas), de solidariedade, pouco ou nada considerados. O já limitado IDH entra como pinguim de geladeira.

A solidão de Braga Netto, o único líder preso

Charge: Nando Motta/247
Por Moisés Mendes, em seu blog:


São oito os líderes da tentativa de golpe enquadrados no que a Procuradoria-Geral da República chamou de núcleo crucial, quando da apresentação das denúncias. O único preso desse núcleo é o general Walter Souza Braga Netto.

Todos os outros sete estão soltos: o líder deles, Jair Bolsonaro, mais Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Alexandre Ramagem. Braga Netto completou nessa segunda-feira sete meses de prisão preventiva, desde que foi buscado em casa, no Rio, no dia 14 de dezembro, pela Polícia Federal.

Chegaram a prever, a partir de recados enviados pelos militares a Alexandre de Moraes, que o general ficaria preso alguns dias. Está num lugar confortável, na Vila Militar do Rio, mas continua preso.

A tarifa mais pesada é a tarifa da História

Charge: Kamensky/Cartoon Movement
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Donald Trump resolveu retroceder na sua política em relação à Ucrânia.

Pouco antes das eleições, prometeu acabar a guerra em um dia. Chegou até a pressionar Zelensky, na própria Casa Branca, em termos bastante rudes.

Depois, estendeu o prazo em algumas semanas. Sem solução.

O problema essencial, nessa questão, é que o governo de Zelensky e o próprio Ocidente, principalmente a Europa, não aceitam o fato de que a guerra já está perdida para a Ucrânia. Esse país simplesmente não tem como repor suas perdas de militares, na “guerra de atrito” com a Rússia.

Contudo, nem Kiev, nem a Otan, aceitam as condições da Rússia para a paz, as quais incluem as perdas territoriais dos 4 locais já conquistados por Moscou, o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia e a neutralidade da Ucrânia.

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segunda-feira, 14 de julho de 2025

Os três pilares da sustentação imperialista

Foto: Isabela Castilho|BRICS Brasil
Por Jair de Souza

Após a conclusão do mais recente encontro de cúpula dos países dos Brics, o presidente estadunidense, Donald Trump, se mostrou indignado em relação com as tendências predominantes entre os integrantes deste bloco de aliança econômica e vituperou várias ameaças aos que persistam trilhando a pauta traçada por essa nova força emergente.

Por sua maneira histriônica e nada diplomática de se expressar, muita gente tende a considerar que Trump não passa de um fanfarrão, que nem sequer sabe do que fala. No entanto, em profunda discrepância com aqueles que assim pensam, creio que ele conhece muitíssimo bem a realidade que o circunda, e tem plena consciência das reais dificuldades enfrentadas pelos Estados Unidos nos dias de hoje, em seus intentos de manter-se como a potência hegemônica a nível global.

Porque o Brasil entrou na mira de Trump

Charge: Fred Ozanan
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:

Steve Bannon está de volta. O grande ideólogo inicial de Donald Trump foi provisoriamente ofuscado por Elon Musk e, agora, volta à cena.

Todo o esquema Trump move-se apenas por dinheiro. Não interessava a Elon Musk envolver-se em quizilas com países, para não prejudicar seus negócios com parceiros comerciais. Trump o manteve como conselheiro devido aos polpudos financiamentos de campanha recebidos. E, provavelmente, à sua capacidade de trabalhar os grandes bancos de dados públicos e montar modelos de negócios em cima deles.

Como já descrevi em artigos anteriores, o modelo de projeção de poder dos Estados Unidos foi remodelado. Antes, era pelo poder das armas e do dólar. Depois, trocaram as alianças militares por pactos com o sistema Judicial. Surgem daí a Operação Lava Jato Brasil, Coréia, França, a operação contra a FIFA, na qual agentes norte-americanos prenderam dirigentes da FIFA em pleno território suiço.

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