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| Ilustração: Jeff Nour |
Em participação recente numa banca de uma aluna de doutorado sob minha orientação, um dos componentes da banca me escreveu um “bilhete” informando que não gostava do termo “Países Desenvolvidos”, que havia sido proferido, durante a arguição, para comparar condições de trabalho no Brasil com as do Norte Ocidental e assemelhados do Leste, como Israel, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Me chamou atenção o comentário e adicionei concordância.
No critério utilizado para ser considerado do clube dos desenvolvidos tem peso máximo o PIB per capta, o genérico desenvolvimento econômico. Com os fatores sociais, culturais, de desigualdades da renda e do patrimônio, no trato das populações migrantes (por empobrecidas pelas ações dos países imperialistas), de solidariedade, pouco ou nada considerados. O já limitado IDH entra como pinguim de geladeira.




