Por Altamiro Borges
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, estimulada pela ruidosa oposição de direita para atormentar o governo Lula, começa a ter alguns efeitos colaterais, atingindo famosos bolsonaristas. Na semana passada, uma das vítimas foi a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra no covil fascista de Jair Bolsonaro. Surgiram evidências de que uma empresa de cannabis do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o famoso “Careca do INSS”, pagou R$ 500 mil ao advogado Manoel Arruda (União Brasil-DF), primeiro suplente da estridente parlamentar.
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Chico Buarque processa o caluniador Ratinho
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| Foto: Mídia Ninja |
O cantor e compositor Chico Buarque resolveu encarar o caluniador Carlos Roberto Massa, vulgo Ratinho, apresentador do SBT e dono da Rede Massa de Rádio e TV. Em programa na rádio Massa FM, em 15 de setembro, o famoso bolsonarista insinuou que o renomado artista é favorecido pela Lei Rouanet em função das suas posições políticas. “Rico de esquerda é fácil. Chico Buarque ser de esquerda é fácil. Bebe champanhe, come caviar. O Caetano Veloso ser de esquerda é fácil, come caviar, mora no Rio de Janeiro, pega dinheiro da Lei Rouanet, aí é fácil”, obrou o farsante.
Extremismo de Rubio tem limite
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| Marco Rubio. Foto: Greg Nash/The Hill |
De Eduardo Bolsonaro ao mais insignificante lacaio da extrema direita, os que tentam tolamente depreciar a conversa telefônica de segunda-feira, 6/10, entre o presidente Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apelam para um mesmo argumento: a indicação de Marco Rubio como interlocutor nas negociações com o Brasil será uma pedra no caminho da reaproximação bilateral.
Eduardo Bolsonaro chegou a falar que Trump fez um 'golaço' com a indicação. Golaço foi ele e o bolsonarismo que sofreram. Todo o esforço dele e de seu comparsa Paulo Figueiredo virou pó.
Durante a crise Rubio foi mesmo muito hostil ao Brasil, e suas agressões, de cunho fortemente ideológico, estão documentadas por suas várias postagens em que ele ataca a caça às bruxas, a perseguição a Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, sempre tratado como censor, perseguidor e inimigo da liberdade de expressão.
O cansaço da guerra na Ucrânia
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| Foto: Sergei Bobylev/Sputnik |
Finalmente, parece que chegaremos a um cessar-fogo no grande inferno em que se tornou Gaza.
A pressão internacional e estadunidense sobre o governo de extrema-direita de Netanyahu parece estar surtindo algum efeito.
Até mesmo países da Europa, que antes apoiavam incondicionalmente o massacre que a extrema-direita israelense promove em Gaza, agora passaram a reconhecer o Estado palestino e demandam o fim daquilo que a Corte Internacional de Justiça e o Tribunal Penal Internacional caracterizam como genocídio.
Entretanto, o empenho louvável pela paz em Gaza deveria se estender também à Ucrânia.
A Europa, em especial, tem de abandonar sua postura belicista e sua paranoia russofóbica, e apoiar um processo de paz que crie um equilíbrio geopolítico na Eurásia.
Um novo conceito geopolítico
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| Reprodução |
O propósito deste artigo é introduzir e definir cientificamente um novo conceito de geopolítica nacional – a turma do visto permanente. Trata-se de um agrupamento de patriotas, de tamanho razoável, cuja preocupação primordial e avassaladora é garantir para si, para sua família e para sua descendência o direito de ingressar livremente no território dos Estados Unidos da América.
Como se sabe, o governo Trump vem impondo algumas restrições, negando vistos de entrada e até cancelando vistos existentes. Um ministro do Supremo Tribunal Federal, o imprudente Alexandre de Moraes, encabeça uma lista de brasileiros que vêm sendo alvos da suspensão de vistos e outras represálias. A lista tende a aumentar. Para fugir desses riscos, a galera do visto permanente está disposta a tudo. Não só evita a todo custo dizer algo que possa desagradar os irmãos do Norte, como se dispõe a dizer tudo, ou quase tudo, que possa encontrar alguma acolhida.
A Palestina será livre
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| Ilustração: Jalal Pirmarzabad/Iran Cartoon |
Israel leva mais de um ano bombardeando Gaza, Palestina. Um genocídio à céu aberto. O que era uma cidade linda e pujante à beira mar agora é só escombro. Pouca coisa resta em pé. Dos dois milhões de moradores, praticamente a metade foi dizimada. Mortos, mutilados, desaparecidos somam mais de 700 mil pessoas. Milhares de crianças assassinadas, hospitais bombardeados, médicos fuzilados, jornalistas assassinados, escolas e creches explodidas. A fome sendo usada como arma, com Israel impedindo a distribuição dos alimentos que chegam de todo mundo. Tudo isso sendo praticado sob os olhos do mundo, transmitido via internet, disponível nas telas dos celulares.
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
domingo, 5 de outubro de 2025
sábado, 4 de outubro de 2025
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