quarta-feira, 5 de novembro de 2025
terça-feira, 4 de novembro de 2025
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
Nojo: a chacina instrumentalizada
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| Charge: Aroeira/247 |
No primeiro dia de seu segundo mandato (20 de janeiro de 2025), Trump emitiu a Executive Order (Decreto Executivo) 14157, que “designa cartéis e outras organizações como organizações terroristas estrangeiras e terroristas globais especialmente designados.”
Segundo essa Executive Order, os cartéis têm se engajado em uma campanha de violência e terror em todo o Hemisfério Ocidental, que não apenas desestabilizou países de grande importância para nossos interesses nacionais, mas também inundou os Estados Unidos com drogas letais, criminosos violentos e gangues cruéis. Os cartéis controlam, por meio de uma campanha de assassinatos, terror, estupro e força bruta, quase todo o tráfico ilegal que atravessa a fronteira sul dos Estados Unidos. Em certas partes do México, eles funcionam como entidades quase governamentais, controlando praticamente todos os aspectos da sociedade. As atividades dos cartéis ameaçam a segurança do povo americano, a segurança dos Estados Unidos e a estabilidade da ordem internacional no Hemisfério Ocidental. Suas atividades, proximidade e incursões em território americano representam um risco inaceitável à segurança nacional dos Estados Unidos.
As forças populares e o combate ao tráfico
Por Jair de Souza
Além da tristeza e indignação diante da mais abominável chacina executada em nosso país nos últimos tempos, também estou estarrecido com a maneira como esse crime tão monstruoso vem sendo tratado por certas pessoas que dizem combater o tráfico de drogas. Fico imaginando qual teria sido a reação geral se comandos policiais tivessem invadido a zona financeira da Av. Faria Lima, em São Paulo, e deixassem estendidos pelo chão 130 corpos daqueles que por ali estavam no momento.
Com a hipocrisia que é parte de sua razão de ser, os bolsonaristas estão celebrando euforicamente o extermínio de mais de 130 seres humanos em uma das comunidades carentes do Rio de Janeiro. Houve até deputado desse grupo político que subiu à tribuna para pedir uma salva de palmas por essas mortes, com o desejo de que chegassem a pelo menos duzentas.
Além da tristeza e indignação diante da mais abominável chacina executada em nosso país nos últimos tempos, também estou estarrecido com a maneira como esse crime tão monstruoso vem sendo tratado por certas pessoas que dizem combater o tráfico de drogas. Fico imaginando qual teria sido a reação geral se comandos policiais tivessem invadido a zona financeira da Av. Faria Lima, em São Paulo, e deixassem estendidos pelo chão 130 corpos daqueles que por ali estavam no momento.
Com a hipocrisia que é parte de sua razão de ser, os bolsonaristas estão celebrando euforicamente o extermínio de mais de 130 seres humanos em uma das comunidades carentes do Rio de Janeiro. Houve até deputado desse grupo político que subiu à tribuna para pedir uma salva de palmas por essas mortes, com o desejo de que chegassem a pelo menos duzentas.
Dependente e ocupado, o Brasil resiste
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| Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil |
“Onde o poder público descuidou da integridade física dos mais pobres, o regime democrático não passa de uma fachada de papelão esburacada por tiros, chamuscada por pólvora queimada e borrifada de sangue.” - Eugênio Bucci, O Estado de SP, 30/10/2025
Nascemos como mera feitoria, ponto de apoio para naus sedentas de água, remanso de piratas e aventureiros. Na Colônia, sem povo, nosso destino foi traçado como economia primário-exportadora fundada na escravidão de negros e indígenas, a serviço das demandas do consumo europeu, via Lisboa - a metrópole decadente, salvando-se como entreposto de nosso comércio: pau-brasil, açúcar, minérios, algodão, carne, café... - que exportávamos, e de entrada do que necessitávamos, que era quase tudo.
domingo, 2 de novembro de 2025
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