sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Dudu Bananinha vira réu por coação da Justiça

Charge: Nando Motta/247
Por Altamiro Borges


O deputado-fujão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), vulgo Dudu Bananinha, vive o seu inferno astral no autoexílio nos Estados Unidos. Abatido e transtornado, ele corre o sério risco de surtar ou infartar. Após se isolar ao brigar com todos os governadores “bostas” de extrema-direita e de ser traído pelo “imperador” Donald Trump, que resolveu reduzir o tarifaço contra o Brasil, o filhote 03 de Jair Bolsonaro acaba de virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em sessão virtual realizada nesta sexta-feira (14), a Primeira Turma do STF formou maioria para torná-lo réu pelo crime de tentativa de coação da Justiça a partir de sua ação nos EUA contra o Brasil com o objetivo de interferir no julgamento do seu pai-condenado. Segundo a denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e agora aceita pelo STF, a conspiração no exterior configura “crime de coação no curso do processo”.

Três desafios da luta dos trabalhadores (4)

Por Altamiro Borges


Todos esses avanços, porém, ainda são insuficientes diante das crônicas injustiças do Brasil e geram frustração na sociedade – conforme atestam pesquisas sobre a aprovação do atual governo. O golpe de 2016, a ascensão do neofascismo, o desmonte neoliberal e a pandemia da Covid, entre outras regressões, agravaram as contradições sociais no país e as mudanças em curso não garantem uma sensação de bem-estar à população.

Persistem as amarras que impedem um desenvolvimento econômico mais consistente com maior justiça social. A política de juros pornográficos do Banco Central “independente”, com a segunda maior taxa do mundo, inibe o crédito e o consumo, trava a produção e prejudica a geração de empregos de melhor qualidade e o aumento da renda.

Derrotar o fascismo e avançar nas mudanças (3)

Charge: Quinho
Por Altamiro Borges


Após um sombrio período de trevas, o cenário atual no Brasil é mais favorável à luta dos trabalhadores. O impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, foi um duro golpe do capital contra o trabalho, que permitiu a imposição da “deforma” trabalhista, do famigerado Teto de Gastos e de vários outros retrocessos.

O golpe abriu caminho para a ascensão do neofascismo no país, com a chegada ao poder de Jair Bolsonaro, em 2019. Seu governo foi culpado pela morte de milhares de brasileiros na pandemia da Covid, fez o desemprego crescer e a renda cair, destruiu programas sociais, impôs a “deforma” da Previdência, entre outros crimes.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Resistências e contratendências no mundo (2)

Charge: Latuff/Brasil de Fato
Por Altamiro Borges

Diante de tantos fatores negativos – crise econômica, guerras sanguinárias, crescimento de forças fascistas e agressividade imperialista –, a humanidade resiste. Surgem contratendências a essa onda destrutiva e regressiva.

Um dos principais polos se dá com o fortalecimento do Brics, que realizou sua 17ª Cúpula no Rio de Janeiro, em julho último. Fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em junho de 2009, ele foi ampliado no ano passado com a adesão do Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã e atualmente representa 39% do PIB global e 49% da população do planeta.

A luta dos trabalhadores num mundo em ebulição

Charge: David García Vivancos/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


O mundo passa por um período de incertezas, tensões e retrocessos, fenômenos que afetam diretamente a vida e as lutas dos trabalhadores. O capitalismo atravessa uma crise prolongada e sistêmica, e o capital joga todo seu ônus nas costas dos explorados, com mais desemprego, menos salários e precarização do trabalho.

A crise também acirra as contradições entre as nações, gerando guerras e conflitos – com gastos cada vez maiores em armas e milhares de mortos. Os EUA, como um império decadente, tornam-se ainda mais agressivos, promovendo tarifaços e ameaçando os povos do mundo inteiro.

Esse cenário sombrio serve de base para o crescimento de partidos neofascistas em vários países. A extrema direita se aproveita do caos econômico e do descrédito das instituições para disseminar ódio, preconceitos e violência.

Venezuela e os "momentos baixos" dos EUA

Actualidad RT
Por Marcelo Zero, no site Viomundo

O porta-aviões Gerald Ford já chegou ao Caribe e fincou âncora perto da Venezuela.

Isso não significa, necessariamente, que haverá uma invasão terrestre naquele país. Essa seria uma ação muito arriscada. A Venezuela tem forças armadas razoavelmente equipadas e um número de soldados expressivo, mais de 150 mil.

Os EUA, até agora, reuniram cerca de 10 mil homens, na área. Isso é claramente insuficiente para uma ocupação terrestre plena.

Mas o grupo de ataque liderado pelo Gerald Ford é mais do que suficiente para promover ações estratégicas destinadas a desestabilizar o governo Maduro.

Para enxergar a guerra que nos massacra

John Pilger
Por Jair de Souza

Estamos quase chegando ao segundo aniversário da partida eterna de um dos mais respeitáveis jornalistas de todos os tempos. Alguém que, além de sua destacada competência, se caracterizou sempre por seu compromisso com as lutas por respeito e liberdade dos povos do mundo.

O britânico-australiano John Pilger nos deixou fisicamente em 30/12/2023. E faço questão de ressaltar o fisicamente, uma vez que os ensinamentos que ele nos legou durante o lapso de sua vida permanecerão eternamente conosco e com as gerações que nos substituirão.

Ele é um exemplo indiscutível de como o jornalismo pode ser desempenhado com grande dignidade e espírito de justiça. Assim, em sua gloriosa carreira profissional, ele sempre soube colocar a busca da verdade e a defesa da justiça em primeiro lugar. Em sua concepção, o jornalismo deveria ser um instrumento para ajudar aos povos do mundo a conquistarem sua independência e dignidade, e nunca para facilitar sua subjugação por potências dominadoras.

Epstein põe Trump no centro do escândalo

Toffoli e Mendonça batem boca no STF

Derrite recua, mas deixa armadilhas em PL

terça-feira, 11 de novembro de 2025

A jogada do Hugo Motta com Tarcísio

Charge: Fernandes/Construir Resistência
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Hugo Motta bancou a designação de Guilherme Derrite/PP para relatar o Projeto de Lei Antifacção, uma iniciativa do governo federal.

Este pupilo de Eduardo Cunha e Arthur Lira que aplica Gumex no cabelo para parecer-se um “adulto político” afirmou que indicar relatores de projetos é uma prerrogativa do presidente da Câmara, e que, enquanto tal, ele “escolhe quem quiser”.

A coreografia da escolha de Derrite deixa claro que foi um jogo armado entre o presidente da Câmara e o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas, o mais cotado para representar o bloco de direita e extrema-direita na próxima eleição presidencial.

A oposição extremista tenta sair do deserto político criado pela pauta monotemática da anistia e se agarra na exploração demagógica e sensacionalista do combate ao crime como estratégia eleitoral para 2026.

Trump, Derrite e retórica do narcoterrorismo

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Um novo fantasma ronda o mundo: o fantasma do combate ao narcoterrorismo, pretexto do trumpismo e da extrema direita para a invasão militar de outros países, com ataques à soberania, à democracia e à atuação das forças progressistas.

Em seu discurso na Celac, no domingo, o presidente Lula foi direto ao ponto: “Velhas manobras retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais”.

O que está sendo reciclado é o mantra da Guerra Fria, de combate ao perigo comunista, agora trocado pelo combate ao “narcoterrorismo”.

O fantasma reciclado está assombrando as forças governistas no Congresso, onde um projeto enviado pelo presidente Lula para endurecer o combate às organizações criminosas foi capturado pela extrema direita.

Presidenta do STM rechaça milico misógino

Derrite quer PF longe do crime organizado

Reforma Administrativa: Não à PEC-38!

Por que Derrite quer engessar a PF?

Mundo do trabalho e a plataformização