segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A mídia e as lições da campanha eleitoral

Reproduzo artigo do professor Venício A. de Lima, publicado na edição de dezembro da revista Teoria e Debate:

Entre as várias lições que emergiram ou se confirmaram no processo eleitoral de 2010, algumas merecem registro especial. Em relação à grande mídia: (1) sua indisfarçável partidarização; (2) a perda de boa parte do poder de formação de opinião que já desfrutou; e (3) o fato de que técnicas e ferramentas eficientes de comunicação podem ser disparadas de espaços externos - sobretudo da internet - e, só depois, por ela apropriadas. Por outro lado, ficou clara (4) a utilização no Brasil de estratégias da “direita internacional já testadas em outros países, desde os EUA.

Berlusconi e a manipulação da justiça

Reproduzo artigo de Dalmo de Abreu Dallari, publicado no Observatório da Imprensa:

Uma decisão recente da Corte Constitucional da Itália deixa evidente que o sistema judiciário italiano é fortemente manipulado por fatores políticos, a ponto de se criarem obstáculos legais para impedir, escancaradamente, que havendo altos interesses políticos envolvidos se obtenha uma decisão judicial justa. Jogando-se com formalidades legais e mantendo-se uma aparência de normalidade democrática fabricam-se inocentes, como também, se houver interesse, serão fabricados culpados.

Mercado publicitário trava regulamentação

Reproduzo artigo de Pedro Caribé, publicado no Observatório do Direito à Comunicação:

No debate para reforma do marco reglatório o ex-Ministro Franklin Martins enfatizou que o faturamento da radiodifusão é ínfimo em relação as telecomunicações. Porém na Era Lula o mercado publicitário, principal fonte financeira das emissoras de televisão no Brasil, continuou ávido e capaz de evitar qualquer regulamentação na área, quanto mais qualquer alteração na legislação.

Minicom prepara mudanças na radiodifusão

Reproduzo artigo de Samuel Possebon, publicado no sítio Tela Viva:

Uma declaração do ministro das Comunicações Paulo Bernardo à TV Brasil, na semana passada, reforçada por uma nota no jornal Folha de S. Paulo desta semana estão deixando emissoras de rádio e televisão de cabelo em pé. Ao programa “3 a 1” da TV Brasil, Paulo Bernardo declarou o seguinte, ao responder sobre as providências que o Minicom deveria tomar para combater a existência de “laranjas” no controle de emissoras de TV:

EUA: A direita pede passagem

Reproduzo artigo de Igor Ojeda, publicado no jornal Brasil de Fato:

Em novembro de 2008, vencia a esperança. De novo. Não só nos Estados Unidos, mas no mundo todo, a eleição do primeiro negro para a presidência do país foi celebrada com entusiasmo. Entre os setores mais progressistas, a ascensão de Barack Obama era um sinal de que a maior potência mundial dava um passinho (por menor que fosse) para a esquerda e que sua futura gestão apresentaria políticas mais humanas, tanto interna quanto externamente.

A integração da América do Sul

Reproduzo artigo do professor Theotonio dos Santos, publicado no sítio Carta Maior:

Nos últimos anos vem se enraizando no país uma enorme procura de cursos de relações internacionais que têm condições de realizar uma rigorosa seleção de seus alunos, em geral de boa qualidade intelectual, conhecimento de línguas e bons conhecimentos gerais. O interesse demonstrado por estes estudantes pela atual política exterior do Brasil vem motivando a criação de disciplinas sobre a integração da América do Sul. No semestre passado tive a oportunidade de realizar um curso sobre a integração regional no curso de relações internacionais da UFF, com o apoio do doutorando Sérgio Sant´Ánna.