Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O discurso de Aécio Neves na convenção que formalizou sua candidatura e o clima geral do evento revelam um interessante processo político.
A direita está radicalizando o processo eleitoral como não se via desde a eleição de Fernando Collor, em 1989.
Aécio parece estar se esmerando em repetir a gestual e a retórica daqueles tempos de “não me deixem só”…
A história, entretanto, apenas finge que se repete, porque rios carregam a mesma água mas não correm por terrenos iguais.
O radicalismo depende de crises profundas para ser bem sucedido.
O que, exceto na histeria jornalística, não parece ser o caso do Brasil neste momento e, nos próximos meses, parecerá ainda menos.
Dependem também de não existirem posições entre o sim absoluto e o não total.
Eduardo Campos, pelas posições odiosas em relação que assumiu em relação ao governo do qual, até ontem, fazia parte e, ainda, pelo evidente artificialismo de sua aliança com Marina Silva, escolheu não ser um caminho alternativo. O esvaziamento evidente de sua candidatura, que nenhuma pesquisa manipulada conseguirá esconder, mostra isso.
Os tucanos, entretanto, parecem ter aberto mão de se abrir ao centro.
Parecem, ao contrário, ter conseguido o paradoxal.
Deixar de ter Serra como candidato para praticar uma campanha mais odiosa e feroz.
Para falar em linguagem futebolística, nestes dias de Copa, o PSDB apela para o chutão contra um adversário que, como é evidente no caso do PT que tem a retranca do governo e um craque capaz de jogar sozinho no ataque, o Lula. Mas que perdeu o meio-campo, a capacidade de articular e ter uma linha intermediária que defenda e ataque.
Aécio Neves vai para as urnas vestido de radical.
O que o leva mais perto do que seria Serra.
E a muito longe do que o levou o neto de Tancredo ser um político eleitoralmente bem sucedido até aqui.
O discurso de Aécio Neves na convenção que formalizou sua candidatura e o clima geral do evento revelam um interessante processo político.
A direita está radicalizando o processo eleitoral como não se via desde a eleição de Fernando Collor, em 1989.
Aécio parece estar se esmerando em repetir a gestual e a retórica daqueles tempos de “não me deixem só”…
A história, entretanto, apenas finge que se repete, porque rios carregam a mesma água mas não correm por terrenos iguais.
O radicalismo depende de crises profundas para ser bem sucedido.
O que, exceto na histeria jornalística, não parece ser o caso do Brasil neste momento e, nos próximos meses, parecerá ainda menos.
Dependem também de não existirem posições entre o sim absoluto e o não total.
Eduardo Campos, pelas posições odiosas em relação que assumiu em relação ao governo do qual, até ontem, fazia parte e, ainda, pelo evidente artificialismo de sua aliança com Marina Silva, escolheu não ser um caminho alternativo. O esvaziamento evidente de sua candidatura, que nenhuma pesquisa manipulada conseguirá esconder, mostra isso.
Os tucanos, entretanto, parecem ter aberto mão de se abrir ao centro.
Parecem, ao contrário, ter conseguido o paradoxal.
Deixar de ter Serra como candidato para praticar uma campanha mais odiosa e feroz.
Para falar em linguagem futebolística, nestes dias de Copa, o PSDB apela para o chutão contra um adversário que, como é evidente no caso do PT que tem a retranca do governo e um craque capaz de jogar sozinho no ataque, o Lula. Mas que perdeu o meio-campo, a capacidade de articular e ter uma linha intermediária que defenda e ataque.
Aécio Neves vai para as urnas vestido de radical.
O que o leva mais perto do que seria Serra.
E a muito longe do que o levou o neto de Tancredo ser um político eleitoralmente bem sucedido até aqui.
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